sábado, 25 de maio de 2019

A Cristofobia no Mundo

Refletida no Descaso da Grande Mídia

No ano de 2013, em apenas um fim de semana, mais de 100 cristãos foram mortos em dois países: o Quênia e o Paquistão. No primeiro país uma milícia ligada ao Alcaeda invadiu um shopping center e matou várias pessoas, escolhendo preferencialmente cristãos para assassinar. No segundo, uma igreja foi atacada por dois homens-bomba, matando mais de 70 pessoas.

Refletindo sobre estes atentados e outros fatos recentes, percebe-se que há um silêncio cúmplice e covarde por parte da imprensa ocidental, influenciada por um viés anticristão de uma "agenda progressiva de valores" que ignorou e ignora, nesse caso e em outros, o aspecto religioso dos ataques.

É interessante observar que não importa se o ataque foi a uma igreja, se as vítimas estavam no meio de um culto ou missa, se os alvos foram exatamente os que professam a fé cristã, se os atentados ocorreram em data religiosa como o Natal. Nada disso importa, pois, em sua maioria, os atentados são retratados pela mídia ocidental como agressões a motivação meramente política, a exemplo das lutas separatistas, ou como ataques quaisquer, nada tendo haver com religião, mesmo que na verdade, a motivação fosse eminentemente religiosa. 

O que chama a atenção é que, em se tratando de vítimas não cristãs de ataques de fanáticos religiosos, as manchetes ganham letras garrafais e o aspecto religioso é bem evocado.
René Guitton, autor francês, em seu livro " Ces Chetiens Qu'on Assasine" , obra conhecida como o livro negro da Cristofobia, exemplifica a diferença de tratamento. Afirma que, em dezembro de 2008, dois fatos de tensões de natureza religiosa foram exibidos na mídia internacional de modo bem diferente.

De uma parte, os atentados ocorridos em Bombaim, Índia, pelos Mujhahidine, um movimento armado islâmico que fizeram 172 mortos e aproximadamente 300 feridos.
No outro lado, no mesmo período, houve os tumultos anticristãos na Nigéria. Vários grupos muçulmanos locais capturaram os cristãos, matando mais de 300 deles, devastando seus bens e suas igrejas. O mesmo cenário já havia acontecido em 2004, deixando no mesmo lugar mais de 700 mortos cristãos. O primeiro acontecimento de Bombaim, teve destaque em todos os jornais de televisão da época. O segundo, contra os cristãos, foi apenas mencionado, apesar do número de vítimas e da destruição terem sido claramente mais elevados. Esse tratamento diferenciado de informação é emblemático na dificuldade que existe de sensibilizar a opinião pública. René Guitton conclui dizendo que existe dois pesos e duas medidas.

Alexandre Del Vale, professor de geopolítica da Universidade de Metz, França, colunista do jornal Le Figaro, conferencista em diversos países, em palestra sobre "a nova cristianofobia" realizada aqui no Brasil, mencionou o assunto da diferença de tratamento midiático como se existisse um "mercado de vitimologia". Exemplificou mencionando o genocídio no Sudão do Sul no qual dois milhões de cristãos foram mortos no país, entre 1960 e 2000. Mencionou a diferença de tratamento midiático que esse genocídio teve em comparação com o genocídio de Dafur, no qual houve aproximadamente 300 mil muçulmanos mortos.
Embora o número de cristãos vitimados fosse quase sete vezes mais no Sudão do Sul, o genocídio de Dafur ganhou muito mais destaque na mídia. Neste " mercado de vitimologia" a vítima muçulmana valeria muito mais, afirmou o professor.

Diante de fatos como esses, valida-se a critica a impressa ocidental e questiona-se : "Se algum extremista cretino atacar algum muçulmano no ocidente, aí o debate pega fogo - não que a indignação seja imerecida. Mas cumpre perguntar: por que a carne cristã é tão barata no imaginário da imprensa ocidental? 
O professor Alexandre Del Vale dá uma pista para solucionar esse questionamento. Segundo ele, a culpa disso é dos próprios cristãos que não falam sobre esse assunto. Não apresentam a indignação necessária para obrigar os Estados e a mídia a reagirem energicamente diante de tal desrespeito aos direitos humanos.

Este material é para que cresça o conhecimento sobre a realidade da cristofobia no mundo. Esse é o primeiro passo para ajudar os irmãos que padecem. Servir e fornecer informações para que os irmãos e outras pessoas de boa vontade tenham mais conhecimento e subsídios para enfrentar o "Golias" que se levanta para hostilizar o cristianismo com o objetivo de que ele seja apagado da terra.
Faz parte do nosso trabalho como cristãos alertar a sociedade brasileira e o mundo ocidental. Chega de esquecer, ou simplesmente ignorar as atrocidades que minorias cristãs, longínquas, sofrem por suas escolhas de consciência e de crença através de massacres, genocídios, atentados, conversões forçadas, limpeza religiosa, ameaças, discriminação e desigualdades sociais.

Resumo extraído do livro : A Cristofobia no Século XXI - Entendendo a perseguição aos cristãos no terceiro milênio ( Daniel Chagas Torres)
Via Fabiana Ribeiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário