Que o batismo espiritual com a glossolalia minimizou as distinções entre o clero e os leigos, ao capacitar cada crente para o testemunho Cristão é ilustrado em The Holy Ghost and Fire [Santo Espírito e Fogo] (1956), escrito pelo conhecido líder pioneiro pentecostal canadense, Daniel N. Buntain:
As línguas de fogo estavam assentadas não apenas nos doze ou 70 evangelistas escolhidos, mas também nos crentes comuns, incluindo as mulheres. De modo que todos se tornaram testemunhas ativas de Cristo. O fogo não caiu sobre os doze para ser comunicado por eles a outros. Não deixou os homens comuns para serem meros espectadores, enquanto a obra do Senhor que estava comprometida com o ministério escolhido. Ele varreu o sacerdócio e fez um caminho pelo qual cada homem e mulher poderiam entrar nos lugares celestiais. Na verdade, não eram todos apóstolos e evangelistas, mas todos eram sacerdotes e tinham igual acesso ao Trono de Deus. Dali em diante, nenhum homem deveria ser um depósito ou Armazém onde os pavores espirituais pudessem ser armazenados para uso daqueles que pudessem comprá-los ou de outra forma protegê-los.
(Evidência Inicial. Gary McGee)
Por Rafael Félix.
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