A Bíblia nos apresenta os princípios do verdadeiro pentecostalismo, já meditados sobre alguns aqui nesta série, e buscamos diferenciá-lo do que prefiro chamar de pseudopentecostalismo, mas ainda há quem prefira chamar de neopentecostalismo, como José Gonçalves em seu livro “Rastros de fogo”.
Jesus disse certa vez que “Portanto, pelos seus FRUTOS os conhecereis” (Mt 7.20) Mas você pode se perguntar: o que tem haver os frutos com os princípios pentecostais? Eu digo que TUDO. O pentecoste Bíblico produz FOGO e não FUMAÇA (At 2.3).
Não resta a mínima dúvida que o que boa parte dos que se intitulam pentecostais hoje produzem fumaça! Enquanto nas primeiras manifestações do Espírito Santo na igreja primitiva havia fogo e fogo do Espírito, hoje o que vemos são templos cheios de fumaça, e você sabe qual a consequência de quem fica muito tempo na fumaça? É morrer asfixiado. A fumaça pode trazer uma sensação de que está tudo bem, afinal não existe fumaça se não houver fogo, seguindo o dito popular que diz: “onde há fumaça, há fogo”. Mas a fumaça é um sinal de contaminação, de que algo não está bem, além disso ela atrapalha a visão e tira o fôlego; na verdade se trata de um alerta. O que a Igreja precisa é de fogo, pois o fogo testa e aprova, o fogo tira as impurezas, enquanto a fumaça incha e intoxica. O fogo é uma constatação de união e sentido, pois, no dia do pentecoste, todos oravam a Deus em um único sentido, enquanto hoje os que vivem na fumaça vivem sem união, cada um por si, até mesmo entre os mais íntimos. Quer ver como hoje é diferente? Observe a quantidade de desamor, divórcios, ações judiciais, escândalos, preocupações com salários pastorais... Sabe o que é isso? Muita fumaça e pouco fogo.
(Rastros de Fogo. O que diferencia o Pentecostes bíblico do neopentecostalismo atual? José Gonçalves)
Por Rafael Félix.
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