A perseguição cuja fonte é o Estado tem grandes possibilidades de ser devastadora. Esse tipo de perseguição é muito mais frequente em países comunistas. Na Coréia do Norte, um cristão que for encontrado possuindo uma Bíblia, está passível de ser punido com execução á bala. Em setembro de 2005, uma mulher de aproximadamente quarenta anos teve sua Bíblia apreendida em sua casa na província de Pyongan, na Coreia do Norte. Como punição por essa "afronta", ela foi retirada de sua casa por oficiais do governo, teve a cabeça, o peito, mãos e pernas amarradas junto a um poste e logo após atiraram para matar. Esse não é um caso isolado. Várias situações como essas ocorrem neste país. A perseguição é tão forte que a punição para os cristãos descobertos pode se estender até a terceira geração de sua família. Vale ressaltar denúncias da presença de " campos de reeducação " e trabalhos forçados.
Na China, embora seja possível muitas vezes praticar a fé no privado, pratica-la em público pode gerar prisões. A evangelização pública como a que conhecemos no Ocidente é vista como abuso das liberdades democráticas e propaganda anti-governamental.
Não apenas da perseguição comunista vive esse tipo de agressão anticristã via Estado. Também pode ser enquadrada a ascensão de ditadores africanos, que impõe ao país a aplicação da lei Sharia ( como aconteceu na Nigéria). Está lei coloca todos os não muçulmanos sob a égide da norma islâmica. Os chamados apostatas, ex-muçulmanos convertidos , sofrem real risco de morte na Arábia Saudita, Mauritânia, Irã. O risco de morte pode ocorrer, quer o país tenha expressa codificação de pena capital ou não. Nos países como Jordânia, Kuwait, Catar, Oman e Yemen, apostatar do islã para o cristianismo pode gerar severas penalidades e sanções da Sharia, incluindo confisco de propriedades e anulações de casamento. Apostatas ganham termos pejorativos como "Traidores" no Irã, " insulto ao sentimento turco" na Turquia, e de " blasfemos" no Paquistão. Países como o Sudão e a Malásia prescrevem pena de morte para apostasia.
Governos militaristas como o de Burma, país sul asiático, majoritariamente budista , são um exemplo cabal do quanto determinados Estados podem ser cruéis para com o cristianismo.
Os autores do livro: Persecute : The Global Assalt on Christians, apresenta a denúncia através de testemunhos das organizadoras como a Karen Humam Rights Organization e Crhistian Solidarie Solidariaty Woldwider, de que este chegou ao ponto de estabelecer metas para a erradicação do cristianismo em seu território.
No Oriente Médio, há uma grande quantidade de leis draconianas, como a lei de Blasfêmia, no Paquistão e também no Irã, simplesmente porque uma cristã, em sua casa, lia a Bíblia na frente de muçulmanos, foi acusada de " atividades contra a santa religião do islã ".
Livro: A Cristofobia no Século XXI- Entendendo a perseguição aos cristãos no terceiro milênio (Daniel Chagas Torres ).
Via Fabiana Ribeiro.
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