domingo, 7 de julho de 2019

Queda e restauração de Israel

Por Abraão de Almeida
"Espalharei vocês entre as nações e empunharei a espada contra vocês, sua terra ficara desolada e a suas cidades em ruinas, trarei de volta Israel o meu povo exilado eles reconstruirão as cidades em ruinas e nelas viverão " LV 26.33 e AMÓS 9.14.
Este estudo é um resumo do que escrevi, Israel Gogue o anticristo, livro que recomendo aos leitores em muito mais detalhes a cerca da dispersão dos Israelitas e da sua presente restauração. 
Poucas semanas após a morte de Jesus, Jerusalém, centro espiritual de todos os Judeus da diáspora romana, abarrotava-se de peregrinos que ali compareciam anualmente as centenas de milhares por ocasião das festividades da Páscoa e do Pentecostes, pontos autos do culto Judaico. 
O evangelista Lucas testifica este fato quando descreve a descida do Espirito Santo no dia de pentecostes, havia em Jerusalém israelitas tementes a DEUS vindos de todas as nações do mundo: partos, medos e elamitas , habitantes da mesopotâmia, Judeia e capadócia do ponto e da província da Ásia, frigia e panfilia, Egito e das partes da Líbia próximas a sirene visitantes vindo de Roma tanto Judeus como convertidos ao judaísmo, cretenses e árabes (ATOS 2.5.9.10.11). Semanas antes do pentecostes JESUS havia sido preso julgado e crucificado numa atmosfera carregada de religiosidade e inflamada de um nacionalismo ardente e doentio. Foi assim num momento de incontido ódio a Cristo e a sua mensagem que os israelitas responderam a Pilatos que o sangue dele "caia sobre nós e sobre nossos filhos" (MT,27.25). Concientes ou não os israelitas rejeitaram o messias tão ansiosamente esperado e atraíram sobre si e seus filhos as consequências terríveis de tão trágica escolha como disse o senhor a Moisés , "levantarei no meio dos seus irmão um profeta como você, porei as palavras em sua boca e ele lhes dirá tudo que eu lhe ordenar. Se alguém não ouvir as minhas palavras que o profeta falara em meu nome eu mesmo lhes pedirei contas" "DEUTERONOMIO 18.18 e19". 
O advento do Cristianismo não apagou a chama nacionalista dos Judeus que continuavam com a trama secreta e multiplicavam atentados violentos contra aos seus dominadores, tornando impossível qualquer solução pacifica. A partir de maio de sessenta e seis então as autoridades romanas reagiram pelas as armas na tentativa de sufocar a rebelião organizada que pretendia assumir o controle de todo país.
Nero mesmo planejou esmagar a revolta depois que os rebeldes aniquilaram as guarnições romanas do mar morto e de Antônia. Várias e sangrentas batalhas travaram-se na cidade de galileia com elevados números de baixas, tanto num lado com no outro, mas prevalecendo sempre a ferrenha Roma, cujas legiões lutavam bravamente no comando de Vespasiano. Após o suicídio de Nero, foi Vespasiano nomeado imperador de Roma e este deixou a última etapa da guerra aos cuidados do seu filho Tito. Este na Páscoa do ano 70 ordenou o início do cerco de Jerusalém, determinando a construção de uma muralha de estaca ao redor da cidade de sete quilômetros de comprimento, levantada em apenas três dias, a fim de impedir a fuga dos sitiados e força-los a rendição. Cumpria-se as palavras de JESUS "virão dias que os seus inimigos construirão trincheiras contra você, rodearão e as cercarão de todo os lados, também a lançarão por terra você e seus filhos, não deixarão pedra sobre pedra porque você não reconheceu a oportunidade que DEUS lhe concedeu" (LUCAS 19;43,44). 
O terrível sítio de Jerusalém durou cinco meses de sofrimentos indescritíveis. Neste período, seiscentos mil cadáveres foram lançados pra fora dos muros da cidade, a peste e a fome encarregavam-se de dizimar centenas de pessoas diariamente e muitas se punham a caminho da sepultura.

Transcrito por Jurandir Ferreira da Silva.

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