1.Casamentos infantis com adultos;
Se existe algo que todo homem de boa fé luta é pela conservação da inocência das crianças. Chega a ser assustador no Ocidente pós-moderno a realização de casamentos entre homens e crianças. A UNICEF divulgou uma pesquisa em março de 2017, esta pesquisa mostrou alguns dados interessantes de como por exemplo, o Brasil até então ocupa o 4º lugar no ranking mundial em casamentos infantis e que até o final daquele ano aproximadamente 15 milhões de meninas deveriam estar casadas em todo o mundo e que 6 dos 10 primeiros países são muçulmanos.
Apesar do casamento infantil ser uma triste realidade no Brasil, me sinto na obrigação de frisar que o que o casamento infantil não somente é autorizado pelo Islã e por suas principais fontes de autoridade como lhe concede um caráter divino, conquanto, não se parece em nada com o que acontece em qualquer outro lugar no mundo, o que nos faz concluir que a pesquisa nos proporciona uma comparação no mínimo incoerente e de forma alguma não pode ser considerada científica pois busca equiparar duas situações de naturezas diferentes, enquanto falamos do Brasil como 4º lugar e números de casamentos infantis, que são, em sua maioria realizados de forma consensual e que estes “casamentos” não são e nem poderiam ser reconhecidos legalmente.
A visão de casamento ocidental é totalmente diferente do que o Islã, que é oriundo do oriente médio, por isso traz consigo uma carga cultural quase que antagônica à cultura ocidental concernente ao casamento em situações consideradas normais dentro da sociedade, ainda mais quando se trata de casamento infantis, a começar que as mulheres no mundo muçulmano não têm poder de escolha como acontece no ocidente, um dos hadiths, que é uma das principais fontes de autoridade no islã, dá ao pai o poder de escolha do marido para sua filha sem que a filha nem mesmo conheça o futuro esposo, observe o que diz um outro hadith famoso do Islã sobre o principal direito do marido sobre a sua esposa: [Bukhari 7,62,81] Maomé disse, “O voto matrimonial mais importante que se espera ser respeitado é o direito que o marido tem de usufruir da vagina da sua esposa.” Observe que não há citação alguma sobre amor, lealdade, fidelidade, pois todos esses conceitos não existem na forma que o Ocidental compreende. Outra citação que nos causa espanto é a seguinte: ““Quanto àquelas, das vossas mulheres, que tem passado da idade da menstruação, e aquelas que não a tem, se tiverdes dúvida quanto a isso, o seu período prescrito será de três meses” (Sura 65.4) Robert Spencer ainda conclui comentando este verso do Alcorão dizendo que “Em outras palavras, aqui Alá está prevendo um cenário onde a mulher pré-púbere não só é casada, mas em que o marido divorcia-se dela.. Além disso, as mulheres (ou meninas) não podem pedir o divórcio. Portanto, a compreensão de casamento, casamento infantil, direito da mulher são coisas que estão aquém do mundo muçulmano.
Por Rafael Félix.
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