domingo, 7 de julho de 2019

POR QUE O ADVENTISMO DO SÉTIMO DIA É CONSIDERADO UMA SEITA FALSA? – Part. 02

3 – Proselitismo
Uma das características de uma seita herética é considerar-se a única igreja correta e em decorrência desse fato, ficar “pescando no aquário dos outros”. Essa prática diabólica é amplamente usada pelos Adventistas. Obviamente, eles precisam utilizar determinadas formas e métodos que ao mesmo tempo obscureçam seu passado cheio de erros e enalteçam suas atividades e virtudes atuais. É muito difícil encontrar adventistas que tenham saído diretamente do mundo, das trevas, e tenham ingressado no referido movimento. A maioria dos adventistas já pertenceram a uma igreja evangélica, o que mostra que eles se aproveitam da crença e da ingenuidade de várias pessoas que estão numa outra igreja. Ao invés de procurarem pecadores, levando-os a uma conversão a Jesus Cristo, eles agem com um espírito proselitista abordando pessoas que já possuem uma religião cristã, que são, obviamente, mais fáceis de serem enganadas. Outro detalhe é que os adventistas não são como os outros grupos evangélicos ou protestantes que consideram uns aos outros como irmãos e trabalham em perfeita harmonia para levar o evangelho aos perdidos sem proselitismo entre si. Os Adventistas não aceitam as demais igrejas como irmãs; eles creem que possuem a verdade absoluta e os demais estão perdidos. Creem que todas as outras denominações cristãs constituem a “Grande Babilônia [78].
4 - O sono da alma
Os adventistas do sétimo dia acreditam que somos reduzidos a um estado de silêncio, de inatividade e de inteira inconsciência após a morte. Afirmam que entre a morte e a ressurreição os mortos dormem, baseando-se, principalmente, em (Ec 9.5). As Testemunhas de Jeová adotaram esse ponto de vista dos adventistas e o desenvolveram ainda mais [79]. Entretanto, a Bíblia mostra que a alma humana é imortal, invisível e foi criada pelo próprio Deus (Gn 2.7). Apocalipse 6.9,10 mostra as almas daqueles que foram mortos por causa do testemunho de Jesus, num estado de consciência diante do trono de Deus. Moisés falou com Jesus no Monte da Transfiguração, o que mostra que ele não estava inconsciente depois da morte (Mt 17.1-8). Há vários outros textos bíblicos que enfatizam que a alma continua depois da morte, pois ocorre a separação do corpo e da alma (At 7.59; Fp 1.21; Lc 23.42-43; Hb 12.22,23; Ap 7.9,14; Lc 16.19-31; Bc 12.7; 2Co 5.1,6,8; lTs 5.10). Outro detalhe é que Deus não é Deus de mortos, e sim de vivos, pois para Ele todos vivem (Mt 22.3 1,32; Lc 20.3 7,38).
A Bíblia usa várias vezes a palavra “dormir” para designar morte. Daí concluem os adventistas que, se o homem dorme, deve estar na sepultura o homem todo, tanto o corpo quanto o espírito [80]. Mas, o que realmente significa dormir? A Bíblia diz que Estevão adormeceu, mas não o seu espírito, porque este foi recebido por Jesus no céu (At 7.59,60); na ocasião da ressurreição de Jesus (Mt 27.52) os sepulcros se abriram e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados (os corpos é que dormiam e saiam). Paulo afirma que os que dormem, Deus os tomará a trazer com ele (1Ts 4.14), e se estão com Deus, não podem estar inconscientes. Logo, “dormir” é uma figura de linguagem que significa morrer e refere-se ao estado do corpo além da morte, e não à alma.
Não existe teoria ou doutrina mais materialista do que a doutrina do sono da alma, pois se tudo cessa de agir e funcionar quando o corpo do homem deixa de funcionar, morrendo como um animal, tudo acaba na morte, e então, pode-se viver na maior devassidão sem receio algum!
[78] – LEITE FILHO, Tácito G. Op. Cit., p.45.
[79] - VN BAALEN, Jan K. O caos das seitas. São Paulo: Imprensa Batista Regular: 1879. Pp. 150-I.
[80] – PITROWSKY, R. Op. Cit., p. 106.

Fonte: Livro “Seitas do nosso tempo”.
Alterado e adaptado por Nivaldo Gomes.

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