‘’ Criou Deus o homem a sua imagem a imagem de deus o criou; homem e mulher o criou’’ (Gn 1.27)
Antes da vinda de jesus e da influência do cristianismo, a vida humana era extremamente desvalorizada. Ainda hoje, nos lugares onde o evangelho de jesus ou o cristianismo não estão arraigados, a vida é extremante desvalorizada. Mas Jesus Cristo ao dizer estou fazendo uma coisa novas todas as coisas’’ (Ap 21.5), deu a humanidade uma nova perspectiva do valor da vida. Além disso, o cristianismo preencheu o abismo entre os judeus que receberam primeiro a revelação divina de que o homem foi feito a imagem de Deus e os pagãos, que davam pouco valor a humanidade. Entretanto, à medida que nós do ocidente pós-cristão abandonamos nossa herança judeu-cristão, a vida vai perdendo o seu valor.
AS CRIANÇAS
No mundo antigo, o sacrifício de crianças era um acontecimento comum. Em Uma área próxima a templos pagãos, arqueólogos descobriram cemitérios de bebês sacrificados. Cartago foi um dos lugares onde essa descoberta foi feita. Antes que os judeus conquistassem a terra prometida, o sacrifício de crianças entre os cananeus era uma pratica comum. Os profetas do Deus baal e de sua esposa Astarote, com frequência, sacrificavam crianças como parte de seu ritual de adoração. No inicio do século XIX, o instituto Oriental da Universidade de Chicago fez alumas escavações em Samaria ‘’ na camada dos tempos de Acabe’’, nas ruínas de um templo de Astarote . Henry Halley declarou:
A poucos passos desse templo de Astarote havia um cemitério onde se acharam muito jarros contendo despojos de crianças sacrificadas no dito tempo[...] Os profetas de Baal e Astarote eram assassinos oficiais de criancinhas.
Isso porque a vida não tinha valor em lugar algum quer no oriente Próximo ou no oriente Médio ou no extremo oriente para um bebê é perigoso ser concebido na Roma ou Grécia antiga e este perigo está surgindo como a influência do paganismo moderno. Naquele tempo o aborto era desenfreado o abandono era praticado normalmente era comum que os bebês fracos ou indesejados fossem levados a floresta ou a encosta da montanha para serem devorados por animais ou para morrer de fome ou para serem apanhados por algum estranho que vagasse pela noite e que os usasse para qualquer fim pervertido que quisesse.
Os pais abandonavam principalmente todos os bebês deformados. Muitos pais abandonavam seus bebês se fossem pobres. Muitas vezes abandonavam as meninas porque as mulheres eram consideradas inferiores.
Para tornar as coisas ainda piores as crianças que sobreviviam a infância aproximadamente dois terços do total de nascimento eram propriedade do pai ele poderia matá-la se tivesse vontade somente cerca de metade das crianças nascidas passava dos oito anos de idade, em parte por causa do infanticídio muito comum e em parte por inanição e doenças.
O infanticídio não só era visto como também aplaudido em Roma matar um cidadão natural era crime mas matar o próprio filho muitas vezes era visto como um gesto bonito além disso o pai exercia absoluta tirania sobre os filhos. Podia matar os vende-los como escravos e obrigados a casarem divorciá-los e confiscar as suas propriedades.
Em seu livro.... que trata da batalha duplamente Vitoriosa da igreja contra o aborto no passado e de como hoje a igreja, mais uma vez, está à frente na luta contra o aborto... George Grant fornece uma visão mais profunda de como a vida humana era desvalorizada na antiga Roma:
De acordo com a tradição secular do paterfamílias, o nascimento de um romano não era um fato biológico. As crianças eram recebidas no mundo apenas de acordo com a vontade da família. Um romano não tinha um filho ele pegava um filho. Imediatamente após o nascimento se a família decidisse não criar a criança ela era simplesmente abandonada. Havia lugares ou muros altos especialmente preparados para receber os recém-nascidos que era abandonado para morrer.
Robin Lane Fox um colega da New College em Oxford ressalta como essas práticas eram comuns e difundidas na antiga Roma:
O abandono era apenas um dos vários controles de reprodução. O aborto era praticado livremente e os históricos médicos evidenciam os cuidados pré-coito como ‘’contracepção’’. Entretanto a linha entre essas duas práticas eram normalmente obscura pois drogas eram tomadas para interromper gestação indesejadas. A limitação dos nascimentos não se restringia as classes mais pobres. A partilha da herança é universal, e como criação de muitos filhos fragmentava os bens de um homem rico, era muito comum que o número de herdeiros fosse deliberadamente refreado. Como homens de todas as idades se deitavam com suas escravas filhos naturais eram um fato corriqueiro da vida. Entretanto estes eram mantidos na situação serviu de suas mães já que a lei da herança e status social discriminavam qualquer um que tivesse nascido de pais livres.
Resumindo era perigoso ser concebido e nascer no mundo antigo. A vida humana era extremamente desvalorizada.
Mas então veio Jesus. Ele não desdenhou o fato de ter sido concebido no ventre de uma virgem, mas se humilhou para ser visto como um homem. Desde aquele tempo os cristãos têm tratado a vida como sagrada incluindo a vida dos que ainda não nasceram. Na Roma antiga os cristãos salvaram muitos bebês e os criaram por causa de sua fé. E algo muito parecido acontece nos dias de hoje. A despeito da não divulgação do fato, os cristãos estão ajudando milhares de mulheres que passam por dificuldades na gravidez a terem seus bebês. O aborto desapareceu na igreja primitiva, assim como o infanticídio o abandono de bebês. Houve um apelo para que as crianças fossem trazidas a igreja. Foram fundados lares, orfanatos e casas de saúde para abrigar as crianças. Essas novas práticas com base nessa visão superior da vida ajudaram a criar uma fundação na civilização ocidental em prol de uma ética da vida humana que que é persiste até hoje. Apesar de estar sobre ataque severo. E tudo isso se deve a Jesus Cristo se ele nunca tivesse nascido não teríamos visto esta mudança no valor da vida humana.
Um triste destino aguardarei os jovens de Roma, Grécia, Índia e China antiga. Heródoto massacrou inocentes mas o advento de Cristo foi o triunfo dos inocentes, mas o advento de Cristo foi o trinfo dos inocentes. Jesus anuncia as criancinhas ao redor ao seu redor dizia: ‘’ Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam...’’ (Mt 19.14) Suas palavras deram nova importância e as crianças lhe conferir um tratamento digno. A pós Jesus ter dito que Deus é o nosso pai suas palavras não só alteraram radicalmente atitude dos pais para com os filhos como também deram a paternidade uma forma completamente nova.
Com sua igreja, Jesus praticamente levou o infanticídio ao fim. A influência de Jesus fez com que a vida passasse a ter valor e o infanticídio foi declarado ilegal, perdendo espaço entre a população cristã e sendo considerado crime hediondo. A influência cristã no Império Romano ajudou a transformar em leis os princípios cristãos de santidade da vida humana.
Em 1968, Sherwood Wirt, na época editor da revista Decision, de propriedade do evangelista Billy Graham escreveu um livro intitulado [A consciência social do evangélico] Wit aponta as influências positivas da igreja de Jesus Cristo para a humanidade, por exemplo, por meio dos imperadores que eram cristãos professos:
Muitas reformas legais permanentes postas em prática pelos imperadores Constantino (280?- 337) e Justiniano (483-565) podem ser atribuídas à influência do cristianismo. Esportes libertino e cruéis foram abolidos; numa nova legislação protegida protegia o escravo, o prisioneiro os homens mutilados e as mulheres rejeitadas. Foram concedidos direitos legais e importantes as crianças. O abandono infantil foi abolido. As mulheres passaram do estado de degradação ou de proteção legal. Foram criados hospitais e orfanatos para cuidar das crianças abandonadas. Inimizades pessoais e disputas particulares foram colocadas sob restrição [...] A marca de ferro com brasa na pele dos escravos foi abolida.
Wit cita a Carta a Diogneto, do século II, em que o escritor declara que os cristãos ‘’ se casam, criam filhos, mas não destrói sua prole’’. A implicação desta declaração é que a matança de crianças era comum naquela época, exceto entre os cristãos.
O papel do imperador cristão do século IV, Justiniano, a favor da vida humana foi fundamental. Para simplificar, Justiniano fez com que seus melhores juristas copilassem em um só resumo o que eles acreditavam ser os melhores códigos de leis e de opiniões judiciais anteriores, como algumas leis de do próprio Justiniano; esse resumo ficou conhecido como o código de Justiniano esse código era claro na declaração do infanticídio do aborto como práticas ilegais.
Quem abandonar crianças possivelmente, esperando o que elas morram, e quem usar as porções dos aborteiros estarão sujeitos a penalidade prevista pela lei tanto civil quanto eclesiástica, por assassinato. Se houver abandono aquele que encontra a criança deve cuidar para que ela seja batizada e tratada com cuidado e a compaixão cristão. Ela pondera então ser adotada ad scriptitiorum assim como nós mesmos fomos adotados no reino da Graça.
George Grant ressalta que no século VII o Concílio de Vasion reuniu-se para ‘’reiterar e expandir o mandado pró-vida encorajando os fiéis a cuidarem dos indesejados e assistirem aos necessitados’’. Naquela época igreja reafirmou seu compromisso com a adoção como alternativa para o aborto.
Grant demonstra como nos séculos passados a igreja por intermédio da palavra das realizações despertou uma visão positiva da vida humana. Após rever muitas das evidências de como a igreja primitiva e a igreja medieval causaram impacto no valor da vida humana, Grant acrescenta:
Antes do crescimento explosivo e penetrante da influência cristã medieval, a crueldade original do aborto, do infanticídio, do desamparo e do abandono faziam parte da vida cotidiana na Europa. Posteriormente, esses atos foram considerados perversões grotescas o que realmente são. Esse novo e notável consenso a favor da vida foi motivado por uma reforma cultural de proporções cósmicas. Esta foi catalisada por decreto civis, leis eclesiásticas pela atividade misericordiosa[...] Os ataques a Fortaleza do grande legado medieval foram ferozes e violentos durante os obscuros quinhentos anos desde a queda de Constantinopla e da passagem da era medieval. Mas mesmo destruída e enlameada, essa fortaleza ainda conserva ao vívido testemunho das profundezas das suas fundação ações.
Hoje no acidente não temos consciência desses respostas porque foram incluídos na nossa cultura durante séculos. Mas se Jesus não tivesse nascido a história seria bem diferente a vida humana seria quase sem valor!
Livro: E se jesus não tivesse nascido? D. James Kennedy & Jerry Newcombe
Via: Ruana Pereira.
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