Trecho do livro "Manual de Apologética Cristã" (pág. 68 e 69)
As Escrituras aplicam o nome "Deus" ao Pai sozinho "e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor para a glória de Deus Pai" (Fp 2.11). O nome "Deus", Theos, no Novo Testamento grego, quando vem acompanhado do artigo e sem outra qualificação, refere-se sempre ao Pai. O nome "Deus" parece também para designar o Filho "... e o Verbo era Deus" (Jo 1.1) e ao Espírito Santo "... mentisses ao Espírito Santo... Não mentistes aos homens, mas a Deus" (At 5.3,4). Aparece, na maioria das vezes, com referência à Trindade "Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR" (Dt 6.4).
A mesma Bíblia que ensina haver um só Deus e que Deus é um só, ensina também que o Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus. Isso não é triteísmo, mas a Santíssima Trindade. Em outras palavras, cada uma dessas Pessoas é Deus pleno e absoluto e não parte da divindade, no entanto, não se tratade triteísmo, pois existe um só Deus verdadeiro e Deus é um só. Não são três Deuses, mas três Pessoas em uma só Diivndade. Isso se chama Trindade.
O Novo Testamento não contradiz o Velho, mas torna explícito o que dantes estava implícito. A unidade de Deus não é absoluta, mas composta, de modo que o Velho Testamento revela a unidade na Trindade, ao passo que o Novo revela a Trindade na unidade. A doutrina da Trindade não neutraliza, nem contradiz a doutrina da Unicidade e nem a doutrina da Unicidade anula a Trindade.
A Bíblia ensina que a Trindade é a união de três Pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, em uma só Divindade, sendo
iguais, eternas, da mesma substância, embora distintas, sendo Deus cada uma dessas Pessoas. O fundamento bíblico dessa declaração está em Mateus 28.19; 1 Coríntios 12.4-6; 2 Coríntios
13.13; Efésios 4.4-6.
Por Sandro Nascimento
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