quarta-feira, 29 de maio de 2019

“Matar uma pessoa é como matar toda a humanidade”. Será?

Para “provar” que o Islamismo é uma religião de paz, os muçulmanos e seus defensores (não muçulmanos que puxam o saco desta religião, como alguns ateus e esquerdistas) citam com frequência o versículo 32 do capítulo 5 do Corão/Alcorão, que diz que matar uma pessoa é como matar toda a humanidade. Mas que tal dar uma olhada rápida no contexto do versículo? Vejamos:
“Por isso, prescrevemos aos israelitas que quem matar uma pessoa, sem que esta tenha cometido homicídio ou semeado a corrupção na terra, será considerado como se tivesse assassinado toda a humanidade. Apesar dos Nossos mensageiros lhes apresentarem as evidências, a maioria deles comete transgressões na terra. O castigo, para aqueles que lutam contra Deus e contra o Seu Mensageiro e semeiam a corrupção na terra, é que sejam mortos, ou crucificados, ou lhes seja decepada a mão e o pé opostos, ou banidos. Tal será, para eles, um aviltamento nesse mundo e, no outro, sofrerão um severo castigo.” (Alcorão 5:32-33)
Colocando o versículo em seu contexto, é possível observar que só é errado matar uma pessoa que crê nos versículos do Alcorão, ou seja, uma pessoa muçulmana, pois isso seria como matar todos os muçulmanos (não convém a Allah ter um soldado a menos no seu exército de terroristas, não é?!). Mas se a pessoa em questão “semear a corrupção na terra”, isto é, não crer nos versículos do Alcorão e não for muçulmana, então ela pode e deve ser morta, crucificada, decepada ou banida, sem problema algum. Lindo, não?!
Tafsir Ibn Kathir é bastante claro no que constitui “semear corrupção”: “Se não adorar Alá, ou não aceitar os princípios do Islam, então você é culpado de perversidade”.
Takyia e Kitman são termos árabes que significam “enganação” e “enganação por omissão”, respectivamente. Sahih Al-Bukhari, a maior autoridade acerca dos ditos e feitos de Maomé no mundo muçulmano, diz: “O profeta disse que a guerra se baseava na enganação. Aquele que fizer paz entre os povos, inventando boa informação ou dizendo coisas boas não é um mentiroso” (Sadith al-Bukhari 2692; Book 53, Hadith 3; Vol. 3, Book 49, Hadith 857).
Então, quando eles tiram o Alcorão do contexto para fazê-lo parecer um livro pacífico, eles estão simplesmente mentindo. Bastaria tão-somente verificar o versículo em questão (5:32) e um adiante (33) para perceber isso.
Depois de saber disso, responda a si mesmo: Esse versículo ainda parece um versículo-prova de que o Islamismo é uma religião de paz?
Via Diógenes Santos.

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