sábado, 20 de julho de 2019

SERIA O ATEÍSMO MAIS MORAL?

Os novos ateus atacam impiedosamente os males da religião e o caráter do Deus da Bíblia. Proclamam e alardeiam que a moralidade pode existir sem Deus. De acordo com Dawkins: "Não precisamos de Deus para sermos bons ou maus". Com entusiasmo, os novos ateus denunciam a religião como algo mau, em quanto louvam a ciência como algo bom. Mas isso levanta uma questão desconfortável: se Deus não existe, de onde se originaram as obrigações morais? Se "nada existe além do mundo natural e físico"," como assegura Dawkins, que significado há do em dizer que o mal existe? Uma vez que os valores morais não possuem propriedade física como altura, largura e peso, como podemos dizer que sio reais? Uma questão complicada para o ateísmo e que e notoriamente difícil definir o mal sem que exista um padrão moral transcendente para o bem. O mal tem sido tradicionalmente entendido como a perversão do bem. Assim como o torto implica um padrão reto, o mal implica um padrão de bem. C. S. Lewis e afamado por dizer que um pau torto só faz sentido a luz do conceito de retidão. Semelhantemente, só pode haver mal se existir o bem. Mas se Deus não existe (como querem os novos ateus), então o que é o bem? Ate mesmo o falecido ateu J.L Mackie reconhecia como improvável uma moral objetiva não conectada a um Deus Todo-poderoso. A existência de valores morais e forte razão para crer em Deus. Consideremos esta argumentação simples:
1. Se os valores morais objetivos, Deus tem de existir.

2. Existem valores morais objetivos. 
3. Portanto, certamente Deus existe.

Sabemos que existem valores morais objetivos. Por exemplo, não precisamos ser persuadidos de torturar bebes por diversão é errado. 'Toda pessoa razoável sabe disso. Assim, se existe os valores morais, então Deus também deve existir. Em seus debates públicos, Christopher Hitchens regularmente desafia seus opositores a dar um único exemplo de ação moral que os ateus não possam praticar. É claro que não existe nenhum. Muitos ateus são bondosos, caridosos e trabalhadores. Mas o desafio de Hitchens ignora o ponto principal: como o ateísmo explica como as obrigações morais? Se não existe Deus, como fundamentamos o bem e o mal? O ateísmo se cala quanto a isso. Assim, ironicamente, uma das objeções mais comuns contra Deus acaba sendo uma das melhores razões para crer nele.

Mais que um carpinteiro. Josh McDowell & Sean McDowel
Via Ruanna Pereira

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