sexta-feira, 13 de março de 2020

Capítulo 1 do livro Qur'ānic Geography do Dr. Dan Gibson


[Nota do tradutor: a tradução deste Capítulo tem a intenção precípua de buscar editoras interessadas em comprar os direitos autorais e publicar a obra completa em português. Os demais objetivos são para informar os amantes de Teologia, Filosofia e Temas Orientais sobre assuntos correlatos diversos e as correntes cruzadas e críticas dos principais inimigos da fé Cristã com as devidas respostas, mostrando que a resposta Cristã aos problemas levantados é a mais coerente. Ademais, o Islã tem estado nos noticiários com uma frequencia maior desde o 11 de Setembro de 2001 e é importante conhecer as bases históricas, teológicas e conceituais desta religião que cresce avassaladoramente. Somando a isso, geralmente é dito pelos Muçulmanos que o Alcorão é perfeito e que foi ditado diretamente por Allah a Muhammad, portanto, faz-se necessário fazer um escrutínio de afirmações como essas. Este livro é leitura obrigatória para os amantes da Palavra de Deus e das Religiões Comparadas. EDITORES DO BRASIL: AGORA É COM VOCÊS.]

Capítulo I
Localizações Geográficas no Alcorão

Para os estudantes do mundo antigo, lidar com localizações geográficas é uma tarefa comum. Alguns locais são bem conhecidos, enquanto outros são mais difíceis de definir. Hoje existem inúmeros atlas do antigo Israel, Egito, Grécia e do Império Romano. Os estudantes de história bíblica e clássica raramente consideram debater onde as cidades antigas estavam localizadas, já que a arqueologia já revelou quase todas elas. Os historiadores, por outro lado, às vezes gostam de discutir nomes de lugares cujos locais ainda são desconhecidos ou incertos.

Ao ler literatura clássica Grega e Romana, ou mesmo as escrituras Cristãs e Judaicas, a maioria dos leitores fica impressionada com o grande número de localizações geográficas mencionadas, a maioria delas com nomes difíceis de pronunciar. Acredito que esses registros estejam repletos de referências geográficas por várias razões. Primeiro, os locais eram importantes na história antiga, pois ajudavam o leitor a entender o que estava sendo referido. Nas notícias de hoje, todos os ouvintes entendem onde estão a Rússia, a Índia e a China. Não nos confundimos com termos como Grã-Bretanha, Inglaterra, Reino Unido e Ilhas Britânicas. Estamos familiarizados com a Casa Branca, o Kremlin e o Número Dez da Downing Street [residência do Primeiro Ministro Britânico]. Mas, para os não informados, esses termos podem ser assustadores. Da mesma forma, aqueles que estudam manuscritos antigos devem entender a visão de mundo e a geografia conhecida do mundo antigo para entender o que os escritores antigos estavam abordando. Da mesma forma, a maioria dos escritores antigos eram testemunhas oculares ou estavam copiando de alguém que esteve pessoalmente envolvido na história de alguma forma. Portanto, quando o Evangelho de Lucas nos diz que um homem “desceu de Jerusalém a Jericó” (Lucas 10:30), ninguém duvida que haviam duas cidades com esses nomes e que havia uma estrada ligando essas cidades. Aceita-se que a cidade de Jericó esteja a vários milhares de pés abaixo de Jerusalém. As descrições se encaixam adequadamente na geografia conhecida. Portanto, não é de surpreender que as referências geográficas apareçam a cada 200 palavras em muitos escritos antigos.

O que é estranho, no entanto, é que alguns escritos antigos têm muito menos referências geográficas do que outros. Por exemplo, ao ler os escritos Gnósticos do Egito antigo, a falta de referências geográficas é mais impressionante. (Donehoo, 1903, xxiv-lvii). Isso provavelmente se deve ao fato de que essas histórias provavelmente foram inventadas e escritas no Egito, não em Israel, e os escritores não estavam familiarizados com a geografia detalhada da Terra Santa. Portanto, eles omitiram referências geográficas em seus escritos, para evitar os apresentar com erros. Hoje, quando policiais ouvem uma testemunha, prestam atenção nos detalhes. Se a história de uma pessoa tem poucos detalhes, é possível que ela esteja inventando ou transmitindo algo que ouviu.

Portanto, usando isso como premissa, queremos começar este livro observando alguns manuscritos religiosos antigos e notando a frequência com que termos geográficos ocorrem. No final do capítulo, tiraremos algumas conclusões dessa pequena parte da pesquisa.

O gráfico da próxima página compara os quatro Evangelhos canônicos com quatro escritos Gnósticos, anotando o número de lugares mencionados e o número de vezes que uma referência geográfica é feita. A última coluna fornece uma indicação da proporção de palavras por menção geográfica. Os dados para este e para os gráficos a seguir estão listados no final deste capítulo.

Este gráfico demonstra que há uma clara diferença entre o número de referências geográficas mencionadas e sua frequência. Os Evangelhos canônicos contêm muito mais geografia do que os escritos Gnósticos menos aceitos do Egito antigo. Existem muitas razões pelas quais os pais da igreja rejeitaram os escritos Gnósticos, incluindo diferenças de filosofia e teologia. No entanto, do ponto de vista geográfico, os escritos Gnósticos se concentram muito mais na história do que no cenário. Eles não apenas possuem menos referências geográficas, mas essas referências incluem apenas as principais cidades e raramente adicionam muitos detalhes de plano de fundo. Alguns dos escritos Gnósticos mencionam o Egito mais do que locais da Terra Santa. A rejeição da igreja a esses escritos foi baseada em um conjunto complexo de argumentos que englobavam teologia, filosofia e evidência física, incluindo o fracasso em evocar a sensação de que os escritores eram realmente testemunhas oculares. (Groothuis, 1990).

Quando se trata do Alcorão, as sagradas escrituras do Islã, a geografia também é um problema. É interessante notar que, embora o Alcorão aborde muitas das mesmas histórias e eventos registrados na Bíblia, ele contém muito poucas referências geográficas. Segundo, pouquíssimos locais mencionados no Alcorão são hoje claramente conhecidos por nós. Terceiro, quando há descrições de alguns locais antigos conhecidos, questiona-se se eles estão realmente se referindo a onde esses locais são identificados hoje.

Examine a tabela abaixo, que compara esses escritos anteriores com o Alcorão.


Escrito
Número de Palavras
Número de Lugares Geográficos
Palavras por menção geográfica
Evangelho de Mateus – KJV
24.755
31 locais e 108 referências
229
Evangelho de Marcos – KJV
15.844
26 locais e 79 referências
200
Evangelho de Lucas – KJV
27.090
31 locais e 110 referências
246
Evangelho de João – KJV
19.973
14 locais e 69 referências
289




O Evangelho de Nicodemus (Wake, 1730)
14.346
15 locais e 36 referências
399
O Evangelho do Nascimento de Maria (Wake, 1730)
3.573
5 locais e 8 referências
447
O Evangelho da Infância de Jesus Cristo (Wake, 1730)
11.730
6 locais e 25 referências
469
O ProtoEvangelho (Wake, 1730)
6.467
3 locais e 12 referências
539




O Alcorão
149.450
9 locais e 65 referências
2.299




*O Alcorão traduzido para o inglês pelo Dr. Rashad Khalifa. Todos esses manuscritos incluem números de referências.

No gráfico acima, vemos que há uma referência geográfica para cada 2.299 palavras no Alcorão. Lê-se página após página de texto no Alcorão, encontrando-as privadas de localizações geográficas.

Além disso, os locais mencionados pelo nome são limitados a nove. São esses:

       ’Ad – Mencionada 23 vezes (7:65 & 74; 9:70; 11:50, 11:59 & 60; 14:9; 22:42; 25:28; 26:123; 29:38; 38:12; 40:31; 41:13 &15; 46:21; 50:13; 51:41; 53:50; 54:18; 69:4 & 6; 89:6) Associado a "Iram de várias colunas" em 89:7.
       Tamud – mencionada 24 vezes (7:73; 9:70; 11:61&68 & 95; 14:9; 17:59; 22:42; 25:38; 26:141; 27:45; 29:38; 38:13; 40:31; 41:13 & 17; 43:51; 50:12; 53:51; 54:23; 69:4 & 5; 85:18; 89:9).
       Midian – mencionada 7 vezes (7:85; 9:70; 22:44; 28:22-23&45; 29:36).
       Medina – mencionada 2 vezes (9:101 & 120).
       Vale de Meca – mencionada 1 vez (48:24).
       Vale de Bekka – mencionada 1 vez (3:96).
       Tubb’a – mencionada 2 vezes (44:37; 50:12,14).
       Al-Ras – mencionada 2 vezes (25:38; 50:12).
       Hijr – mencionada 1 vez (15:80).

Em vez de referências geográficas claras, o Alcorão está cheio de referências
descritivas. Por exemplo, existem:

       os habitantes da cidade
       o povo da caverna
       o povo da vala
       o povo do jardim
       o povo da floresta
       o povo da fonte
       o povo do bosque emaranhado (Puin, 2010)
       o donos do elefante
       a Ka'ba (que hoje é universalmente associada a Meca)

É um fato curioso que a cidade sagrada de Meca nunca seja mencionada diretamente
pelo nome. O vale de Meca e o vale de Bekka são referidos uma vez em 48:24 e 3:96. A
maioria dos estudiosos muçulmanos acredita que estes são o mesmo lugar. Os locais
dos impérios de ’Ad e Tamud, mencionados com mais frequência, não estão firmemente
estabelecidos. Ao apresentar essas tabelas, não estou dizendo que considero o Alcorão
uma invenção, estou apenas apontando que o Alcorão é diferente de outras escrituras
antigas e escritos antigos. No entanto, com um estudo cuidadoso e sensível, acredito
que muitas pistas sobre a história e a geografia podem ser encontradas dentro do
Alcorão.

Assim, no início, parece que nossa tarefa de pesquisar a Geografia do Alcorão é
bastante simples. Como são mencionadas poucas localizações concretas, há apenas
alguns locais que precisamos identificar. No entanto, quando começamos a tarefa de
identificar esses locais, todos eles, incluindo Meca, apresentam problemas singulares.
Agora, meus amigos muçulmanos destacarão que o Alcorão apresenta uma mensagem
simples em forma poética. Ele apela à história e à geografia para apoiar sua mensagem,
mas não apresenta fatos de maneira cronológica. E eles estão completamente corretos.
Para encontrar a narrativa de Adão e Eva, por exemplo, você deve reunir várias
passagens separadas. O Alcorão nunca tenta recontar a história. Ele chama coisas
conhecidas por, pelo menos, alguns dos ouvintes e as transforma em sua mensagem.
Embora algumas dicas da história da Arábia possam ser extraídas de seu texto,
recontar a história nunca foi a intenção do Alcorão. Isso contrasta fortemente com os
Evangelhos. Indiscutivelmente, isso também poderia ser dito dos materiais Gnósticos,
que assumiram forma histórica para ganhar credibilidade, mas a história era incidental à
sua mensagem. O Alcorão não precisa ser um registro histórico de credibilidade e,
portanto, é ainda menos dependente da geografia. Deve-se notar que mesmo os
capítulos do Alcorão não são ordenados com relação à cronologia, data de revelação ou
conteúdo.

Escopo deste estudo

Neste livro, focaremos sobre cinco locais, uma vez que eles são centrais para a mensagem do Alcorão e lidaremos com os outros ao longo do caminho. Estes cinco são:

1. O Império de 'Ad (23 referências)
2. O Império de Tamud (24 referências)
3. O Império de Midian (7 referências)
4. A cidade de Medina (2 referências)
5. A cidade de Meca / Bekka (2 referências)

Como o Alcorão se dirigiu a um público Árabe, é natural supor que 'Ad, Tamud e Midian eram bem conhecidas pelos primeiros ouvintes, assim como a cidade de Meca. Portanto, precisaremos examinar a história da Arábia para localizar essas três grandes civilizações e uma grande cidade que era conhecida como “a mãe de todas as cidades” (Alcorão 6:92). Historiadores muçulmanos nos dizem que essa é obviamente Meca, mas será difícil provar isso de verdade.

Nos capítulos seguintes, desejo desenvolver uma linha de pensamento que nos ajude a entender a história da Arábia e, portanto, identificar os lugares mencionados no Alcorão. Primeiro, examinaremos a história geral da Península Arábica. Faremos isso para que possamos entender a visão da história que os Árabes pré-islâmicos defendiam. Isso nos ajudará a entender a mensagem do Alcorão, como foi falada por Muhammad às pessoas de seu tempo. Segundo, examinaremos três impérios antigos que uniram a Península Arábica durante seu período de grandeza. Nós os compararemos com os três impérios antigos mencionados no Alcorão. Um dos objetivos deste livro é demonstrar que os três impérios mencionados pelo nome no Alcorão eram de fato os três impérios que uniram a Arábia sob uma bandeira. Por fim, examinaremos os nomes de Meca e Becca e procuraremos entender onde eles estavam localizados e algumas das controvérsias que os cercavam.

Fontes para este livro

Ao escrever este livro, meu desejo era lidar com textos e documentos originais o máximo possível. Isso não significa que eu não valorize os comentários de historiadores e escritores dos últimos mil e quinhentos anos, mas ao concentrar nosso pensamento na visão de mundo e na mentalidade do povo Árabe presente na época da revelação do Alcorão, podemos entender melhor sua mensagem. Listei as fontes usadas nos apêndices no final deste livro. Elas estão organizadas em duas bibliografias, a primeira sendo uma bibliografia anotada das primeiras fontes islâmicas. Uma segunda bibliografia contém fontes secundárias, como jornais modernos e livros de autoridades reconhecidas. Além disso, forneci uma linha do tempo da história Árabe. Essa linha do tempo é a espinha dorsal de nossos estudos, pois demonstra quando os livros foram escritos, quando os edifícios foram construídos, quando os governantes reinaram e quando as batalhas foram travadas. Essas informações são vitais para o nosso estudo, pois muitas vezes escritores muçulmanos que escreveram muito mais tarde são chamados, inconscientemente, de fontes primárias para eventos que ocorreram no início do Islã. Um bom exemplo disso é o frequentemente citado Yāqūt, que escreveu cerca de 600 anos após a morte de Muhammad. Há também outros recursos nos apêndices que serão de interesse para aqueles que desejam estudar mais esse material.

O autor

O Oriente Médio sempre foi minha paixão. Desde que me lembro, fiquei interessado em entender essa área complexa do mundo. Meu avô e, em seguida, meu pai colecionaram livros e periódicos relacionados à história e arqueologia do Oriente Médio. Quando jovem, lia frequentemente os artigos e tentava entender o que eles queriam dizer. Como já mencionei [na introdução], tive a sorte de herdar a biblioteca de meu pai, repleta de livros escritos nos meados do século 19 até a década de 1960. Estudei esse material diligentemente até os dezessete anos, mudei de casa e entrei na faculdade. Naquele momento, descobri que, depois de ter acesso às bibliotecas acadêmicas, não era necessário coletar livros e periódicos. Depois da faculdade, aos 22 anos, mudei-me para o país da Jordânia e comecei a estudar a língua Árabe. Comecei a visitar muitos dos locais históricos sobre os quais havia lido no passado. Nos trinta anos seguintes, passei dezessete anos perambulando pelo Oriente Médio, explorando o Levante, viajando pelo Quarteirão Vazio [deserto desabitado da Arábia] e passei quase quatro anos gloriosos nas montanhas do Iêmen. Os últimos três anos no Oriente Médio foram gastos vivendo entre os beduínos perto de Wadi Rum, no sul da Jordânia. Nos anos seguintes, pude percorrer alguns dos grandes museus do mundo e também visitar muitos locais muçulmanos históricos, da Espanha à China.

O público-alvo

À medida que escrevo este livro, tenho vários públicos em mente. Primeiro, estou escrevendo para estudiosos, portanto, tento anotar todas as fontes que uso. Estes podem ser facilmente referenciados com as bibliografias na parte final do livro. Segundo, estou escrevendo para o "homem nas ruas". Portanto, estou deliberadamente tentando manter o vocabulário e as estruturas de frases simples e legíveis. Estou muito ciente de que muitos de meus leitores não terão o inglês como primeira língua e, ao escrever este livro, também estou tentando manter o inglês simples o suficiente para que eles possam entender. Por fim, estou escrevendo para meus irmãos e irmãs muçulmanos que há anos me instam a ler o Alcorão, pois ao fazê-lo, eles acreditavam que a poderosa mensagem do Alcorão me converteria ao Islã. Nos últimos trinta anos, não só li o Alcorão várias vezes, mas também o estudei em detalhes. Nos últimos dez anos, eu o revisitei muitas vezes enquanto tentava entender a geografia que ele continha. Peço aos muçulmanos que estudem cuidadosamente seus próprios livros e procurem entender seu conteúdo e mensagem. É minha convicção que, através de cuidadoso estudo acadêmico e diálogo aberto honesto, a verdade pode ser discernida. No final, toda a razão para escrever este livro é simplesmente uma busca pela verdade. Ao estudar o Alcorão e, mais especificamente, a geografia do Alcorão, descobri mais perguntas do que respostas. Espero que este livro junte as pessoas para discussão, em vez de separá-las.

Referências geográficas:

Evangelho de Mateus


Jerusalém (12)
Mar da Galiléia (13)
Canaã (1)
Cidade Santa (2)
Síria (1)
Cesaréia de Felipe (1)
Belém (5)
Decapólis (1)
Jericó (1)
Babilônia (3)
Gadara (1)
Betfagé (1)
Judéia (8)
Gomorra (1)
Betânia (2)
Egito (4)
Samaria (1)
Monte das Oliveiras (3)
Rio Jordão (6)
Corazim (1)
Cirene (1)
Nazaré (4)
Betsaida (1)
Getsemani (1)
Galiléia (17)
Genesaré (1)
Gólgota (1)
Cafarnaum (4)
Tiro (3)

Sodoma (4)
Sidon (3)
108 referências e 31 locais



Evangelho de Marcos


Jerusalém (11)
Gomorra (1)
Monte das Oliveiras (3)
Judéia (4)
Corazin (1)
Cirene (1)
Rio Jordão (4)
Betsaida (2)
Getsemani (1)
Nazaré (5)
Genesaré (2)
Gólgota (1)
Galiléia (12)
Tiro (3)
Fenícia (1)
Cafarnaum (3)
Sidom (3)
Grécia (1)
Sodoma (1)
Cesaréia de Felipe (1)

Mar da Galiléia (9)
Jericó (2)

Decápolis (2)
Betfagé (1)

Canaã (1)
Betânia (4)
79 referências e 26 locais



Evangelho de Lucas


Jerusalém (32)
Síria (3)
Tiro (3)
Belém (2)
Ituréia (1)
Sidom (4)
Judéia (8)
Tracônites (1)
Jericó (4)
Rio Jordão (3)
Lisânias (1)
Betfagé (1)
Nazaré (7)
Abilene (1)
Betânia (2)
Galiléia (14)
Judá (1)
Monte das Oliveiras (4)
Cafarnaum (4)
Naim (1)
Cirene (1)
Emaús (1)
Samaria (1)
Calvário (1)
Sodoma (2)
Betsaida (2)
Sarepta (1)
Mar (Mediterrâneo) (1)
Genesaré (2)

Mar da Galiléia (1)
Nínive (1)
110 referências e 31 locais



Evangelho de João


Jerusalém (13)
Cafarnaum (5)
Gólgota (1)
Belém (1)
Mar da Galiléia (3)
Judá (6)
Mar de Tiberíades (2)
Rio Jordão (3)
Samaria (4)
Nazaré (5)
Betsaida (2)
Galiléia (16)
Betânia (3)
Caná (4)
Monte das Oliveiras (1)


69 referências e 14 locais



O Evangelho do Nascimento de Jesus [Maria?]
Nazaré 2
Galiléia 2
Judéia 1
Jerusalém 2
Belém 1
8 referências e 5 locais



O ProtoEvangelho


Belém – 7
Jerusalém – 1

Judéia – 4
12 referências e 3 locais



O Evangelho da Infância de Jesus
Belém – 6
Judéia – 2
Egito – 8
Jerusalém – 6
Nazaré – 2
Mênfis – 1

25 referências e 6 locais



O Evangelho de Nicodemus

Egito – 5
Judéia – 1
Nota: É difícil saber o que incluir. "José de Arimatéia" deveria ser incluído como referência geográfica ou não? Optamos por NÃO incluir esses tipos de referências secundárias, pois elas não nos dizem se Arimatéia era um local ou uma tribo. Assim, Arimatéia é mencionada apenas quando na verdade é chamada de cidade.
Caná – 1
Mar Vermelho – 1
Galiléia – 1
Gólgota -
Cafarnaum – 3
Arimatéia – 3
Nazaré – 1
Zebulom – 1
Belém – 1
Jordão – 5
Galiléia – 5

Jerusalém – 4

36 referências e 15 locais
Monte das Oliveiras – 3
O Alcorão
Meca -1   (48:24)
Vale de Beca -1   (3:96)
Midian -7   (7:85; 9:70; 22:44; 28:22&23& 45; 29:36)
Medina -2    (9: 101 & 120)
’Ad - 23    (7:65 & 74; 9:70; 11:50; 11:59 & 60; 14:9; 22:42; 25:28; 26:123; 29:38;       38:12; 40:31; 41:13 &15; 46:21; 50:13; 51:41; 53:50; 54:18; 69:4 & 6; 89:6)
Thamud – 24   (7:73; 9:70; 11:61&68 & 95; 14:9; 17:59; 22:42; 25:38; 26:141;      27:45; 29:38; 38:13; 40:31; 41:13 & 17; 50:12; 43:51; 53:51; 54:23; 69:4 & 5;      85:18; 89:9)
Tubb’a - 2   (44:37; 50:12,14)
Ar-Ras - 2   (25:38; 50:12)
Hijr - 1   (15:80)
65 referências e 9 locais
Nota: Não incluímos referências a vários povos, como: povo da vala, povo do elefante, povo do livro etc.
____________________
Fonte:
GIBSON, Dan. Qur'ānic Geography: a survey and evaluation of the geographical references in the Qur'ān with suggested solutions for various problems and issues. Saskatoon, Canada: ISP, 2011, pp. 7-16.

Tradução Walson Sales.
____________________
Bibliografia do capítulo:
Donehoo, J. D. (1903). The Apocryphal and Legendary Life of Christ. London: The Macmillan Company
Groothuis, D. (1990, Fall) Gnosticism and the Gnostic Jesus. Christian Research Journal, 13(02), 8

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