quinta-feira, 9 de agosto de 2018

As Evidências do Criador e a fé na exceção

Jacobb Gonik, ex-ateu e hoje uma espécie de deísta, ou seja, não cristão ou adepto de nenhuma religião, defende firmemente a existência de Deus, utilizando, segundo ele mesmo, unicamente a lógica. O papel do DNA em nossas células, a teoria da relatividade de Einstein, a mecânica quântica e as leis de ação-reação, causa-efeito, entropia e,pasmem, a própria teoria da evolução de Darwin, segundo ele, são provas da existência de Deus. Ele relata, de maneira interessante, como ele abandonou o ateísmo e passou a defender a existência de Deus:

Os astrônomos dizem que o universo contém sextiliões de estrelas – o nosso sol é uma delas – separadas por sextiliões de quilômetros. Um sextilião é representado pelo algarismo 1 seguido por 21 zeros, número este tão grande que até dificulta a nossa compreensão.

Próxima Centauri, a estrela mais próxima do sol, fica “somente” à espantosa distância de 40 trilhões de quilômetros, pertíssimo em termos astronômicos, mas um moderno foguete levaria milhares de anos para ir da terra a Centauri.

No outro extremo, dentro do nosso corpo, a distância entre dois átomos é um bilhão de vezes menor do que um metro. Além disso, os átomos contidos numa pequena moeda contém mais energia armazenada do que numa bomba de hidrogênio.

Existe um mundo absurdamente grande e um mundo atômico absurdamente pequeno, mas poderoso. Até parece que nós, seres humanos, nos situamos bem no meio do caminho entre os dois.

Essas dimensões gigantescas e minúsculas me deixam maravilhado. Não consigo conceber o universo como sendo o resultado do nada e que, de repente, simplesmente aconteceu.

A maioria dos cientistas também odeia o nada; mas, como também rejeita a ideia de Deus, acha melhor acreditar que o universo sempre existiu e que, portanto, nunca precisou de um criador.

Quando afirmei a um amigo, Professor de Física, que tudo na natureza tem obrigatoriamente um Agente Causador, ele discordou.

“Como Não?” questionei.

Sua resposta foi curiosa:

“É verdade que jamais vimos um incidente ou objeto na natureza sem um ou mais agentes causadores, sem pelo menos um ‘pai’. No entanto, quem pode garantir que nunca encontraremos uma exceção? A ciência ainda precisa de uma prova matemática de que todo fenômeno tem um ‘pai’! Até lá, a lei de causa e efeito, apesar de provável, não deve ser considerada verdadeira” (GONIK, 2007, p. 8,9 – grifos do autor).

Como um ateu pode considerar que algo “provável” não deve ser considerado verdadeiro? Esse é um verdadeiro exemplo de fé na “exceção” não encontrada.

By Walson Sales.

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