quarta-feira, 5 de junho de 2019

As contradições de Sábio

(Continuação parte III)

“A reação de uma universitária”
Um conceituado professor universitário, o doutor Kenyon A. Palmer, por crer na possibilidade de uma pessoa ser cristã e ao mesmo tempo acreditar na Teoria da Evolução, foi, certo dia, diante da classe, vigorosamente contestado por uma aluna. Ele diz:
“Numa tarde, enquanto lecionava à minha classe, e o assunto da evolução estava a ser discutido, pedi a um dos alunos para fazer uma leitura do livro texto que usávamos. Sabeis, é claro, qual a substância do que ele leu: que o homem evoluiu gradualmente de uma simples célula, através de um processo de séculos, até a sua elevada posição atual.
“Logo que o jovem terminou a leitura e se sentou, ficamos todos como que eletrificados quando uma das alunas se levantou e disse: ‘Não acredito numa única palavra que o colega Dwight acaba de ler!’
“Deviam conhecer esta menina para melhor poderem apreciar a nossa surpresa. Sem dúvida ela era, a mais acanhada de todas na classe. Eu a tinha visto corar até a raiz dos cabelos, quando chamada para falar. Assim, se o relógio da parede tivesse anunciado o seu desacordo com a teoria de Darwin, eu não poderia ter ficado mais surpreendido do que fiquei perante o rebentar da sua vigorosa desaprovação. Após nos termos recuperado do choque que esta trombeta de som bem definido em nós produzira, ouviu-se um murmúrio por toda a classe, que abafei imediatamente. Disse então:
Espero que todos sejam senhoras e cavalheiros para compreenderem que esta senhora tem tanto direito a sua opinião, como nós temos à nossa.
“Dirigindo-me depois a ela, disse-lhe: ‘Talvez nos possa dizer qual a razão por que não acredita no que diz o nosso livro texto’, ao que ela respondeu sem um momento de hesitação:
Porque eu sou cristã!
Cristã?! - exclamei, mal acreditando no que ouvia. - O que tem uma coisa a ver com a outra? Eu creio nesta teoria. - Não me posso considerar um cristão?
Não, desde que o senhor crê em tal, pois não há necessidade de ser cristão agora ditando nisso.
"Aquela fora a primeira vez na minha vida que alguém ousava por em dúvida o meu cristianismo, pelo que as palavras da jovem cortaram-me como uma faca afiada.
Com que autoridade ousa duvidar de que eu seja um cristão? - perguntei-lhe sem revelar o menor indício de ressentimento.
Com as próprias palavras do Senhor Jesus Cristo - respondeu ela. sem timidez ou o menor sinal do seu acostumado nervosismo.
Mostre-me essas palavras! - gritei zangado.
Antes de o fazer - continuou ela - Diga-me. por favor quem foi que escreveu o livro de Gênesis.
Moisés escreveu todo o Pentateuco - respondi. - O que tem que ver uma coisa com a outra?
Exatamente isto - retrucou ela imediatamente. - O senhor pode pesquisar em cada linha que Moisés escreveu, e não encontrará sequer uma sílaba que ensine a doutrina da evolução. É impossível acreditar no que Moisés escreveu, e acreditar ao mesmo tempo na evolução, visto que estes ensinos são diametralmente opostos um ou outro como os antípodas. Moisés ensinou que o homem foi criado à imagem de Deus. e devido ao pecado, caiu do seu estado elevado. e o único caminho pelo qual pode ser restaurado à comunhão com Deus é peio novo nascimento. ‘Aquele que não nascer de novo. não pode ver o reino de Deus’. Estas são as palavras exatas de Jesus Cristo. Também encontrará suas palavras nos últimos três versículos do capítulo 5 do Evangelho de João. Escute-as cuidadosamente: ‘Não cuideis que eu vos hei de acusar para com o Pai. Há um que vos acusa. Moisés, em quem vós esperais. Porque se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim; porque de mim escreveu ele. Mas se não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?’
O senhor acabou de dizer à classe que acredita na evolução e crê ao mesmo tempo nos escritos de Moisés, enquanto o Senhor -Jesus Cristo afirma claramente que se o senhor não aceita Moisés, tampouco o pode aceitar a Ele. Assim, como pode o senhor ser um cristão se não crê em Cristo?
“Verdadeiramente ela conseguiu pôr-me entre a espada e a parede, pelo que podeis imaginar que alívio senti ao ouvir o toque da campainha, anunciando o fim da aula!
“Naquela noite não pude dormir. Virei- me de um lado para outro, a pensar acerca do que ouvira daquela jovem. Lembrai-vos do que está escrito nos Atos: ‘Então eles, vendo a ousadia de Pedro e João, se maravilharam: e tinham conhecimento que eles haviam estado com Jesus’. Foi a ousadia desta aluna, ligada ao seu conhecimento das Escrituras, o que mais me impressionou. Pai sabia que ela possuía algo que eu não tinha, e como eu anelava por isso!
“Assim, iniciei pela primeira vez na minha vida uma verdadeira leitura da minha Bíblia. Para salvar a minha vida, não podia encontrar um único pilar onde me apoiar, visto que somente tinha a meu favor o ser membro da igreja e o serviço social. Quando li em Tito 3.5: ‘Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia nos salvou’, caí, de joelhos, implorando-lhe misericórdia, e é claro: ao levantar-me, estava salvo”. (')
“Ninguém pode servir a dois senhores"
Evidentemente, não se pode crer na evolução e na Sagrada Escritura ao mesmo tempo, porque aquela não precisa de Deus nem para explicar o Universo nem para regenerar o ser humano. Se este, através de milênios, se vem aperfeiçoando aos poucos às custas de lentas e imperceptíveis mutações, um dia ele chegará à perfeição almejada dentro do próprio processo evolutivo.
Por tudo o que expusemos aqui. Percebe-se o quanto a teoria evolucionista é prejudicial. Pelo fato de induzir os homens a rejeitarem, como anticientífica, a Bíblia, na qual a pessoa de Cristo, o Salvador do mundo, nos é revelada. Esta é a infalível Palavra de Deus, identificada em si mesma como “a verdade” (João 10.35: 17.17) “divinamente inspirada”, que “não pode falhar”, mas permanece para sempre (1 Timóteo 6.20; 2 Timóteo 3.16; 1 Pedro 1.23). Ela continua resistindo aos ataques da falsamente chamada ciência, tal como uma bigorna resiste às marteladas do ferreiro. O darwinismo, tanto pelas contradições de seu ilustre autor como pelas últimas conquistas científicas, não passa de mais um martelo consumido por essa bigorna indestrutível - a Bíblia -, presente hoje em cerca de duas mil línguas e dialetos de noventa e sete por cento da população do mundo.
Por certo o apóstolo Paulo tinha em mente muitos “cientistas” modernos quando escreveu aos romanos suas imperecíveis palavras: “dizendo-se sábios, tornaram-se loucos” (Romanos 1.22).

Evidencias de um Criador 
Abrão de Almeida

Via: Ruanna Pereira.

Nenhum comentário:

Postar um comentário