A vida é um milagre, um presente sagrado de Deus.
Ninguém melhor do que Ken McGarity para sabe-lo. È de se admitir que ele não viveu "feliz para sempre". Mesmo assim, apesar da dor e deficiência, Ken é grato por estar vivo. Sabe quão valiosa a vida é.
Qual é o significado da existência humana? Por que estamos aqui? Qual é o valor da vida? As questões culturais mais discutidas dos nossos dias- aborto, suicídio assistido, eutanásia, engenharia genética - todas despertam questionamentos sobre o que significa ser humano, sobre os valores da vida e como esta deve ser protegida. Outra vez o foco da discursão centraliza-se na questão da nossa origem.
Os cristãos acreditam que Deus criou os seres humanos à sua própria imagem. Por carregar essa marca divina, a vida humana é sagrada, um dom do Criador. Ele somente pode definir os limites do quanto vivemos ou quando morremos. Contra isso, está a crença naturalista de que a vida nasceu do mar primordial, através de uma colisão ao acaso de produtos químicos, e que durante bilhões de anos de mutações por acaso, este acidente biológico deu inicio aos primeiros seres humanos. Milhões de pessoas atualmente aceitam essa suposição básica de que somos um pouco mais que pequenos germes crescidos- assim como Dave e Katy viram em Epcot - o que pela lógica leva a conclusão de que uma pessoa não tem maior importância do que um babuíno, como Oliver Wendell Holmes francamente definiu. Por influencia de filosofias tais como esta, o que antes fora a cultura da vida esta sendo hoje tomado pelo que um grande líder cristão chamou de "cultura da morte" construída sobre a ética naturalista e que afeta grandemente toda a sociedade, desde o não nascido ao velho enfermo, desde o deformado e incapacitado ao fraco e indefeso. De forma insensata e buscando sua própria logica, essa cultura da morte nega que a espécie humana é superior a todas as outras espécies biológicas, e termina com à ameaça à vida em cada estagio. Tal conceito tanto progrediu que a eutanásia é hoje um direito protegido pela constituição de um estado americano, financiada pelo programa de assistência medica, e o infanticídio esta sendo defendido por respeitados acadêmicos e cientistas, tudo sem quase nenhum murmúrio de indignação pública e discordância.
O compromisso cristão com a vida não pode ser tratado como um "caso amoroso com o feto", segundo a acusação de alguns críticos, ou como um desejo de impor a moralidade repressiva vitoriana. Ao invés disso, o crente é dirigido por uma convicção, baseada na revelação bíblica sobre a natureza das origens do homem e o valor da vida humana. Por isso, diante de um soldado mutilado brigando pela vida, o Dr. Kenneth Swan não consultou nenhum livro de ética ou discursão pelo principio do abstrato. Tendo sido criado numa cultura saturada pela tradição judaico- cristã de que a vida humana tem valor intrínseco, por que foi criada a imagem e semelhança de Deus, ele simplesmente fez oque naturalmente lhe ocorreu. O medico salvou a vida do soldado.
Essas duas maneiras de ver o mundo são antitéticas, e esta antítese se encontra bem presente no coração da nossa presente crise cultural. Por isso, questões éticas acerca da vida humana têm-se tornado o grande debate delimitador da nossa era.
Livro: E Agora como Viveremos - Charles Colson e Nancy Pearcey.
Via Fabiana Ribeiro.
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