Identificada com a deusa Diana pelos Romanos, Artemis era adorada em todo o mundo Grego. Sua esfera era a terra não cultivada, as florestas e as colinas. Homero deu-lhe o título de “senhora das coisas selvagens”, a virgem caçadora, armada com arco e flechas. “Artemis dos Efésios” é mencionado apenas em Atos 19: 24-35 (“Diana” na KJV). Seus “santuários” de prata (19:24) eram pequenos “templos” contendo uma imagem de Ártemis como imaginada pelos asiáticos, uma combinação da deusa virgem grega com a deusa lunar semítica de muitos seios e obscena ASHTORETH. Para os Efésios, Ártemis era a grande mãe asiática amamentadora de deuses, homens, animais e plantas, e era a padroeira do instinto sexual. Suas imagens, em vez de serem artisticamente belas como as dos gregos, eram feias, mais parecidas com as imagens lascivas da Índia, de Tiro e de Sidon. Sua adoração especial estava centrada no grande templo de ÉFESO, provavelmente por causa da descoberta de um aerólito muito interessante que supostamente caiu do céu (19:35). As festas de Artemis, “que é adorada em toda a província da Ásia e no mundo” (19:27), eram comercializadas, e entre os ourives havia uma grande indústria na fabricação de santuários e ídolos para a adoração dessa deusa. A pregação de PAULO interferiu nesse comércio e gerou oposição violenta. Parece que Paulo e seus companheiros pregaram o evangelho por um lado positivo em vez de atacar diretamente a idolatria, pois o secretário da cidade testificou que eles “não roubaram templos nem blasfemaram contra a nossa deusa” (19:37).
Fonte:
DOUGLAS, J. D.; TENNEY, Merrill C. (revised by Moisés Silva); Zondervan Illustrated Biblie Dictionary: The Most Accurate and Comprehensive One-Volume Bible Dictionary Available. 2nd Edition. Grand Rapids: Michigan: 2011
Tradução Walson Sales
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