5 - Aniquilações dos ímpios
Essa é outra doutrina criada pelos adventistas e também adotada pelas Testemunhas de Jeová. Segundo essa doutrina, o pecado e os pecadores serão exterminados para não mais existirem [81]. Segundo eles, quando as pessoas ressuscitarem, os Justos receberão a vida eterna e os ímpios serão destruídos, não instantaneamente, mas lentamente, ocorrendo no final um aniquilamento total [82].
No entanto, as Escrituras ensinam, sem deixar nenhuma margem de dúvida, a existência de castigo e tormento consciente e eterno para aqueles que não creem em Deus (Mt 8.1 1-12; 13.42; 22.13; 25.41; Lc 13.24-28; 16.19 31; 2Pe 2.17; Jd 13; Ap 14.9-11; 19.20; 20.10). Quando a Bíblia expressa a destruição dos ímpios, não significa que eles deixam de existir. Simboliza uma condição continua de sofrimento. O pecador já está destruído, sem deixar de existir. A pessoa destrói-se, por exemplo, quando arruína a sua saúde, o seu caráter, a sua vida financeira. Outro detalhe é que a palavra morte não significa aniquilamento, mas separação. Morte física é a separação do espírito do corpo; morte espi¬ritual é a separação do espírito, de Deus; e, morte eterna é a separação completa e eterna da alma humana, da presença e da influência de Deus e de qualquer bem.
E impossível duvidar do ensino das Escrituras e da seriedade com que Jesus tratava acerca do inferno, apresentando-o como um lugar literal. A posição do castigo consciente e eterno dos ímpios não é apenas a posição da Bíblia, mas também dos Pais da Igreja, dos teólogos da Idade Média e dos Reformadores. Os que morrem no pecado continuarão num estado de pecado, merecendo, portanto, o castigo eterno [83]. Existe uma punição consciente e eterna após a morte para os ímpios, quer os Adventistas do Sétimo Dia a aceitem ou não. Esperamos que se arrependam de suas heresias enquanto há tempo!
[81] – VAN BAALEN, Jan Karen. Op. cit., p. 151.
[82] – OLIVEIRA, Antenor S. Adventistas do Sétimo Dia: Cruzada Mundial de Literatura, 1976. P.37.
[83] – SEVERA, Zacarias A. Apostila de Teologia Sistemática. Curitiba: STBP, 1996. P. 148.
Fonte: Livro “Seitas do nosso tempo”.
Alterado e adaptado por Nivaldo Gomes.
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