domingo, 7 de julho de 2019

Um Argumento a Favor do Antigo Testamento: Moisés prenunciou Jesus?

Na semana passada cobrimos o período de tempo entre Gênesis e Êxodo, e as evidências a favor da datação do Êxodo por volta de 1446 aC, mostrando que a entrada na Terra Prometida por Josué ocorreu por volta de 1406 a.C. Este período de tempo contém grande evidência arqueológica descoberta sobre Gósen e Jericó (cidades de apoio para grandes eventos e períodos de tempo na Bíblia), mas há ceticismo na academia sobre esta datação porque não se encaixa no modelo histórico com uma data posterior dos céticos, e muitos acadêmicos ignoram completamente os relatos bíblicos. É irônico que a arqueologia e outros documentos históricos apresentem evidências fortes demais para serem ignoradas em apoio à datação bíblica (veja o documentário “Patterns of Evidence” para uma apresentação detalhada desta evidência).
No final do livro de Gênesis, é deixada uma história em que José e sua família, setenta em número, viviam separados, mas sob o favor dos governantes Egípcios. No início do Êxodo, descobrimos que eles cresceram em mais de dois milhões em número e não têm mais o favor dos governantes Egípcios que agora os colocaram sob condições de escravidão. Esta mudança de atitude do regime Egípcio e do Faraó no poder pode dever-se à mudança da etnia do partido no poder:
A dinastia Hysoks do Egito durante o tempo de José era "Semita," assim como os Hebreus [descendentes de Sem, filho de Noé] - eles teriam sido mais acolhedores uns para com os outros, embora a prática Egípcia de extrema limpeza os impedisse de se casar (na maioria das vezes) com esta classe de Semitas pastores de gados.
Uma mudança de dinastia ocorreu antes da época de Moisés e o novo regime era composto de "Canitas" [descendentes de Cão, filho de Noé] que naturalmente se oporiam aos Semitas e à sua anterior dinastia governante, assim temendo uma revolta eles colocaram os Hebreus em escravidão.
No nascimento de Moisés, o Faraó no poder chegou a ponto de decretar que todos os bebês do sexo masculino com menos de dois anos fossem mortos e jogados no rio Nilo para impedir o crescimento da população Hebraica. Neste ponto, podemos reconhecer uma história semelhante à de Jesus. Um dos principais pontos em nossos estudos é procurar passagens onde o Antigo Testamento contenha pessoas e eventos que prenunciem Jesus. A história de Moisés é uma história real, mas Deus a usa para dar uma imagem do que estava por vir. A seguir estão alguns detalhes importantes que se destacam a este respeito:

Tanto Moisés quanto Jesus tiveram governantes maus tentando matá-los quando bebês: os governantes decretaram matar todos os meninos de dois anos de idade ou menos.
Tanto Moisés quanto Jesus foram enviados ao Egito como bebês para evitar serem mortos: Moisés com a filha adotiva de Faraó e Jesus quando seu pai José foi avisado por um anjo de Deus para fugir para lá.
Ambos tiveram longos períodos de silêncio na história bíblica desde a infância até a idade adulta
Moisés tentou salvar seus parentes Hebreus primeiro, e depois ele se voltou para salvar a nação inteira (com o propósito de Deus de cumprir o Pacto); Jesus veio para salvar Seus parentes Judeus primeiro, e depois todas as pessoas de todas as nações (Ele retornará uma segunda vez para o julgamento final e cumprimento final)
Moisés se tornou pastor; Jesus é o "bom pastor" Moisés foi amado e apoiado em seu ministério por sua irmã Miriam; Jesus foi amado e apoiado em seu ministério por sua mãe Maria (em Hebraico = Miryam)
Moisés foi rejeitado por seu próprio povo; Jesus foi rejeitado por seu próprio povo Moisés recebeu a Lei de Deus em uma montanha (Antiga Aliança); Jesus deu a lei de Deus em uma montanha (nova aliança)
Moisés passou 40 dias jejuando na montanha; Jesus passou 40 dias jejuando no deserto. 
A missão de Moisés era redimir Israel da escravidão ao Egito; A missão de Jesus era redimir toda a humanidade da escravidão ao pecado Moisés e Jesus mediaram uma aliança entre Deus e o homem
Moisés e Jesus intercederam pelo povo e tiveram um relacionamento especial com Deus: Moisés com YHWH e Jesus com Deus o Pai.
Moisés realizou sinais e milagres para provar sua autoridade; Jesus realizou sinais e milagres para provar sua autoridade como o Filho de Deus.
Moisés ofereceu sua vida para salvar o povo depois do pecado do bezerro de ouro; Jesus deu a vida para salvar todas as pessoas dos seus pecados desde o tempo de Adão e Eva.
Moisés é o profeta da Antiga Aliança que disse que seria aquele que eles deveriam seguir; Jesus é o cumprimento disso não apenas o Profeta do Novo Testamento, mas como Sacerdote e Rei da eterna Nova Aliança.
Moisés era um tipo de Messias; Jesus é o Messias, Deus encarnado.
Em um dos discursos finais de Moisés, ele proferiu essa profecia messiânica: “O Senhor teu Deus te levantará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis;” Deuteronômio 18:15. O profeta que Moisés anuncia possui estas qualidades: Ele será levantado por Deus, Ele virá dentre os Israelitas, Ele será como Moisés, e Ele será digno de ser ouvido e obedecido. O profeta que cumpre estas palavras é Jesus Cristo, o profeta como Moisés.

Tradução Walson Sales.

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