domingo, 11 de outubro de 2020

IDOLATRIA CATÓLICA: MARIA, MÃE DE JESUS CRISTO, CORREDENTORA DA HUMANIDADE?


POR LEONARDO MELO.


INTRODUÇÃO.


Neste artigo vamo os confrontar este dogma católico com o que estar estabelecido na Palavra de Deus como verdadeiro culto á Deus e quem realmente  é nosso redentor. Ao trazer ao povo israelense os Mandamentos que lhe serviriam de orientação ético, moral e religiosa, o Eterno em dez Palavras ditou à Moisés para que ele repassasse ao povo como estes deveriam pautar suas vidas aqui na terra, assim como a Legislação dada por Deus também serviria de regra para todos quanto acreditasse em Jesus Cristo como Senhor e Salvador pessoal das suas vidas. Categoricamente os primeiros quatro mandamentos traz uma perspectiva vertical de um relacionamento entre Deus e os homens. Já os demais mandamentos, trazem em seu cerne um desdobramento horizontal relacional entre os homens. É neste contexto de proibições e ordenanças que tanto o Israel antigo, quanto á Igreja devem pautar sua conduta. Yahweh deixa bem claro que somente Ele deve ser adorado e cultuado, pois, é Ele o único Deus verdadeiro e como Deus Ele avoca para sí toda a adoração.


Quando nos desviamos desses preceitos divinos em uma perspectiva de serviço a Deus e não lhe tributamos unicamente a honra, o louvor, a adoração e a glória devida ao seu nome[HaShem] irremediavelmente seremos submetidos á  idolatria, naturalmente seremos conduzidos á ela. Um certo Teólogo reformado afirmou que “nossos corações é uma fábrica de ídolos”. O homem natural por conta do pecado tem essa inclinação maligna. E dentre os sistemas religiosos surgidos ao longo da história da Igreja, surgiram inúmeras denominações e seitas religiosas que se diziam cristãs, trazerem em seus credos uma influência idolátrica. Removendo a autoridade principal da adoração á DEUS e criando seus próprios ídolos, que em muitos momentos rivalizam com Deus, com Jesus Cristo. É nesse contexto religioso idolátrico que os Romanistas se inserem, embora que seus bispos e Vossa Santidade, o Papa neguem veementemente. Todavia, quando comparamos seus credos e dogmas com as Sagradas Escrituras percebemos quanto eles são idólatras.


MARIA E A IDOLATRIA CATÓLICA ROMANA.


Em um contexto religioso, quando nos despusemos  a adorar e servir à Deus, precisamos compreender que só Ele é digno de ser adorado e cultuado, e que qualquer outra forma de liturgia ou culto em que sejam inseridos outros elementos, inevitavelmente cairá na idolatria. Os cinco primeiros mandamentos da Torá é bem claro, Êxodo 20.2-5,7:


1. “Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão”.


2. “Não terás outros deuses diante de mim”.


3. “Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra


4. “Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam”.


5. Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.


Já no período da Graça, somente Jesus é autoridade nos céus para que o homem possa gozar de  plena comunhão com o Eterno: “Disse-lhes Jesus: Eu Sou o Caminho e a Verdade e a Vida e ninguém vem ao Pai, senão por Mim”, João 14.6. afora inúmeros versículos escrito no N.T. que atestam a veracidade desta premissa: “Só Deus e somente Deus deve ser adorado”, e quando falo Deus, estou referindo-me à Jesus como um ser Teantrópico, da mesma Homoousios,  TriÚno e Divino. Não há politeísmo algum nas Sagradas Escrituras.


Já os dogmas e ensinamentos pregados no contexto católico romanista em relação á Maria, a mãe do Salvador da humanidade, os bispos católicos desviam-se da verdade das Escrituras Sagradas e   violam frontalmente os mandamentos instituídos por Deus. há uma confusão descomunal, pois, de todas as formas, os bispos romanistas querem divinizar a mãe de Jesus, Maria e colocá-la em uma posição de destaque, exaltação, como sendo inclusive a quarta pessoa participante da divindade. Querem torná-la Deus! Esta declaração não foram os reformadores da Igreja nem os evangélicos que a pronunciaram, porém eles mesmos é que declararam, senão vejamos: “A Igreja, desde os primórdios do cristianismo, sempre venerou Maria como Mãe da Igreja, embora esse título tenha sido dado, solenemente, em 1964, pelo Papa Paulo VI. Existe uma razão lógica para esse fato, ela é Mãe de Jesus, cabeça da Igreja, e a Igreja é Corpo místico de Cristo. Por essa razão, Maria é mãe de todos que nasceram pelo Cristo”, segundo o site católico oficial da canção nova: https://formacao.cancaonova.com/igreja/catequese/por-que-nossa-senhora-e-mae-da-igreja/, porventura, não será isso idolatria?


Os romanistas estão tão cegos que chegam  a firmar a seguinte heresia: “Maria é corredentora da obra da salvação! Eis a afirmação pronunciada pelo professor e teólogo católico, Marke https://formacao.cancaonova.com/igreja/catequese/por-que-nossa-senhora-e-mae-da-igreja/, Miravalle, da Franciscan University em Steubenville, Ohio, ele afirma   a importância atual do dogma é mostrar à humanidade que quem sofre participa, hoje, dos sofrimentos de Cristo, Nosso Senhor, colaborando, assim, com a obra redentora de Jesus. Seria uma oportuna palavra de reconforto aos sofredores de nosso tempo. Eis sua fala: “O exemplo de Maria Corredentora diz à Igreja e ao mundo que o sofrimento é corredentor. Isto tem imediato significado para as tragédias do aborto e da eutanásia, recursos estes que, cada qual a seu modo, negam os efeitos fecundos do sofrimento”.


Segundo o site http://www.diocesedeamparo.org.br/index.php/2018/07/10/nossa-senhora-corredentora-i/, ainda tratando do tema e expondo á opinião do prof. Miravalle, o objetivo deste artigo é apresentar – com base em perguntas e respostas  [...]  os aspectos do debate teológico promovido por um grupo de Bispos que deseja obter da Igreja a definição solene de Maria Santíssima como Medianeira, Corredentora e Advogada do gênero humano. E, eles discorrem em suas perguntas: Em que períodos essa corrente[defesa de Maria como corredentora] foi mais forte? – Essa corrente foi mais forte, especialmente nos anos antecedentes ao Concílio Vaticano II (1962-1965), ou seja, entre 1959 e 1962, por meio de petições diretas de 256 Bispos desejosos de ver proclamado o dogma da “Mediação universal de Maria Santíssima”, além de outros 48 Bispos que pediam a mesma coisa, mas com uma ressalva: “se fosse considerado oportuno”.


A mesma discussão foi retomada, na década de 1990, sobretudo a partir de 1996, com a publicação do livro Mary: coredemptrix, mediatrix, advocata, do Dr. e Prof. Mark Miravalle, da Universidade Franciscana de Steubenville, em Ohio (Estados Unidos). Tal obra – que tem o prefácio de apoio do Cardeal Edouard Gagnon, defensor da proclamação de mais esse dogma mariano – era, na época, porta-voz de cerca de 40 Cardeais e 500 Bispos (cf. PR, p. 447 e 445).

Como seria definida essa nova fórmula dogmática? – O Prof. Miravalle propõe a seguinte formulação dogmática: “A Corredenção de Maria é aquele privilégio pelo qual a Imaculada sempre Virgem Mãe de Deus cooperou livremente com e sob Jesus Cristo, seu Filho e Redentor, na Redenção histórica da família humana, desde o seu Fiat na Anunciação até o sacrifício do seu coração materno no Calvário; e assim Maria se tornou para nós a Medianeira de todas as graças da Redenção e Advogada do Povo de Deus”.

E mais: O teólogo norte-americano amplia sua visão – juntamente com o teólogo anglicano (ramo cristão dissidente da Igreja Católica a partir do século XVI na Inglaterra) John Maquarre – “Ao defender que a definição da livre participação de Maria na obra redentora daria uma resposta ao determinismo (sistema filosófico que nega a influência pessoal sobre a determinação de alguém)  professado por Lutero e Karl Barth, assim como pelos materialistas totalitários de direita e de esquerda: a livre cooperação da Virgem Santíssima seria paradigma da liberdade com que todos  os homens podem (e devem) responder ao chamado de Deus, cumprindo a missão a eles confiada. Maria é o símbolo da perfeita harmonia que deve existir entre a vontade de Deus e a resposta dos homens ao plano do Pai “.

 

Não há como negar que os romanistas veneram e cultuam á Maria e que eles desejam inserir e divinizar Maria, a mãe de Jesus. No livro “Catecismo da Igreja Católica” eles corroboram com esta assertiva ao afirmarem: “Cremos que a Santíssima Mãe de Deus, nova Eva, Mãe da Igreja, continua no Céu, sua função materna em relação aos membros de Cristo.” E mais: “Esta maternidade de Maria na economia da graça perdura ininterruptamente [...] Assunta aos céus, não abandonou este múnus salvífico, mas, por sua múltipla intercessão, continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna.” Quando a mente do homem está cauterizada e influenciada por demônios, somente Deus pode operar o milagre da libertação e salvar a pessoa. 

Enfim, é razoável citarmos que o desejo de ligar Maria ao divino é um desejo antigo dos Papas da Igreja Católica, pois, já no ano 600 se faziam rezas a Maria, aos santos mortos e aos anjos. E, no ano 1508, a reza “Ave-Maria (parte da última metade foi acrescentada 50 anos depois e aprovada pelo Papa Sixto V[1585-1590]no final do século XVI. A publicação final ficou conhecida como “Catecismo do Concílio de Trento, sendo incluída no “Breviario Romano de 1568. O Catecismo de Trento ainda menciona a oração como a “A saudação do Anjo” ou “Saudação Angélica”, conforme: pg.aleteia.org/2020/07/10/quando-e-que-os-cristaos-comecaram-a-reza-a-ave-maria/.


CONCLUSÃO.


Evidências Bíblicas e históricas conhecidas como fontes  primárias e secundárias das pesquisas acadêmicas nos mostra de maneira translúcida que Maria nunca foi postulante ao posto de corredentora nem muito menos desejou ser igual ao Deus Triúno. O texto que o apóstolo Paulo escreve ao jovem pastor Timóteo é enfático: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem”, I Timóteo 2.5. Quando escreve sua carta a Igreja grega na Galácia, ainda  Paulo nos diz: “Logo, para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita; e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro”. “Ora, o medianeiro não o é de um só, mas Deus é um”, cf. Gálatas 3.19-20.


Podemos concluir que ao escrever á Timóteo, Paulo quando fala de mediador [μεσιτης], é razoável entendermos que “a falta do artigo no texto acima enfatiza o caráter, isto é, alguém que possui a natureza humana e, em seu trabalho, manifesta os atributos da humanidade”. No texto da carta aos galátas, [μεσιτης], mediador vai significar alguém que fica entre duas partes, fiador! [RIENECKER & ROGERS. 1995. pg. 459 e 377]. Nos lembra o pacto que o Eterno faz com Abraão, Gênesis 15.10-21, um pacto de sangue já apontando para o nosso Salvador, Jesus Cristo que fez pela a humanidade quando foi crucificado na cruz, no Gólgota, Mt. 27.35 “E, havendo-o crucificado, repartiram as suas vestes”, [...]”. foi Cristo que doou sua vida em resgate da humanidade.  Os sinóticos, o Evangelho que João escreveu, as cartas paulinas, enfim, todos os escritos Neo-Testamentario corroboram em que Jesus Cristo é o único mediador e Salvador da humanidade. Quanto a isto não existem dúvida alguma. Seria exaustivo citarmos os diferentes textos que confirmam nossas palavras: Atos 3.23: “Da descendência deste, conforme a promessa, levantou Deus a Jesus para Salvador de Israel;  Tito 3.6: “Que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo nosso Salvador; I Timóteo 1.1: “Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, segundo o mandado de Deus, nosso Salvador, e do Senhor Jesus Cristo, esperança nossa”; II Pedro 1.11: “Porque assim vos será amplamente concedida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, ss.


Que o Eterno tire a venda[tira de pano] dos olhos de todos quanto andam tateando em relação a busca por um Salvador pessoal e tenham um encontro verdadeiro com Cristo, único Senhor e Salvador nosso, quem se fez propiciação por nossos pecados e nos deu uma eterna redenção e salvação através do seu sangue, usando de misericórdia e amor para com a humanidade;


FONTE.


1. BÍBLIA APOLOGÉTICA DE ESTUDOS. ARCF. Trad. João Ferreira de Almeida. S. Paulo. 2006. Editora Instituto Cristão de Pesquisa. 1657 pg.


2. RIENECKER, Fritz & ROGERS, Cleon. Chave Linguística do Novo Testamento. Trad. Gordon Chow e Júlio Zabatiero. 1995. Ed. Vida Nova. 639 pg.


3. Catecismo da Igreja Católica – edição típica latina.  S. Paulo. 1999. Edições Loyola. 944 pg.


4. https://formacao.cancaonova.com/igreja/catequese/por-que-nossa-senhora-e-mae-da-igreja/, acessado em 24/09/2020.


5. http://www.diocesedeamparo.org.br/index.php/2018/07/10/nossa-senhora-corredentora-i/, acessado em 24/09/2020. 


6. pg.aleteia.org/2020/07/10/quando-e-que-os-cristaos-comecaram-a-reza-a-ave-maria/

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