sexta-feira, 7 de junho de 2019

O Que é a Jihad?

Muitos tendem que tendem a opinar pela Jihad sequer conhecem o Islã e tendem a definir a Jihad como um “esforço em prol da religião”, mas será que era isso que Maomé tinha em mente ao falar sobre Jihad?
No desenvolvimento da teologia muçulmana houve um momento em Maomé tentou aproximar a sua teologia com a teologia judaica e cristã, o grande problema é que a mensagem de Maomé foi rejeitada pelos judeus e cristãos, em 622 Maomé deixou Meca e partiu para Medina e lá ele começou a acumular um poder e logo se viu atraído pela luta armada, foi aí que começou a ideia de Jihad.
Mas será que a jihad é algo que seja apenas a opinião, ou até mesmo uma reação por parte dos muçulmanos tendo em vista que a mensagem de Maomé havia sido rejeitada? Vejamos o que diz Robert Spencer:
O dissabor dessa questão é que a jihad contra os infiéis não é parte de uma doutrina sustentada por uma minoria de extremistas, mas um elemento permanente da principal vertente da teologia islâmica. O islã está preocupado com questões legislativas; na verdade, a lei islâmica contém instruções relativas aos mínimos detalhes da conduta individual, assim como regulações sobre a estrutura de governo e as relações entre os Estados. Também contém declarações inequívocas acerca do papel central da jihad contra os infiéis. Isto é válido para as quatro principais escolas de jurisprudência muçulmana: a Maliqui, a Hanafi, a Hanbalí e a Shafi'i, as quais pertencem a maior parte dos muçulmanos do mundo inteiro. (2007, p.44).
Concluímos sobre a história da Maomé afirmando que ele é o paradigma do Islã Como afirma Jay Smith “Maomé é o paradigma do Islã, não fundador, mas certamente o paradigma, o modelo para todos os muçulmanos. Para eles é importante seguir cada Maomé em cada detalhe [...] (SMITH, apud SALES, 2016, p. 185). Portanto, a Jihad não é algo isolado praticado por parte dos muçulmanos, mas algo que torna-se uma obrigação dos seguidores de Alá.
A jihad é o maior dever de um muçulmano: “Acreditas, acaso, que o simples feito de dar água aos peregrinos e cuidar do mantimento da Casa Inviolável de Adoração são iguais aos que crêem em Alá e no Dia do Juízo Final, e lutam pela causa de Alá [yzhad /i sabil Allah]? Estas coisas não são iguais perante Alá. Sabei que Alá não ilumina os iníquos. Os fiéis que migrarem e sacrificarem seus bens e suas pessoas pela causa de Alá [ythad /i sabil Allah], obterão maior dignidade ante Alá e serão ele que no final vão alcançar a salvação” (Alcorão, 9: 19-20). Na teologia islâmica, yihad fi sabil Allah se refere especificamente a tomar em armas pelo islã. (SPENCER, 2007, p.29).
Conclui-se que a Jihad não é uma simples má interpretação dos ensinos islâmicos, mas é uma ordem de Alá dada através de Maomé e seus exemplos, e isto implica na salvação do muçulmano e o estabelecimento do islã como religião mundial. Pois o Alcorão não só incentiva a prática abominável desta prática como também incentiva o terrorismo, como também dá legalidade a esses atos.
SPENCER, Robert. LEMER, Diana (Trad.) Guia Politicamente incorreto do Islã (e das Cruzadas). Madrid: Cuidadela Libros, 2007, 160p (PDF).
SALES, Walson. A Existencia de Deus e os Ateus: Uma Apologética com Diálogo. Edição Particular, Recife, Pernambuco, 2016, 238p.

Por Rafael Félix.

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