Há dias que venho estudando sobre a consciência e pude perceber que é um assunto controvertido, mas também muito relevante. É um assunto que possui grande extensão e projeção bastante elevada. Mas afinal o que é a Consciência? O que as pessoas pensam sobre ela? Porque existem tantas teorias, ideias, definições e descrições sobre ela? Um saudoso pastor da nossa igreja definia a consciência da seguinte maneira: “A consciência é a voz secreta da alma que aprova e desaprova nossos feitos”. Mas afinal o que pensam as pessoas sobre a consciência?
São várias as conceituações humanas sobre a consciência. No campo da antropologia e da filosofia, os estudiosos divergem entre si e divergem também da revelação bíblica. Os evolucionistas ensinam que a “consciência procede de antes do homem”, e à medida que o homem evoluiu fisicamente, também evoluíram sua inteligência e sua consciência. Charles Darwin, em seu livro “A origem do homem”, escreveu: “De todas as diferenças entre o homem e os animais inferiores, o senso moral, ou a consciência, é a mais importante”. De fato, Darwin não conseguia explicar a consciência do homem como qualidade que o faz não apenas diferente, mas superior e singular.
Alguns humanistas que rejeitam a ideia da criação divina do homem declaram que “A consciência é produto do nosso meio, ou seja, que a consciência é simplesmente a soma total de todos os padrões de vida experimentados pela sociedade”. Esses humanistas não conseguem argumentos consistentes para contrariar a realidade da consciência e a confundem com padrões de conduta da sociedade.
Entendemos que a sociedade pode ajudar na formação de padrões, mas não pode produzir a consciência. Embora as pessoas tenham diferentes costumes e padrões de comportamento no mundo, a consciência existe independente de tais padrões. Mesmo que possa ser neutralizada ou contaminada por eles, ela age independente. Existe uma linha de pensamento seguida por psicólogos e psiquiatras de que a consciência origina-se de dentro de nós. Esses estudiosos entendem que “o homem fabrica sua própria consciência através da instrução social e cultural no seio da família e nas relações sociais com os demais seres humanos”.
Entretanto, a fonte mais segura e racional de informação sobre a realidade da consciência é a Bíblia. A Palavra de Deus relata com singeleza e revelação do próprio Criador, que conta nos três primeiros capítulos de Gênesis a criação da humanidade a partir da primeira criatura, feita a sua imagem e semelhança. Portanto, a consciência não é o produto do meio ambiente, nem a evolução pelos padrões de comportamento da sociedade. A consciência é a parceira moral de Deus no homem que age como um agente de equilíbrio entre o bem e o mal. (CABRAL, 2000, pp. 29-31)
Por Nivaldo Gomes.
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