O aumento da criminalidade, apatia frente a impunidade, o declínio moral de pessoas que facilmente diluem lares, a propagação da violência física e verbal, crianças altivas, usurpação dos direitos do pobre, desvios do dinheiro alheio são algumas amostras da avalanche de exemplos que cada vez mais se tornam comuns nos mais diversos ramos da sociedade.
Muitos, em perplexidade, se perguntam diante deste cenário erguido: "como pode alguém fazer tais coisas e ainda assim dormir com a consciência tranquila?"
Definitivamente não há critérios.
Como se fosse uma lei, tirar vantagem em tudo em detrimento do outro parece ter se tornado questão de sobrevivência e realização.
A Bíblia, todavia, se antecipa a respeito dessas coisas. E os que procuram se familiarizar com os seus registros não são pegos de surpresa diante do declínio crescente do comportamento humano.
O Senhor Jesus mencionou sobre os dias em que a característica falta de amor seria resultante da proliferação do pecado ( Mt 24.12).
O Espírito de Deus que guiara os escritores das cartas do N.T., repetida vezes confirmou esses sinais que antecederiam o retorno iminente do Senhor, relatando que este período seria caracterizado por atitudes decadentes que aceleraria a degradação da sociedade. Pois os homens haveriam de se deixar dominar por um sentimento perverso ( 2 Tm 3.3), e isso se daria também por eles não se importarem em ter o conhecimento de Deus ( Rm 1.28).
Ao apóstolo Paulo por volta do ano 60 a 65 d.C, foi revelado a expressa realidade dos nossos dias, na ocasião em que escreveu a segunda carta endereçada a Timóteo - "Sabe porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos; porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigo dos deleites do que amigos de Deus, tendo a aparência de piedade, mas negando a eficácia dela." ( 2 Tm 3.1-5).
Apesar de muitos deliberadamente escolherem se afastar do Deus Criador, não anula o fato de que todos os homens possuem a consciência fundamental do bem e do mal. Essa consciência de uma justiça é comum em todas as culturas do mundo ( Rm 1.19,20).
Quando o homem é confrontado com o Evangelho e se rende ao senhorio de Cristo, ele é resgatado dessa consciência egoísta a respeito do próximo.
Jesus, possuindo a maestria de ser simples sem ser simplista, resumiu todo o cumprimento da lei quando falou que tudo se ordena a partir da decisão de amar a Deus sobre todas as coisas,
de todo coração, de toda alma e de todo entendimento, e ao próximo como a si mesmo ( Mt 22.37-39).
Eis mais uma prova da veracidade da Bíblia Sagrada, ela antecipa o prognóstico social, cultural e espiritual de toda uma sociedade e aponta o remédio para os seus desacertos.
E se alguém duvidar disso, é só olhar ao redor e observar muitos dos seus contemporâneos e reconhecerá a veracidade da Palavra de Deus.
Para os cristãos, que creem e vivenciam a legitimidade das Escrituras, compreendem esses fatos como a voz retumbante do Espírito de Deus dizendo -
"Aquele que testifica estas coisas diz :
Certamente, cedo venho. Amém! Ora, vem, Senhor Jesus!" ( Ap. 22.20).
Por Fabiana Ribeiro.
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