Por
Chad Meister
O
estudioso e historiador Colin Hemer identificou 84 fatos nos últimos 16
capítulos do Livro de Atos que foram confirmados por pesquisas históricas e/ou
arqueológicas. Ao ler a lista a seguir, tenha em mente que Lucas não tinha
acesso aos mapas ou às cartas náuticas modernos. Lucas registra com precisão.
Livro: Colin J. HEMER, The Book of Acts in the Setting of
Hellenistic History (Winona Lake, Ind.: Eisenbrauns,1990).
Os
fatos e detalhes são os seguintes:
1.A
travessia natural entre portos citados corretamente (At 13.4,5);
2.O
porto correto (Perge) juntamente com o destino correto de um navio que vinha de
Chipre (13.13);
3.A
localização correta da Licaônia (14.6);
4.A
declinação incomum mas correta do nome Listra (14.6);
5.O
registro correto da linguagem falada em Listra — a língua licaônica (14.11);
6.Dois
deuses conhecidos por serem muito próximos — Zeus e Hermes (14.12);
7.O
porto correto, Atália, que os viajantes usavam na volta (14.25);
8.A
ordem correta de chegada, a Derbe e depois a Listra, para quem vem da Cilícia
(16.1; cf. 15.41);
9.A
grafia correta do nome Trôade (16.8);
10.O
lugar de um famoso marco para os marinheiros, a Samotrácia (16.11);
11.A
correta descrição de Filipos como colônia romana (16.12);
12.A
correta localização de um rio (Gangites) próximo a Filipos (16.13);
13.A
correta associação de Tiatira a um centro de tingimento (16.14);
14.A
designação correta dos magistrados da colônia (16.22);
15.A
correta localização (Anfípolis e Apolônia) onde os viajantes costumavam passar
diversas noites seguidas em sua jornada (17.1);
16.A
presença de uma sinagoga em Tessalônica (17.1);
17.O
termo correto ("politarches") usado em referência aos magistrados do
lugar (17.6);
18.A
correta implicação de que a viagem marítima é a maneira mais conveniente de
chegar a Atenas, favorecida pelos ventos do leste na navegação de verão
(17.14,15);
19.A
presença abundante de imagens em Atenas (17.16);
20.A
referência a uma sinagoga em Atenas (17.17);
21.A
descrição da vida ateniense com debates filosóficos na Agora (17.17);
22.O
uso da palavra correta na linguagem ateniense para Paulo (spermagos, 17.18),
assim como para a corte (Areios pagos, 17.19);
23.A
correta representação do costume ateniense (17.21);
24.Um
altar ao "deus desconhecido" (17.23);
25.A
correta reação dos filósofos gregos, que negavam a ressurreição do corpo
(17.32);
26.Areopagíta
(RA e RC) como o título correto para um membro da corte (17.34);
27.Uma
sinagoga em Corinto (18.4);
28.A
correta designação de Gálio como procônsul, residente em Corinto (18.12);
29.O
termo bema (tribunal), superior ao forum de Corinto (18.16s);
30.O
nome Tirano, conforme atestado em inscrições do século I em Éfeso (19.9);
31.Conhecidos
relicários e imagens de Ártemis (19.24);
32.A
muito confirmada "grande deusa Ártemis" (19.27);
33.Que
o teatro de Éfeso era um local de grandes encontros da cidade (19.29);
34.O
título correto grammateus para o principal magistrado (escrivão) de Éfeso
(19.35);
35.O
correto título de honta neokoros, autorizado pelos romanos (19.35);
36.O
nome correto para designar a deusa (19.37);
37.O
termo correto para aquele tribunal (19.38);
38.O
uso do plural anthupatoí (procônsules), talvez uma notável referência ao fato
de que dois homens estavam exercendo em conjunto a função de procônsul naquela
época (19.38);
39.A
assembléia "regular", cuja frase precisa é atestada em outros lugares
(19.39);
40.O
uso de designação étnica precisa, beroíaios (20.4);
41.O
uso do termo étnico asíanos (20.4);
42.O
reconhecimento implícito da importância estratégica atribuída à cidade de
Trôade (20.7s);
43.O
período da viagem costeira naquela região (20.13);
44.A
seqüência correta de lugares (20.14,15);
45.O
nome correto da cidade como um plural neutro (Patara) (21.1);
46.O
caminho correto passando pelo mar aberto, ao sul de Chipre, favorecido pelos
fortes ventos noroeste (21.3);
47.A
correta distância entre essas cidades (21.8);
48.Um
ato de piedade caracteristicamente judeu (21.24);
49.A
lei judaica considerando o uso que os gentios faziam da área do templo (21.28.
Descobertas arqueológicas e citações de Josefo confirmam que os gentios
poderiam ser executados por entrarem na área do templo. Em uma dessas
descrições, pode-se ler: "Que nenhum gentio passe para dentro da
balaustrada e do muro que cerca o santuário. Todo aquele que for pego será
pessoalmente responsável por sua conseqüente execução".);
50.A
presença permanente de uma coorte romana (chiliarch) em Antônia para reprimir
qualquer perturbação na época das festas (21.31);
51.O
lance de escadas usado pelos soldados (21.31,35);
52.A
maneira comum de obter-se a cidadania romana naquela época (22.28);
53.O
tribunal ficando impressionado com a cidadania romana, em vez da tarsiana (22.29);
54.Ananias
como sumo sacerdote daquela época (23.2);
55.Félix
como governador daquela época (23.34);
56.O
ponto de parada natural no caminho para Cesaréia (23.31);
57.Em
qual jurisdição estava a Cilícia naquela época (23.34);
58.O
procedimento penal da província naquela época (24.1-9);
59.O
nome Pórcio Festo, que concorda perfeitamente com o nome dado por Josefo
(24.27);
60.O
direito de apelação dos cidadãos romanos (25.11);
61.A
fórmula legal correta (25.18);
62.A
forma característica de referência ao imperador daquela época (25.26);
63.A
melhor rota marítima da época (27.5);
64.A
ligação entre Cilícia e Panfília (27.5);
65.O
principal porto para se encontrar um navio em viagem para a Itália (27.5,6);
66.A
lenta passagem para Cnido, diante dos típicos ventos noroeste (27.7);
67.A
rota correta para navegar, em função dos ventos (27.7);
68.A
localização de Bons Portos, perto da cidade de Laséia (27.8);
69.Bons
Portos não era um bom lugar para permanecer (27.12);
70.Uma
clara tendência de um vento sul daquela região transformar-se repentinamente
num violento nordeste, muito conhecido e chamado gregale (27.13);
71.A
natureza de um antigo navio de velas redondas que não tinha opção, senão ser
conduzido a favor da tempestade (27.15);
72.A
localização precisa e o nome desta ilha (27.16);
73.As
manobras adequadas para a segurança do navio nesta situação em particular
(27.16);
74.A
14ª noite — um cálculo notável, baseado inevitavelmente numa composição de
estimativas e probabilidades, confirmada pela avaliação de navegantes
experientes do Mediterrâneo (27.27);
75.O
termo correto de tempo no Adriático (27.27);
76.O
termo preciso (bosílantes) para captar sons e calcular a profundidade correta
do mar perto de Malta (27.28);
77.Uma
posição que se encaixa na provável linha de abordagem de um navio liberado para
ser levado pelo vento do leste (27.39);
78.A
severa responsabilidade dos guardas em impedir que um preso fugisse (27.42);
79.O
povo local e as superstições da época (28.4-6);
80.O
título correto protos tes nesou (28.7);
81.Régio
como um refúgio para aguardar um vento sul para que pudessem passar pelo
estreito (28.13);
82.Praça
de Ápio e Três Vendas corretamente definidos como locais de parada da Via Ápia
(28.15);
83.Forma
correta de custódia por parte dos soldados romanos (28.16);
84.Condições
de aprisionamento, vivendo "na casa que havia alugado" (28.30,31).
Com
esses fatos em mente, parece razoável concluir que o autor de Atos [que
acredito ser Lucas] foi uma testemunha ocular dos eventos registrados ou, pelo
menos, teve acesso a testemunhas oculares confiáveis.
Também
é interessante que no livro de Atos, o autor registra 35 milagres.
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Fonte:
http://truthbomb.blogspot.com/2012/01/84-confirmed-facts-in-last-16-chapters.html
Tradução
Walson Sales
_________________________
Notas:
[1].
Os fatos são listados no livro de Norman L. Geisler e Frank Turek em I Don't Have Enough Faith to be an Atheist,
p. 256-259.
_________________________
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