TEORIA HIPOSTÁTICA
A singularidade da pessoa incomparável que é o Salvador, como já foi indicado, é mostrada em sua união em sua única pessoa com duas naturezas. Ele é a divindade no sentido pleno e absoluto. Nisto Ele é comparável ao Pai e ao Espírito. Não obstante, Ele tomou para si uma natureza humana perfeita e completa, e neste aspecto Ele era comparável a Adão antes da queda, e a outros homens - exceto pelo dano que o pecado impõe. Então, o que separa o Deus-homem de todos os outros seres criados é essa união de duas naturezas em uma pessoa. Nenhum outro existiu com esse aspecto, nem jamais existirá; pois não há necessidade que venha a existir. Ele é a satisfação eterna de tudo que se exige em tal união. Ao vir ao conhecimento de Cristo, como é ordenado pelo apóstolo Pedro (2 Pe 3.18), e assim se ganha convicção a respeito de quem empreende a salvação dos homens, a mente deve sempre estar alerta para reconhecer tanto a sua divindade quanto a sua humanidade. Todo pensamento sobre essa pessoa teantrópica deve ser ajustado à presença dele daquela amplitude do Ser que completa uma participação direta de sua parte em duas esferas - divindade e humanidade. Ambas as naturezas estavam presentes em cada momento de Sua existência, ao começar com o seu nascimento através de Maria; mas fica evidente que, quando se considera qualquer ato particular ou declaração de Cristo, que isso vem tanto de sua natureza divina assim como de sua natureza humana, mas em nenhum caso tal ação ou declaração surgirá de uma ação combinada dessas duas naturezas. É reconhecido que os teólogos diferem amplamente com respeito às crenças deles nesse ponto específico. Provavelmente, haja situações apresentadas que desafiem qualquer análise final pelas mentes finitas; todavia, muita luz deve vir sobre o leitor ponderado dos evangelhos, e essa investigação o conduzirá a um procedimento interminável de vir a conhecer o Salvador. Visto que as duas naturezas, juntas, constituem a única pessoa teantrópica, e são distintas, o Espírito de Deus, ao atrair a atenção do crente para as coisas de Cristo (Jo 16.14), se agradou em tornar o Salvador mais real para aqueles que preservam com o maior cuidado o reconhecimento dessas duas naturezas que são, em si mesmas, tão diferentes como são as coisas infinitas das finitas.
CONCLUSÃO
Disse-lhe Jesus: Felipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu; mostra-nos o pai? (João 14.9) Jesus declarava partilhar da mesma essência do pai. Em contra partida João menciona ‘’ E o verbo se fez carne e habitou entre nós ... ( João 1.14) . Ao longo da história da igreja falsos ensinos contra esta verdade estavam presentes no ambiente cristão, desde seu início a igreja tem combatido tais ensinamentos, qualquer ensino contra essa verdade caminhão não simplesmente para um desvio teológico ortodoxo, mas para longe de Deus. Todo aquele que nega o Filho não tem o Pai; Aquele que reconhece o filho Ele também tem o Pai (1 João 2:23).
REFERENCIAS BIBLIOGRAFIA
GRUDEM, Wayne, Teologia Sistemática, Miami, Florida, editora vida 2007
ALENCAR .... GILBERTO, A. (Ed.), Teologia Sistemática Pentecostal, 2ª Ed., Rio de Janeiro, CPAD, 2008.
GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática: Atual e Exaustiva. São Paulo, SP: Vida Nova, 2ª edição, 2010.
CHAFER, Lewis Sperry Teologia Sistemática , (tradução Heber Carlos de Campos)Volume 5 e 6 . São Paulo: Hagnos, 2003.
Fonte do Artigo: iepaz.org.br/con21.html
BIBLIA DA MULHER. Leitura, devocional, estudo, SBB São Paulo, editora Mundo cristão 2003.
Por Ruanna Pereira
Nenhum comentário:
Postar um comentário