É a disciplina que lida com a defesa racional da fé cristã. O termo tem origem na palavra grega apologia que “apresentar dar uma razão” ou “defesa” . Apesar das objeções a que se faça apologética nesse sentido por parte de fideístas e alguns pressuposicionalistas (v. fideísmo; pressuposicionalista, apologética),há razões importantes para participar da tarefa apologética.
Deus a ordena. A razão mais importante para a apologética é que Deus a ordenou. A afirmação clássica é:
... Santifiquem Cristo como Senhor em seu coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer pessoa que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês. Contudo, façam isso com mansidão e respeito... ( IPe 3.15,16a).
Esses versículos mandam estarmos prontos. Talvez jamais encontrem os alguém que faça perguntas difíceis sobre nossa fé; mesmo assim devemos estar prontos para responder caso alguém pergunte. Estar pronto não é um a questão de ter a informação correta à disposição, é também a atitude de prontidão e vontade de compartilhar a verdade sobre o que acreditamos. Não se espera que toda pessoa precise de pré-evangelismo, mas, se alguém necessitar, devemos ser capazes e estar dispostos a lhe responder.
Esse mandamento também liga a tarefa de pré-evangelismo o ao lugar de Cristo com o Senhor de nossos corações. Se ele realmente é Senhor, devemos ser obedientes a ele para destruir fortalezas. Destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo” (2Co 10.4fc,5).
Isso significa que devemos confrontar questões nas nossas mentes e nos pensamentos expressos por outros que porventura impeçam a nós e a eles de conhecer a Deus. Essa é a essência da apologética. Em Filipenses 1.7 Paulo alude à sua missão de “defesa e confirmação do evangelho”. Ele acrescenta no versículo 16:
“... aqui me encontro para a defesa do evangelho”. Isso implica que o defensor do evangelho esteja em lugares onde possa encontrar outros e defender a verdade perante eles.
Judas 3 acrescenta:
Amados, embora estivesse muito ansioso por lhes escrever acerca da salvação que compartilhamos, senti que era necessário escrever-lhes insistindo que batalhassem pela fé
de uma vez por todas confiada aos santos. O povo a quem Judas fora vítima de falsos mestres, e ele precisava encorajá-los a batalhar pela fé com o fora revelada por Cristo. Judas faz uma afirmação importante sobre nossa atitude no versículo 22: “Tenham compaixão daqueles que duvidam .”
Tito 1.9 faz do conhecimento das evidências cristãs uma obrigação da liderança eclesiástica. Um bispo na igreja deve ser “ [apegado] firmem ente à mensagem fiel, da maneira como foi ensinada, para que seja capaz de encorajar outros pela sã doutrina e de refutar os que se opõem a ela”. Paulo também nos dá uma indicação da nossa atitude nessa missão em 2 Timóteo 2.24,25:
Ao servo do Senhor não convém brigar mas, sim ser amável para com todos, apto para ensinar, paciente. Deve corrigir com mansidão as que se lhe opõem, na esperança de que Deus lhes conceda o arrependimento, levando-os ao conhecimento da verdade.
Trecho da "Enciclopédia de Apologética" de Norman Geisler. p 56 e 57.
Via Sandro Nascimento.
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