terça-feira, 23 de outubro de 2018

Qual a relação entre Islã e a violência? (Pt. 09)

Parte da dissertação feita por Abdul Saleeb, um ex-muçulmano convertido ao cristianismo.

Maomé iniciou seu ministério profético quando tinha 40 anos de idade, em 610 d.C.; quando acreditou ter começado a receber revelações de Alá. Nos primeiros treze anos, foi basicamente um pregador na cidade de Meca. Ele pregou mensagens sobre a unidade de Alá, o dia do Julgamento, o cuidado com as viúvas e os órfãos e outros temas religiosos. Sua mensagem geralmente era rejeitada pela sociedade pagã. Nos últimos dez anos de sua vida, foi convidado para ir a Medina. Foi então, que começou a fazer usos da violência, e os islamismo se tornou altamente politico ao iniciar guerra contra os seus inimigos. Quando Maomé chegou pela primeira vez a Medina, encontrou tribos judias vivendo nos subúrbios. A seguir, uma parte da constituição que ele escreveu para a cidade: “Um fiel não deve matar um fiel por um incrédulo, nem deve auxiliar um incrédulo contra um fiel [...] os fiéis são amigos uns dos outros de modo a excluir os intrusos [...] Os fiéis devem vingar o sangue uns dos outros, que foi derramado enquanto caminhavam com Deus”.

Por que é tão difícil para os Estados Unidos encontrar aliados muçulmanos para uma coalisão que luta no Afeganistão? Porque Maomé disse: “Os fiéis nunca devem se juntar aos incrédulos contra outro fiel”. Por que os sauditas e outros muçulmanos estão irritados com o fato de o exército dos Estados Unidos estar na Arábia Saudita? Porque pessoas infiéis estão na sua terra. Fiéis e incrédulos não devem ser aliados.

Maomé ordenou e dirigiu uma série de assassinatos orquestrados contra pessoas que se opunham a ele. O primeiro que ele assassinou foi um ancião judeus. Vejamos a narrativa deste fato na biografia de Maomé, escrita por Ishaq: “O apostolo disse [...] ‘Quem me livrará de Ibdnul Ashraf? E então um de seus seguidores se ofereceu: ‘Eu cuidarei dele para vós, ó apostolo de Deus. Eu o matarei’. O profeta então lhe deu sua benção. Depois o seguidor foi ter com Maomé e disse que, para matar tal homem teria que mentir para ele. Maomé respondeu que a mentira não seria problema, contanto que o inimigo fosse morto. Esse seguidor e alguns outros muçulmanos visitaram o homem, atraíram-no para fora de sua casa, atacaram-no e o mataram com suas adagas e espadas. E então, comunicaram ao profeta que haviam matado o inimigo de Deus”. O autor conclui esse episódio, escrevendo: “Nosso ataque sobre o inimigo de Deus causou terror entre os judeus, e não havia um judeu em Medina que não temesse por sua vida”.

(O Outro Lado do Islã. R.C. Sproul e Abdul Saleeb)

Por Rafael Felix.

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