Assim como muitos, não tive o privilégio de nascer em um lar cristão. Mas desde muito cedo, ainda quando criança, comecei a ser atraído pelas coisas de Deus. Passei a frequentar os cultos da Igreja que atualmente faço parte e logo me converti. Esses cultos eram realizados em algumas casas semanalmente, pois não havia templo evangélico no lugar remoto e esquisito onde eu morava. Com 9 anos de idade, eu e a minha família tivemos que sair do local onde morávamos (zona rural), pois meu pai havia sido demitido e partimos em direção a cidade (zona urbana). Tudo era novo para mim, as casas, as ruas, as praças, as pessoas e sem sombra de dúvida a iluminação, pois eu nunca havia visto uma lâmpada acesa através da energia elétrica antes, era tudo novo para mim, pois onde morávamos, não havia energia elétrica, apenas uns candeeiros com pavios embebidos no querosene que gerava luz.
Os anos foram passando e eu me afastei do caminho do Senhor, mas pela graça e pela misericórdia de Deus voltei para Ele quando eu tinha 16 de idade e até o exato momento permaneço firme e tenho a fé de que permanecerei fiel até o fim. Hoje posso seguramente afirmar que já passei por muitas experiências em minha jornada e caminhada para o reino celestial. Ainda bem que eu não era muçulmano, porque se eu fosse, não estaria vivo para escrever esse texto agora, sem sombra de dúvida eu teria sido condenado a morte, pois a apostasia no Islã não é permitida, ela é punida com a morte.
Sobre o tema “Islã, apostasia e pena de morte”, observe o que diz Bill Muehienberg [1]:
Conheci muitas pessoas que antes foram adeptas do cristianismo, mas agora encontram-se com as costas voltadas à fé, renunciando-a totalmente. Esse tipo de atitude e comportamento é referido como “apostasia”. O termo “apostasia”, foi definido como “o abandono ou a renúncia de uma crença ou princípio religioso ou político”, ou como “a desfiliação formal, abandono ou renúncia de uma religião por uma determinada pessoa”.
Embora seja muito triste ver as pessoas negar ou rejeitar sua fé cristã, a boa notícia é que não há consequências graves para isso – pelo menos nesta vida. É claro e evidente que um dia essas pessoas terão de comparecer diante de seu Criador, mas por enquanto, podem fazer o que bem quiserem.
Este não é certamente o caso dos muçulmanos que renunciam a fé. O Islã considera a “apostasia” como um crime que deve ser punido com a morte. Esta é apenas uma das muitas diferenças reais entre o cristianismo e o islamismo. E estas não são apenas algumas disputas religiosas antigas que hoje não tem impacto sobre as pessoas. Muitas pessoas estão morrendo agora pelo pecado da “apostasia”, tal como aconteceu nos últimos 1400 anos. Na verdade, um novo relatório apenas destacou o que é um problema muito real, e como é exclusivamente um problema islâmico. O relatório anual da liberdade de pensamento publicado pela União Humanista e Ética Internacional descobriu que 13 países punem a “apostasia” com a pena de morte.
Os 13 países são todos islâmicos, a saber: “Afeganistão, Irã, Malásia, Maldivas, Mauritânia, Nigéria, Paquistão, Catar, Arábia Saudita, Somália, Sudão, Emirados Árabes Unidos e Iêmen”. Diz o relatório: “Todos esses países, exceto o Paquistão, permitem a pena capital contra a apostasia, enquanto o Paquistão impõe a pena de morte por blasfêmia – incluindo uma descrença em Deus”.
As ideias têm suas consequências, e as más ideias têm consequências ruins. Para resumir o Islã é uma má ideia. É por isso que tem tantas consequências e resultados ruins. Matar aqueles que se atrevem a deixar a fé islâmica é apenas uma dessas ideias muito ruins.
Mas os críticos e aqueles que fazem o jogo do Islã vão querer defender o islamismo a todo custo, como já é de costume. Vão dizer que isto é uma aberração, um extremo, que não é verdade para o islamismo “real”. Eles irão afirmar que o Islã é uma religião pacífica, vão até mesmo dizer que o Islã significa “paz”. Na verdade, a palavra significa “submissão”. E isso é exatamente o que o Islã requer de cada pessoa no planeta “submissão”. As pessoas têm que se submeter ao Islã como fiéis. Como infiéis, eles têm apenas duas escolhas restantes: morrer, ou se tornar um “dhimmi” (um cidadão de segunda classe). E para os muçulmanos que se atrevem a abandonar o Islã, há uma resposta clara: a morte.
No cristianismo, se alguém abandonar a fé, os outros cristãos preocupados com a vida desse irmão que se desviou, logo entrarão em oração para que Deus tenha misericórdia dele, dando-lhe uma nova chance. No Islã, se alguém abandonar a fé, logo será morto pelos adeptos da própria fé.
Outras Fontes:
web.archive.org/web/20090211072313/http://www.islamonline.net/English/contemporary/2006/04/article01c.shtml
By Nivaldo Gomes
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