O ano de 2005 havia chegado e mais uma vez aumentavam as minhas expectativas de ingresso em uma Universidade. Em anos anteriores eu tentara, mas sem chances, eu não tinha dinheiro. Os grandes outdoors chamativos, exibidos na cidade do recife incentivando o ingresso nas Faculdades e Universidades alimentavam mais a minha vontade de ter uma graduação, deixando o meu sonho mais perto de se tornar realidade.
Me inscrevi no projeto talento da Universidade Salgado de Oliveira, consegui um bom desconto nas mensalidades e iniciei o curso superior da área de “Tecnologia da Informação”. Lá fiz muitos amigos, entre eles um que era mórmon. Sinceramente, nunca pensei na minha vida que algum dia eu teria um amigo mórmon, digo isso sem discriminação alguma. Eu sempre vinha para a Universidade com meu carro e na volta para casa, eu sempre dava carona para ele. Até fui por duas ou três vezes em sua casa, não mais do que isso. Ele era uma pessoa legal e todos os dias conversávamos muito.
Mas com o passar dos dias, meses e anos, percebi que tudo aquilo que ele acreditava e ensinava, não se coadunava com o que eu havia aprendido na minha igreja, principalmente na escola dominical. O tempo passou, nos distanciamos e faz anos que não o vejo, perdemos o contato. A última vez que eu o vi foi em uma sala de aula, onde por coincidência ou não, concorríamos ao mesmo cargo ofertado por uma determinada empresa na área de T.I através de um concurso público.
Comecei a estudar sobre os mórmons, li alguns livros que refutavam seus ensinos, crenças e doutrinas, e acabei por descobrir que os mórmons não passavam de uma seita fundamentada nos ensinos ocos e opacos de Joseph Smith (1805-1844). Mas afinal de contas, o mormonismo é um movimento religioso cristão? Ankerberg e Weldon respondem:
Muitos cristãos aceitam a fé mórmon como genuinamente cristã. Mas quando os cristãos consideram os mórmons como irmãos em Cristo, é porque não entendem corretamente o mormonismo. Eles aceitam as afirmações dos mórmons sem averiguar se elas são ou não verdadeiras.
Quase todas as autoridades cristãs bem informadas reconhecem que o mormonismo não somente é não-cristão, é na realidade anticristão. O Dr. Anthony Hoekema declara em seu livro The Four Major Cults (As Quatro Principais Seitas): “Devemos asseverar neste ponto, nos termos mais fortes possíveis, que o mormonismo não merece ser chamado de religião cristã. Ele é basicamente anticristão e antibíblico”. Gordon Fraser, autor de quatro livros sobre o mormonismo, explica: “Fazemos objeção aos missionários mórmons que se apresentam como cristãos, e nossas objeções se baseiam nas diferenças entre o que lhes é dito pelas Autoridades Gerais (Mórmons) e o que a Bíblia ensina”.
Uma das mais importantes autoridades modernas sobre as seitas, o falecido Dr. Walter Martin, afirmou corretamente: “A Bíblia condena em termos incisivos os ensinamentos da Igreja Mórmon”. Jerald e Sandra Tanner, ex-mórmons e especialistas importantes em mormonismo, também afirmam com exatidão: “A igreja mórmon não se apoia absolutamente nos ensinamentos da Bíblia”. Se os ensinos do mormonismo forem bíblicos, então eles merecem ser chamados de cristãos. Mas se negam e se opõem aos ensinamentos bíblicos, então é errado considerar o mormonismo uma religião cristã. (ANKERBERG e WELDON, 1998, pp. 16-17)
Por Nivaldo Gomes.
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