domingo, 19 de maio de 2019

A Bíblia e as evidências externas

Por Ken Boa
Porque as Escrituras se referem continuamente a eventos históricos, esses eventos são verificáveis; essa precisão pode ser verificada pelas evidências externas. Os detalhes cronológicos no prólogo de Jeremias (1:1-3) e em Lucas 3:1-2 ilustra isso. Ezequiel 1.2 nos permite datar a primeira visão de Ezequiel de Deus para o dia 31 de Julho de 592 a.C. A historicidade de Jesus Cristo é bem estabelecida por fontes Romanas, Gregas e Judaicas antigas, e esses escritos extra-bíblicos afirmam maiores detalhes do Senhor Jesus no Novo Testamento. O historiador judeu do primeiro século Flávio Josefo fez referências específicas a João Batista, Jesus Cristo e Tiago em suas Antiguidades Judaicas. Nessa obra, Josefo nos dá muitos detalhes sobre Herodes, os Saduceus e Fariseus, o sumo sacerdote como Anás e Caifás e os imperadores romanos mencionados nos evangelhos e em Atos.
Nós encontramos outras referências seculares antigas a Jesus em uma carta escrita pouco depois de 73 d.C., por um prisioneiro Sírio chamado Mara Bar-Serapião. Essa carta escrita a seu filho compara a morte de Sócrates, Pitágoras e Cristo. Outros escritores do primeiro e segundo século que mencionam Cristo incluem os Historiadores Cornélio Tácito (Anais) e Suetônio (Vida de Cláudio, Vida dos Césares), o governador Romano Plínio o Jovem (Epístolas) e o satirista Grego Luciano (A morte do Peregrino). Jesus também é mencionado um número de vezes no Talmude Judaico.
O Antigo e o Novo Testamento fazem referências abundantes a nações, reis, batalhas, cidades, montanhas, rios, edifícios, tratados, costumes, economia, política e datas, etc. Pelo fato das narrativas da Bíblia ser tão específicas, muitos de seus detalhes são abertos pela investigação arqueológica. Enquanto nós não podemos dizer que a arqueologia prova a autoridade da Bíblia, é justo dizer que a evidência arqueológica proveu centenas de confirmações externas das declarações bíblicas.
A alta crítica do século 19 fez muitas declarações prejudiciais que derrubaria completamente a integridade da Bíblia, mas a explosão do conhecimento arqueológico no século 20 reverteu quase todas essas reivindicações. Notáveis arqueólogos tais como William F. Albright, Nelson Glueck e G. Ernest Wright desenvolveram um grande respeito pela precisão histórica das Escrituras como resultado de seus trabalhos.
Fora a multidão de descobertas arqueológicas relatadas na Bíblia, considere alguns exemplos para ilustrar as notáveis reivindicações bíblicas externas substanciais. Escavações em Nuzi (1925-41), Mari (descoberta em 1933) e Alalakh (1937-39; 1946-49) provê uma pano de fundo útil de informações que se encaixa bem com o Gênesis e as histórias do período patriarcal. Os tabletes de Nuzi e as Cartas de Mari ilustram os costumes patriarcais em grande detalhes, e os tabletes de Ras Shamra, descobertas na antiga Ugarit na Síria lançou muita luz na prosa e na poesia Hebraica e na cultura Cananéia. Os tabletes de Ebla, descobertas recentemente no norte da Síria também afirmam a antiguidade e a precisão do livro de Genesis.
Alguns estudiosos uma vez declararam que a Lei Mosaica não poderia ter sido escrita por Moisés, porque a escrita era largamente desconhecida naquele tempo e porque o código legal do Pentateuco era muito sofisticado para o período. Mas as leis do Código de Hamurábi (ca. 1700 a.C.), o código Lipt-Ishtar (ca. 1860 a.C.), as Leis de Eshnunna (ca. 1950 d.C.) e até mesmo o antigo código Ur-Nammu refutaram essas acusações.
By Walson Sales.

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