sábado, 4 de julho de 2020

O altar de Incenso (Êx 30.1-9; 34-38)


O incenso é símbolo de nossas orações ( Sl 141.2; Ap 5.8; 8.3). Este altar ficava diante do véu (Êx 30.6), porque nossas orações são dirigidas à presença de Deus. O Incenso era feito por uma receita especial que não podia ser usada para fins humanos.
Nossa oração tem uma forma peculiar, diferente das petições dirigidas aos homens.
O crente foi redimido pelo sacrifício de Jesus, agora tem direito de ir ao lugar das orações: a oração é o contato com Deus, a comunhão e a adoração.
Para Deus, o Incenso queimado era considerado como "cheiro suave". As orações feitas segundo a sua vontade, são coisas agradáveis para Ele.
A oração expressa humildade, porque aquele que ora não confia em si mesmo. Deus dá graça aos humildes.
Ao mesmo tempo expressa fé. Apelando para Deus, o pecador salvo confia na solução de seus problemas e necessidades. 
Quem pede recebe alguma benção (Mt 7.7). Quem pede exatamente conforme a vontade de Deus, recebe exatamente o que pede (Jr 29.12; 1 Jo 3.22; 5.14).
 A harmonia entre Deus e o crente é referida em algumas frases bíblicas: "Deleita-te também no Senhor, e ele te concederá o que deseja o teu coração" (Sl 37.4). "E buscar-me-eis, e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração" (Jr 29.13).
O Incenso para o crente é também adoração (1 Ts 5.18; Ef 5.20). Nossa oração tem de apresentar a Deus não somente súplica, mas adoração e louvor, que lembra agradecimento.
Além de ser aplicado a nós, o Altar de incenso é tipo de Jesus Cristo, nosso Mediador. Ele roga ao pai pelos que são deles (jo 17.9-21). Vivendo sempre para interceder por nós (Hb 7.25). "... O qual está a direita de Deus e intercede por nós" (Rm 8.34b).
Jesus certa vez disse a Pedro: "... Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo; Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça…" (Lc 22.31,32a).

O castiçal

Via
Eziel Ferreira

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