Calvinistas não podem ser coerente quando afirmam que Deus faz uma oferta Bona Fide de salvação às pessoas que Ele não elegeu para a salvação, como também não conseguem explicar como Deus pode realmente ter compaixão por tais pessoas se às elegeu para o inferno, portanto para os calvinistas, as consequências de sua teologia são grandes.
Como pode um calvinista ser fiel às suas convicções teológicas em sua pregação? Será que poderia um calvinista dizer a um descrente que Deus o ama? Como pode um calvinista dizer ao pecador que Deus o ama e ao mesmo tempo dizer que sua eleição é incondicional? Como dizer que Cristo morreu de forma diferente para os eleitos? Como explicar que os não eleitos não aceitam a oferta da salvação justamente porque a morte de Cristo não foi eficaz para ele?
Levando em consideração a sua teologia, o calvinismo parece minar com qualquer motivação para o evangelismo. Pois, se Deus incondicionalmente escolheu quem será salvo e quem será deixado em seus pecados para eventual danação, então sem dúvidas as pessoas escolhidas para a salvação, serão de fato salvas. E se é mesmo assim, há pouca razão para nos preocuparmos com evangelismo nada do que fizermos ao falharmos em fazer frustrará de forma alguma os propósitos soberanos de Deus na eleição.
(Porque Não Sou Calvinista/ Jerry L. Walls e Joseph R. Dongell)
By Rafael Félix.
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