domingo, 21 de outubro de 2018

Qual a relação entre Islã e a violência? (Pt. 03)


Parte da dissertação feita por Abdul Saleeb, um ex-muçulmano convertido ao cristianismo.

Apesar de todos esses exemplos da violência islâmica, ouvimos de várias fontes que o islamismo é uma religião de paz e de amor. Na semana seguinte aos acontecimentos de 11 de setembro, por exemplo, a revista Times trazia na capa uma foto de Osama Bin Laden. Havia também um artigo de Karen Armstrong intitulado “A verdadeira face pacífica do islamismo”. Naquela mesma semana a revista Newsweek trazia um artigo intitulado “Uma fé pacífica, uns poucos fanáticos”. O autor escreveu: “Islamismo: até mesmo o som desta bela palavra árabe, que significa ‘resignação’, transmite a promessa de paz, justiça e harmonia para aqueles que fazem a vontade de Deus”.

O presidente norte-americano também afirmou que o islamismo é uma religião de paz e uma religião de amor. Algumas pessoas dizem que os muçulmanos violentos são para o mundo o que a Ku Klux Klan é para a sociedade cristã. Recentemente alguém declarou que Osama Bin Laden é, para o islamismo, o que Timothy McVeigh foi para o cristianismo. Essas analogias são absolutamente falsas. Bin Laden pode citar versículos do Alcorão e as tradições de Maomé para justificar seus atos. McVeigh não pode citar versículos da Bíblia nem referir-se a Jesus para justificar os seus. Quando a Ku Klux Klan comete um ato de violência racial, afronta os ensinamentos de Jesus Cristo. Aquelas falsas analogias e caracterizações estão sendo usadas pela mídia ocidental, por políticos e intelectuais.

Após os ataques de 11 de setembro, o Conselho Muçulmano de Detroit emitiu uma declaração dizendo que os terroristas muçulmanos e geral são malformados e fanáticos mal orientados, que estão interpretando erroneamente os textos islâmicos. Contudo, terroristas podem de fato fazer usos de muitos textos bíblicos do Alcorão para dar legitimidade aos seus atos de violência, terror e perseguição. Embora os terroristas muçulmanos possam ser poucos em número – considerando que há aproximadamente um bilhão e duzentos milhões de muçulmanos no mundo – eles representam um problema muito sério que devemos tratar.

(O Outro Lado do Islã. R.C Sproul e Abdull Saleeb)

Por Rafael Felix.

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