terça-feira, 6 de abril de 2021

84 Fatos Confirmados nos Últimos 16 Capítulos do Livro de Atos


Por Chad Meister

 

O estudioso e historiador Colin Hemer identificou 84 fatos nos últimos 16 capítulos do Livro de Atos que foram confirmados por pesquisas históricas e/ou arqueológicas. Ao ler a lista a seguir, tenha em mente que Lucas não tinha acesso aos mapas ou às cartas náuticas modernos. Lucas registra com precisão.

Livro: Colin J. HEMER, The Book of Acts in the Setting of Hellenistic History (Winona Lake, Ind.: Eisenbrauns,1990).

Os fatos e detalhes são os seguintes:

 

1.A travessia natural entre portos citados corretamente (At 13.4,5);

2.O porto correto (Perge) juntamente com o destino correto de um navio que vinha de Chipre (13.13);

3.A localização correta da Licaônia (14.6);

4.A declinação incomum mas correta do nome Listra (14.6);

5.O registro correto da linguagem falada em Listra — a língua licaônica (14.11);

6.Dois deuses conhecidos por serem muito próximos — Zeus e Hermes (14.12);

7.O porto correto, Atália, que os viajantes usavam na volta (14.25);

8.A ordem correta de chegada, a Derbe e depois a Listra, para quem vem da Cilícia (16.1; cf. 15.41);

9.A grafia correta do nome Trôade (16.8);

10.O lugar de um famoso marco para os marinheiros, a Samotrácia (16.11);

11.A correta descrição de Filipos como colônia romana (16.12);

12.A correta localização de um rio (Gangites) próximo a Filipos (16.13);

13.A correta associação de Tiatira a um centro de tingimento (16.14);

14.A designação correta dos magistrados da colônia (16.22);

15.A correta localização (Anfípolis e Apolônia) onde os viajantes costumavam passar diversas noites seguidas em sua jornada (17.1);

16.A presença de uma sinagoga em Tessalônica (17.1);

17.O termo correto ("politarches") usado em referência aos magistrados do lugar (17.6);

18.A correta implicação de que a viagem marítima é a maneira mais conveniente de chegar a Atenas, favorecida pelos ventos do leste na navegação de verão (17.14,15);

19.A presença abundante de imagens em Atenas (17.16);

20.A referência a uma sinagoga em Atenas (17.17);

21.A descrição da vida ateniense com debates filosóficos na Agora (17.17);

22.O uso da palavra correta na linguagem ateniense para Paulo (spermagos, 17.18), assim como para a corte (Areios pagos, 17.19);

23.A correta representação do costume ateniense (17.21);

24.Um altar ao "deus desconhecido" (17.23);

25.A correta reação dos filósofos gregos, que negavam a ressurreição do corpo (17.32);

26.Areopagíta (RA e RC) como o título correto para um membro da corte (17.34);

27.Uma sinagoga em Corinto (18.4);

28.A correta designação de Gálio como procônsul, residente em Corinto (18.12);

29.O termo bema (tribunal), superior ao forum de Corinto (18.16s);

30.O nome Tirano, conforme atestado em inscrições do século I em Éfeso (19.9);

31.Conhecidos relicários e imagens de Ártemis (19.24);

32.A muito confirmada "grande deusa Ártemis" (19.27);

33.Que o teatro de Éfeso era um local de grandes encontros da cidade (19.29);

34.O título correto grammateus para o principal magistrado (escrivão) de Éfeso (19.35);

35.O correto título de honta neokoros, autorizado pelos romanos (19.35);

36.O nome correto para designar a deusa (19.37);

37.O termo correto para aquele tribunal (19.38);

38.O uso do plural anthupatoí (procônsules), talvez uma notável referência ao fato de que dois homens estavam exercendo em conjunto a função de procônsul naquela época (19.38);

39.A assembléia "regular", cuja frase precisa é atestada em outros lugares (19.39);

40.O uso de designação étnica precisa, beroíaios (20.4);

41.O uso do termo étnico asíanos (20.4);

42.O reconhecimento implícito da importância estratégica atribuída à cidade de Trôade (20.7s);

43.O período da viagem costeira naquela região (20.13);

44.A seqüência correta de lugares (20.14,15);

45.O nome correto da cidade como um plural neutro (Patara) (21.1);

46.O caminho correto passando pelo mar aberto, ao sul de Chipre, favorecido pelos fortes ventos noroeste (21.3);

47.A correta distância entre essas cidades (21.8);

48.Um ato de piedade caracteristicamente judeu (21.24);

49.A lei judaica considerando o uso que os gentios faziam da área do templo (21.28. Descobertas arqueológicas e citações de Josefo confirmam que os gentios poderiam ser executados por entrarem na área do templo. Em uma dessas descrições, pode-se ler: "Que nenhum gentio passe para dentro da balaustrada e do muro que cerca o santuário. Todo aquele que for pego será pessoalmente responsável por sua conseqüente execução".);

50.A presença permanente de uma coorte romana (chiliarch) em Antônia para reprimir qualquer perturbação na época das festas (21.31);

51.O lance de escadas usado pelos soldados (21.31,35);

52.A maneira comum de obter-se a cidadania romana naquela época (22.28);

53.O tribunal ficando impressionado com a cidadania romana, em vez da tarsiana (22.29);

54.Ananias como sumo sacerdote daquela época (23.2);

55.Félix como governador daquela época (23.34);

56.O ponto de parada natural no caminho para Cesaréia (23.31);

57.Em qual jurisdição estava a Cilícia naquela época (23.34);

58.O procedimento penal da província naquela época (24.1-9);

59.O nome Pórcio Festo, que concorda perfeitamente com o nome dado por Josefo (24.27);

60.O direito de apelação dos cidadãos romanos (25.11);

61.A fórmula legal correta (25.18);

62.A forma característica de referência ao imperador daquela época (25.26);

63.A melhor rota marítima da época (27.5);

64.A ligação entre Cilícia e Panfília (27.5);

65.O principal porto para se encontrar um navio em viagem para a Itália (27.5,6);

66.A lenta passagem para Cnido, diante dos típicos ventos noroeste (27.7);

67.A rota correta para navegar, em função dos ventos (27.7);

68.A localização de Bons Portos, perto da cidade de Laséia (27.8);

69.Bons Portos não era um bom lugar para permanecer (27.12);

70.Uma clara tendência de um vento sul daquela região transformar-se repentinamente num violento nordeste, muito conhecido e chamado gregale (27.13);

71.A natureza de um antigo navio de velas redondas que não tinha opção, senão ser conduzido a favor da tempestade (27.15);

72.A localização precisa e o nome desta ilha (27.16);

73.As manobras adequadas para a segurança do navio nesta situação em particular (27.16);

74.A 14ª noite — um cálculo notável, baseado inevitavelmente numa composição de estimativas e probabilidades, confirmada pela avaliação de navegantes experientes do Mediterrâneo (27.27);

75.O termo correto de tempo no Adriático (27.27);

76.O termo preciso (bosílantes) para captar sons e calcular a profundidade correta do mar perto de Malta (27.28);

77.Uma posição que se encaixa na provável linha de abordagem de um navio liberado para ser levado pelo vento do leste (27.39);

78.A severa responsabilidade dos guardas em impedir que um preso fugisse (27.42);

79.O povo local e as superstições da época (28.4-6);

80.O título correto protos tes nesou (28.7);

81.Régio como um refúgio para aguardar um vento sul para que pudessem passar pelo estreito (28.13);

82.Praça de Ápio e Três Vendas corretamente definidos como locais de parada da Via Ápia (28.15);

83.Forma correta de custódia por parte dos soldados romanos (28.16);

84.Condições de aprisionamento, vivendo "na casa que havia alugado" (28.30,31).

 

Com esses fatos em mente, parece razoável concluir que o autor de Atos [que acredito ser Lucas] foi uma testemunha ocular dos eventos registrados ou, pelo menos, teve acesso a testemunhas oculares confiáveis.

Também é interessante que no livro de Atos, o autor registra 35 milagres.

 

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Fonte:

 

http://truthbomb.blogspot.com/2012/01/84-confirmed-facts-in-last-16-chapters.html

 

Tradução Walson Sales

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Notas:

 

[1]. Os fatos são listados no livro de Norman L. Geisler e Frank Turek em I Don't Have Enough Faith to be an Atheist, p. 256-259.

 

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Leia este artigo:

https://www.bomdiacomteologia.com/2019/04/o-quanto-biblia-e-confiavel.html

 

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