A lógica subjacente à idéia de que um milagre seja usado para confirmar uma reivindicação religiosa da verdade é a seguinte:
1. Se o Deus teísta existe, milagres são possíveis.
2. O milagre é ato especial de Deus.
3. Deus é a fonte e o padrão de toda verdade; ele não pode errar.
4. E o Deus teísta também não confirmaria algo que fosse falso.
5. Logo, milagres verdadeiros ligados à mensagem confirmam que a mensagem é de Deus:
a) O milagre confirma a mensagem.
b) O sinal confirma 0 sermão.
c) O ato de Deus confirma a Palavra.
d) Nova revelação precisa de nova confirmação.
Se há um Deus onipotente, onibenevolente e onisciente, conclui-se que ele não faria um ato milagroso para confirmar uma mentira. Já que milagres são por
natureza atos especiais de Deus, Deus não pode ir contra a própria natureza. O Deus de toda verdade não confirmaria miraculosamente um erro. Logo, quando uma reivindicação da verdade é confirmada várias vezes por milagres, como os dos profetas do AT,
de Jesus e dos apóstolos do NT, a verdade se mostra e todas as posições opostas revelam-se falsas.
Fonte: Enciclopédia Apologética de Norman Geisler. p. 588 e 589.
Enviado por Sandro Nascimento.
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