sexta-feira, 24 de julho de 2020

A Teoria da Evolução sob Escrutínio Parte 3 O Menino e o Adolescente Darwin – Inclusive na Escola



Por Walson Sales

Algumas características do Charles Darwin na adolescência são importantes. A educação de Charles começou em casa, com sua irmã Caroline, então no início da adolescência. Ele buscava atenção com ansiedade, ansiava por elogios. Gostava de pescar, colecionava conchas, selos, ovos de passáros e minerais. Eram troféus empilhados clamando por admiração. Ele até mesmo imaginava que as pessoas o admiravam. “Inventar falsidades deliberadas” tornou-se um método regular de estar na berlinda. Na escola do sr. Case era muito reservado no contato físico violento com outros alunos, mas “pelo puro prazer de despertar atenção e surpresa”, e suas “mentiras cultivadas lhe davam prazer como uma tragédia encenada”. Contava histórias imaginárias sobre história natural, falava de aves estranhas e trombeteava ser capaz de mudar a cor das flores. Era o meio encontrado por um garoto para manipular o mundo. Em julho de 1817 a mãe de Charles faleceu. O impacto em Charles foi difícil de avaliar (DESMOND & MOORE, 2001, p. 33, 34).
Darwin não se interessava pelo currículo tradicional da escola, repudiava os clássicos, a cultura e as línguas antigas. O latim e o grego o entendiavam. Também não gostava de esportes, gostava de fazer grandes caminhadas solitárias, criando fantasias a respeito de viagens mais distantes, sonhando acordado com ilhas tropicais e paraísos sul-americanos. Aos 10 anos tornara-se insuportável para suas irmãs. Junto com seu irmão mais velho se interessou pela química ao ponto de elaborar um laboratório no galpão do jardim junto com seu irmão, depois que o pai os baniu da casa com seus gases nocivos. Depois que seu irmão foi para a universidade, Charles voltava correndo da escola para se debruçar nos seus livros de química. Se tornou um autodidata em química, bem como em armas de fogo e caça. Contudo, em casa era uma fonte de problemas. Não se destacava na escola, parecia inferior demais para um Darwin, talvez mesmo deficiente, ao ponto do pai lhe dizer: “Você não se preocupa com nada, a não ser caçadas, cachorros e ratos, e será uma desgraça para você mesmo e para toda a sua família” (DESMOND & MOORE, 2001, p. 36-40).


Fontes citadas:
DESMOND, Adrian; MOORE, James. Darwin: A Vida de um Evolucionista Atormentado (Tradução Cyntia Azevedo). 4ª edição revisada e ampliada. São Paulo: Geração Editorial, 2001

*      Próximos textos:

ü  A Teoria da Evolução sob Escrutínio - Parte 4 - Darwin na Universidade de Medicina

ü  A Teoria da Evolução sob Escrutínio - Parte 5 - A Influência que Marcou Charles Darwin até a Formulação da Teoria da Evolução

ü  A Teoria da Evolução sob Escrutínio - Parte 6 - O Verdadeiro Motivo de Darwin Ter Ido Estudar Artes (Teologia)

ü  A Teoria da Evolução sob Escrutínio - Parte 7 - Darwin, O Erudito “Exemplar” no Curso de Artes (Teologia)

ü  A Teoria da Evolução sob Escrutínio - Parte 8 - Darwin e a Igreja Anglicana – contexto político

ü  A Teoria da Evolução sob Escrutínio - Parte 9 - Darwin Seguindo Para o Encerramento do Curso


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