A expiação limitada é a reivindicação de que Cristo morreu apenas pelas pessoas eleitas a quem Deus escolheu incondicionalmente salvar, ao invés de todas as pessoas, como é mantido pelos arminianos. A morte de Cristo cobre todos os pecados dos eleitos e é, portanto, eficaz para salvar todas as pessoas por quem Ele morreu. Sento Sua expiação eficaz dessa maneira, se Ele tivesse morrido por todos, então todos seriam, na verdade, salvos. Mas todos não são salvos, por isso Sua expiação é, nesse respeito, limitada apenas aos eleitos.
É digno de nota que recentemente um número d calvinistas tem expressado reservas e, em alguns casos, desacordo categórico com a noção tradicional de expiação limitada. Alguns se opõem ao próprio termo, preferindo fórmulas alternativas, tais como “expiação particular” e defendem que são arminianos que, na verdade, limitam a expiação, uma vez que não acreditam que a salvação seja garantida para todas as pessoas pelas quais Cristo morreu. Outros disputam o fundamento da noção e argumentam que tal é incompatível com o claro ensino bíblico de que Cristo morreu por todas as pessoas. Os calvinistas que reconhecem isso, mais ainda querem manter a essências da posição reformada tradicional, expõem que Cristo morreu pelos eleitos em um sentido diferente do sentido em que Ele morreu pelos não eleitos.
(Porque Não Sou Calvinista. Jerry L. Walls e Joseph R. Dongell)
Por Rafael Félix.
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