A história relata várias hostilidades sofridas por mulheres de natureza social, racial, religiosa, dentre outras. Haja vista que o contexto de uma sociedade alienada do verdadeiro conhecimento de Deus, produziu em vários lugares e por muitos séculos um proeminente extremismo machista, sendo inevitável o desenvolvimento de ressentimentos e ódio por grupos de mulheres que se sentiam subjugadas.
Nesse cenário erguido o movimento feminista surgiu, entre o século XIX e início do século XX, trazendo um discurso que reivindicava uma justiça igualitária entre homens e mulheres. " Todos esses sentimentos negativos repercutiram dentro de cada um dos grupos feministas. Essas características transpareceram até na maneira como se organizavam para reinvindicar, utilizando o chavão" feminismo militante" ( ROSA,2011,p.178).
O objetivo que inicialmente foi levantado em favor das mulheres pela luta por remunerações justas e direito ao voto ( que marcaram a primeira onda do movimento), foram sendo alimentados por sentimentos negativos que formaram conceitos extraviados apresentando " uma nova figura da mulher". Isso foi determinante para que o feminismo caísse no erro de se tornar tão preconceituoso quanto os grupos da sociedade tidos como machistas.
O movimento foi sendo gradativamente corrompido, adentrando em causas contra as leis da vida e do decoro, tais como a legalização do aborto, tentando-o tornar um direito constitucional pago pelo governo federal, bem como reinvindicando a liberdade sexual das mulheres, dando legalidade a promiscuidade, e ainda argumentando que qualquer responsabilidade doméstica, inclusive cuidar dos filhos, seria opressão. Com esses discursos, o movimento se mostrou oponente veraz da primeira e mais importante instituição social: A família. Indo de encontro aos preceitos da Palavra de Deus e a preservação do valor das mulheres na construção de uma sociedade sadia.
Não poderia se esperar algo diferente, uma vez que suas principais mentoras traziam implícito nas suas mensagens a desconstrução da família. Simone de Beauvoir, filósofa e uma das principais vozes do feminismo afirmou"... mulher alguma deveria ser autorizada a ficar em casa e cuidar dos filhos [...]. No livro " A Mística Feminina", publicado em 1963, Betty Friedan, principal responsável por fazer surgir a onda feminista nos EUA na década de 70, declarou: " Ser dona de casa é o mesmo que estar em um campo de concentração confortável". Este mesmo livro veio lançar as bases do movimento feminista moderno. (Recuperado de: acervo.oglobo.globo.com>Em destaque nos anos 60 americana Betty Friedan lança bases do novo feminismo.Acesso: 04/05/16 às 11:31h).
Décadas de reinvindicações atacando as estruturas patriarcais, dentro do princípio de ordem e sensatez, como ensina a Palavra de Deus, não deram a mulher feminista a tão reivindicada " liberdade". A própria sociedade sente os desdobramentos negativos disso, pois há uma geração de meninos, criados por essas mães modernas, com apagada expressão de hombridade, pois o feminismo desencorajou os homens a liderar, dentre muitas outras distorções.
Basta uma leitura um pouco mais apurada e se percebe que o feminismo sempre quis muito mais que a "igualdade de direitos". E que aperceber-se a tal realidade remete os cristãos a continuamente pesar os valores deste mundo a luz das Escrituras( Rm 12.2).
A Bíblia atesta repetidamente que os seguidores de Cristo devem resistir ao espírito do mundo. Quanto a isso, bem argumenta Francis Schaeffer: " o cristão deve resistir ao espírito do mundo. Mas quando dizemos isso, entende-se bem que o espírito da época nem sempre assume a mesma forma. O cristão deve, portanto, resistir ao espírito do mundo, na forma que estiver manifestado em sua própria geração". (SCHAEFFER, 1999,p.29).
E para os que conhecem a essência da vontade divina, revelada na Bíblia Sagrada, entendem claramente que o movimento feminista traz em seu bojo a inspiração do espírito do mundo, explicitado em suas principais bandeiras.
Quando são postos a luz da Palavra de Deus, os ideais ora apresentados pelo feminismo são reprovados, uma vez que as Escrituras Sagradas ensinam que a busca dos objetivos devem estar sempre harmonizados com os princípios cristãos. Seja no âmbito pessoal, familiar, profissional ou espiritual, por intermédio da prática do amor e de uma vívida comunhão com Cristo Jesus, e não como consequência de ódio e rancores, como expressa a ideologia feminista.
Por Fabiana Ribeiro.
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