sexta-feira, 29 de março de 2019

A NATUREZA TEANTRÓPICA DE CRISTO (PARTE X) Evidência de que Jesus possuía atributos de divindade.

Segundo Mcdowell e Stewart:

“Buda não reivindicou ser Deus; Moisés nunca disse ser Jeová; Maomé não se identificou como Alá; e em nenhum lugar encontramos Zoroastro reivindicando ser Ahura Mazda. Mas Jesus, o carpinteiro de Nazaré, disse que quem visse a Ele (Jesus) via o Pai (João 14.9)”. É isso que faz Jesus diferente, sua plena divindade. Nas demais religiões o que importa são os ensinos e não o mestre. No cristianismo o centro de tudo é a pessoa de Jesus Cristo. Jesus encaixa-se perfeitamente nos atributos divinos descritos pelas Sagradas Escrituras:

– Onisciência: João 16.30 – “Agora sabemos que sabes tudo, e não precisas de que alguém te interrogue. Por isso cremos que saíste de Deus”. Ou seja, Jesus como Deus Filho, sabe de todas as coisas.

– Onipresença: Mateus 28.20 – “Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”. Mateus 18.20 – “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles”. Jesus é Deus, e está presente em todos os lugares

– Onipotência: Mateus 28.18 – “É me dado todo o poder no céu e na terra”. Todo poder pertence a Deus. Jesus tem todo poder.

– Imutabilidade: Hebreus 13.8 – “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente”. Jesus não muda, pois Deus não muda. Não há Nele mudança ou sombra de variação.

Declarações Indiretas
Muitas são as declarações indiretas quanto à divindade de Jesus, mas quero registrar aqui apenas o que julgo mais evidente, em termos indiretos: a adoração.
Deus é muito claro ao afirmar que apenas Ele é digno de adoração, proibindo a adoração a qualquer coisa ou pessoa que não seja Deus (Êx 20.1-4; Dt 5.6-9; At 14.15; Ap 22.8,9). Mas Jesus aceitou ser adorado e a adoração que Ele recebeu e aceitou se deu, por exemplo, nas seguintes ocasiões:
– Mateus 8.2: “E, eis que veio um leproso, e o adorou”. Um leproso que foi curado por Jesus o adorou.
– Mateus 9.18: “Eis que chegou um chefe, e o adorou”. Um dirigente da sinagoga.
– Mateus 14.33: “Então aproximaram-se os que estavam no barco, e adoraram-no”. Os discípulos na tempestade.
– Mateus 15.25: “Então chegou ela, e adorou-o”. A mulher Cananéia.
– Mateus 20.20: “Com seus filhos, adorando-o”. A mãe de Tiago e João.
– Marcos 5.6: “E, quando viu Jesus ao longe, correu e adorou-o”. O endemoninhado geraseno.
– João 9.38: “Ele disse: creio Senhor. E o adorou”. O homem cego que fora curado por Jesus.
– Mateus 28.17: “E, quando o viram, o adoraram”. Todos os discípulos de Jesus.
– João 20.28: “Senhor meu, e Deus meu”! A declaração de Tomé quanto a quem é Jesus.
Está demonstrado. É muito evidente. Jesus disse ser Deus, os seus discípulos o confessaram, Ele foi prometido no AT, realizou atos divinos, possui títulos divinos e foi adorado como Deus. Segundo Norman Geisler: “Todas essas pessoas adoraram a Jesus sem uma palavra de repreensão por parte Dele. Jesus não apenas aceitou essa adoração, como até mesmo elogiou aqueles que reconheceram sua divindade (Jo 20.29; Mt 16.17). Isso só poderia ser feito por uma pessoa que considerava seriamente ser Deus.”

REFERENCIAS BIBLIOGRAFIA

GRUDEM, Wayne, Teologia Sistemática, Miami, Florida, editora vida 2007
 
ALENCAR .... GILBERTO, A. (Ed.), Teologia Sistemática Pentecostal, 2ª Ed., Rio de Janeiro, CPAD, 2008.

 GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática: Atual e Exaustiva. São Paulo, SP: Vida Nova, 2ª edição, 2010.
CHAFER, Lewis Sperry Teologia Sistemática , (tradução Heber Carlos de Campos)Volume 5 e 6 . São Paulo: Hagnos, 2003.
Fonte do Artigo: iepaz.org.br/con21.html
BIBLIA DA MULHER. Leitura, devocional, estudo, SBB São Paulo, editora Mundo cristão 2003.

Por Ruanna Pereira.

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