Refletindo sobre alguns casos
Recentemente, uma mãe me disse com lágrimas nos olhos que seu filho havia perdido a fé em uma universidade estadual. O adolescente estudava psicologia e, desde Freud, a maioria das teorias psicológicas têm tratado o Cristianismo como uma forma de psicopatologia, um sintoma de neurose, uma regressão infantil. Embora o jovem viesse de uma forte família e igreja cristã, ele estava completamente despreparado para avaliar criticamente as teorias que estava aprendendo em sala de aula. Dentro de um semestre, tinha abandonado completamente sua educação religiosa.
Como podemos ajudar um estudante de Psicologia que está lutando para responder à acusação de Freud de que a religião é um sintoma de imaturidade emocional, ou um estudante de Letras que deve responder à acusação de Foucault de que afirmações de verdade são apenas jogos de poder, ou um estudante de Direito cuja professora diz à classe que a lei não tem relação com a moralidade? *Uma característica única da estratégia do capítulo 1 de Romanos é identificar o ídolo.*
Toda cosmovisão não bíblica começa com ídolo, um substituto de Deus. Romanos 1 diz que, se os homens não adorarem o Criador, divinizarão algo existente na ordem criada.
*O princípio 2 é identificar o reducionismo* . Quando uma parte da criação é deificada, as demais partes são depreciadas. Por que? Porque uma parte é sempre pequena demais para explicar o todo. Alguma coisa sempre ficará fora da caixa, e esse item será suprimido - desvalorizado, desprezado ou negado.
O reducionismo é sempre desumanizante. Ele troca uma visão elevada da humanidade feita a imagem de Deus, pela imagem de algo na ordem criada. E como o ídolo é algo menor que o Deus da Bíblia, seu conceito de humanidade também será menor. Assim, negará os principais atributos que nos fazem distintivamente humanos.
*O princípio 3 é testar a visão de mundo contra os fatos da experiência e as verdades da revelação geral*.
Não importa quanto as pessoas tentem suprimir a evidência de Deus, a ordem criada em si continua desafiando-as. Tanto a natureza física quanto a natureza humana tão provas do Criador. Portanto todas as visões de mundo baseada em Ídolos falharão ao tentar se encaixar na evidência e contradirão os fatos cognoscíveis da revelação geral.
Quanto mais conscientes as pessoas forem, mais claramente perceberão que não podem viver de forma consistente com base em suas próprias visões de mundo reducionistas.
*O princípio 4 é mostrar que toda a visão de mundo reducionista é autodestrutiva que comete suicídio*.
Isso acontece porque a razão é reduzida a algo menor. Porém a única maneira de uma cosmovisão defender a si própria é através da razão. Se não for assim, enfraquece. É autorrefutável.
Todos que propuserem uma visão de mundo reducionista devem fazer uma exceção tácita para seu próprio pensamento. Mas, isso também cria uma inconsistência lógica. Porque estarão admitindo que existe algo que a cosmovisão não cobre - a saber a pessoa que está propondo-a. Sendo assim, de um jeito ou de outro, visões de mundo reducionistas falham.
*O princípio 5 é argumentar a favor de uma visão de mundo Cristã*. Centrando-se nos pontos em que as cosmovisões concorrentes falham, podemos ter a certeza de que estamos respondendo a perguntas que são realmente relevantes. Ao identificar os conceitos que os não cristãos nos tomam emprestado, podemos estar confiantes de que estamos tocando as áreas em que eles sentem necessidade de algo mais.
Livro: A Busca da Verdade - Nancy Pearcey
Via Fabiana Ribeiro.
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