Por Walson Sales
Algumas
características do Charles Darwin na adolescência são importantes. A educação
de Charles começou em casa, com sua irmã Caroline, então no início da
adolescência. Ele buscava atenção com ansiedade, ansiava por elogios. Gostava
de pescar, colecionava conchas, selos, ovos de passáros e minerais. Eram
troféus empilhados clamando por admiração. Ele até mesmo imaginava que as
pessoas o admiravam. “Inventar falsidades deliberadas” tornou-se
um método regular de estar na berlinda. Na escola do sr. Case era muito
reservado no contato físico violento com outros alunos, mas “pelo
puro prazer de despertar atenção e surpresa”, e suas “mentiras
cultivadas lhe davam prazer como uma tragédia encenada”. Contava
histórias imaginárias sobre história natural, falava de aves estranhas e
trombeteava ser capaz de mudar a cor das flores. Era o meio encontrado por um
garoto para manipular o mundo. Em julho de 1817 a mãe de Charles
faleceu. O impacto em Charles foi difícil de avaliar (DESMOND & MOORE,
2001, p. 33, 34).
Darwin
não se interessava pelo currículo tradicional da escola, repudiava os
clássicos, a cultura e as línguas antigas. O latim e o grego o entendiavam.
Também não gostava de esportes, gostava de fazer grandes caminhadas solitárias,
criando fantasias a respeito de viagens mais distantes, sonhando acordado com
ilhas tropicais e paraísos sul-americanos. Aos 10 anos tornara-se insuportável
para suas irmãs. Junto com seu irmão mais velho se interessou pela química ao
ponto de elaborar um laboratório no galpão do jardim junto com seu irmão,
depois que o pai os baniu da casa com seus gases nocivos. Depois que seu irmão
foi para a universidade, Charles voltava correndo da escola para se debruçar
nos seus livros de química. Se tornou um autodidata em química, bem como em armas
de fogo e caça. Contudo, em casa era uma fonte de problemas. Não se destacava
na escola, parecia inferior demais para um Darwin, talvez mesmo deficiente, ao
ponto do pai lhe dizer: “Você não se preocupa com nada, a não ser caçadas,
cachorros e ratos, e será uma desgraça para você mesmo e para toda a sua
família” (DESMOND & MOORE, 2001, p. 36-40).
Fontes citadas:
DESMOND, Adrian; MOORE, James. Darwin:
A Vida de um Evolucionista Atormentado (Tradução Cyntia Azevedo). 4ª edição revisada e ampliada. São Paulo: Geração Editorial, 2001

ü A Teoria da Evolução sob Escrutínio -
Parte 4 - Darwin na Universidade de Medicina
ü A Teoria da Evolução sob Escrutínio -
Parte 5 - A Influência que Marcou Charles Darwin até a Formulação da Teoria da
Evolução
ü A Teoria da Evolução sob Escrutínio -
Parte 6 - O Verdadeiro Motivo de Darwin Ter Ido Estudar Artes (Teologia)
ü A Teoria da Evolução sob Escrutínio -
Parte 7 - Darwin, O Erudito “Exemplar” no Curso de Artes (Teologia)
ü A Teoria da Evolução sob Escrutínio -
Parte 8 - Darwin e a Igreja Anglicana – contexto político
ü A Teoria da Evolução sob Escrutínio -
Parte 9 - Darwin Seguindo Para o Encerramento do Curso
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