Jesus Cristo nos deixou o maior e o mais belo exemplo que alguém que passou por esta terra poderia deixar. Ele foi perfeito em tudo, em todos os sentidos, em todos os aspectos, sem erros, sem manchas, sem máculas.
Cristo deixou para os cristãos “exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças... carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça...” (1 Pe 2.21-24). Mas um muçulmano deve seguir o exemplo de Maomé, que mandava matar qualquer um que ousasse discordar dele!
Um cristão deve “conhecer” a Deus (Jr 9.24; Jo 17.3), “amar” a Deus de todo o coração (Dt 6.5; Mt 22.37, etc.) e “crer” em Cristo em seu coração (At 8.37; Rm 10.9). O Deus da Bíblia quer que o homem O ame e confie nEle de livre e espontânea vontade. Alá, por sua vez, não quer ser nem conhecido, nem amado. Além disso, não é nem mesmo necessário crer para se tornar um muçulmano. Sob ameaça de morte, basta recitar em voz alta: “Não há outro (deus), somente Alá, e Maomé é o seu profeta”. Essa “conversão sem fé” foi estabelecida no ano 630, quando Abu Sufyan, um líder coraixita, capitulou diante da superioridade do exército de Maomé e entregou a cidade de Meca ao vencedor, mas admitiu que não acreditava que ele fosse realmente profeta. Então, recebeu um aviso: “Aceite o islamismo e declare que Maomé é o apóstolo de Alá, ou seu pescoço provará o aço da espada”. Assim [sem crer], ele confessou a fé do islã e se tornou muçulmano [6]. Esse padrão ainda é seguido hoje em dia: “confesse ou morra!”.
Com a morte de Maomé, em 632 d.C., muitos árabes tentaram abandonar o islamismo. Abu Bakr (o primeiro califa que sucedeu Maomé) e seus guerreiros mataram centenas de milhares de ex-muçulmanos nas perversas Guerras da Apostasia, forçando a Arábia a voltar ao islã. Maomé havia ordenado: “Todo aquele que apostatar da fé deve ser morto”. O islamismo ainda é imposto dessa forma pela sharia (lei islâmica) na Arábia Saudita e em todos os lugares onde os muçulmanos conseguem fazê-lo. Isso é paz e tolerância?!
A Declaração Universal Islâmica dos Direitos Humanos foi anunciada na Conferência Internacional Sobre o Profeta Maomé e Sua Mensagem, realizada em Londres, em abril de 1980. Essa declaração afirma que “o islamismo deu à humanidade o código de direitos humanos ideal, quatorze séculos atrás... baseado no Corão e na Suna (ensinamentos e exemplos de Maomé)...” Direitos humanos? Quanta mentira!
O sucessor de Abu Bakr foi o califa Omar Abu Hafsa. Seus exércitos tomaram Damasco em 635, Antioquia em 636, Jerusalém em 638, a Síria em 640, o Egito e a Pérsia em 641. Foram massacradas cidades inteiras, entre elas Behnesa, Fayum, Nikiu e Aboit no Egito, Trípoli na África do Norte e Euchaita na Armênia. Cartago foi arrasada. Em 644, Omar foi assassinado.
Otoman ibn Affan, o terceiro califa, consolidou e expandiu o império islâmico, tornando-o cada vez maior. Genro de Maomé, ele padronizou o Corão, queimando todas as cópias alternativas sob os protestos dos que ainda estavam vivos e percebiam que a versão de Otoman omitia alguns versos e dava uma redação diferente a certos trechos. Entre os que protestavam estava Aisha, a esposa favorita de Maomé, que, diga-se de passagem, nunca cobriu o rosto com véu. Otoman também foi assassinado por uma facção muçulmana rival. Como foi proibido o seu sepultamento num cemitério islâmico, seus amigos o enterraram à noite, ironicamente, num cemitério judaico.
O islã divide o mundo em dar al-Islam (a casa da paz) e dar al-Harb (a casa da guerra). Para trazer “paz”, Alá declara: “Infundirei o terror nos corações dos descrentes; separai-lhes a cabeça do pescoço; batei em todos os seus dedos” (Sura 8.12); “Matai os idólatras, onde quer que os encontreis” [...] (Sura 9.5); “Ó Profeta, luta contra os descrentes e os hipócritas e sê duro para com eles. O inferno será seu destino” (Sura 9.73); “Ó vós que credes, combatei os descrentes que estão próximos. E que sintam dureza em vós! E sabei que Deus está com os piedosos” (Sura 9.123).
A ordem é continuar a jihad (guerra santa) até que o mundo inteiro esteja debaixo da sharia (lei islâmica). Mas isso também não vai trazer a paz, porque os muçulmanos lutam entre si, como a história demonstra muito bem.
O quarto e último dos “califas bem guiados” foi Ali, primo e genro de Maomé. Acusado de cumplicidade no assassinato de Otoman, ele nunca foi capaz de estabelecer plenamente seu governo. Aisha apoiou uma rebelião contra ele, que resultou na Batalha do Camelo, onde morreram 10.000 pessoas. Ali venceu, mas foi assassinado em 661.
As guerras de sucessão jogaram os coraixitas contra os beduínos, os omíadas contra os hachemitas seguidores de Ali, etc. A maioria dos familiares de Ali foi assassinada por muçulmanos rivais em 680. Meca foi sitiada pelas tropas comandadas por um membro da tribo de Omar chamado Jezid; a Caaba (mais tarde restaurada) foi completamente incendiada e sua pedra negra foi partida em três pedaços. Meca foi tomada em 692 por Adb-al-Malik (que construiu o Domo da Rocha em Jerusalém, em 691, para substituir a Caaba). Ele reunificou os muçulmanos à força e o islã continuou suas conquistas.
[6] - Cf. Ibn Hisham, parte 4 de sua Biografia do Profeta, citada em Trifkovic, Sword, 48.
(HUNT, 2004, pp. 42-46)
By Nivaldo Gomes.
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