sábado, 8 de junho de 2019

Não negamos que existe, de fato, uma diferença do que é objetivo e subjetivo na religião

Entretanto, não descartamos a necessidade de conhecer o contexto em que a Bíblia foi escrita e a mente das pessoas que viveram naquela época. Mas o principal problema é que existe objetividade e subjetividade nas afirmações religiosas e científicas. Se você fala “Jesus vive em meu coração”, isso é de caráter subjetivo, interno, privado e pessoal. Portanto, existem dois tipos de conhecimento: o que é de alcance público e o que é pessoal. Algumas coisas são de conhecimento público, como a distância entre a terra e o sol, ou quem é o atual presidente do Brasil. Outras coisas são do conhecimento privado, como dor de cabeça ou se estou me sentindo bem. A noção popular (destrutiva) é que a ciência lida com o que é objetivo, público, externo e plausível, enquanto a religião lida com o que é subjetivo, privado, interno e pessoal. Não negamos que certos aspectos da religião sejam pessoais, internos e particulares, porém defendemos que importantes aspectos do Cristianismo são objetivos, públicos, externos e plausíveis. O Cristianismo é uma cosmovisão que faz afirmações sobre a realidade. Tais afirmações são verdadeiras ou falsas. Se forem verdadeiras, há evidências que podem sustentá-las, portanto, conhecer que o Cristianismo é verdadeiro deve significar mais do que conhecimento subjetivo, privado, interior, pessoal. Isso significa que nós podemos saber que ele é verdadeiro de uma forma objetiva, pública, externa e plausível (THOMAS HOWE apud BECKWITH, CRAIG & MORELAND 2004, p. 29).
By Walson Sales.

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