domingo, 13 de junho de 2021

Caifás. kay´uh-fuhs (Gk. Kaiaphas G2780)

 Série do Bom dia com Teologia: Pequenos textos, grandes insights


O sumo sacerdote oficial durante o ministério e julgamento de Jesus (Mt. 26: 3, 57; Lc. 3: 2; Jo. 11:49; 18: 13-14,24,28; Atos 4: 6). Durante o período intertestamentário, o sumo sacerdócio evoluiu para um cargo político, os sacerdotes ainda eram de entre os descendentes de ARÃO, mas eram geralmente nomeados por considerações seculares. Quando Pompeu ganhou o controle da Judéia em 63 a.C., os Romanos assumiram a autoridade de nomear não apenas os governantes civis (por exemplo, HERODES), mas também os sumos sacerdotes, como resultado, o cargo declinou espiritualmente. Anás, sogro de Caifás (Jo. 18:13), foi sumo sacerdote por nomeação do governador Romano de 7 a 14 d.C., (ver Lc. 3: 2), e embora três de seus filhos o tenham sucedido por um curto período, Caifás ocupou o cargo de 18 a 36, com Anás ainda como uma espécie de “sumo sacerdote emérito”.

Depois que Jesus ressuscitou Lázaro dos mortos (Jo 11), muitos dos Judeus creram nele (11,45-46), mas alguns por ciúme relataram o assunto aos FARISEUS. Com os principais sacerdotes, eles reuniram um conselho, temendo ou fingindo temer que, se Jesus fosse deixado em paz, muitos o aceitariam e os Romanos destruiriam o que restava da autonomia Judaica. Caifás declarou que seria melhor Jesus morrer do que toda a nação ser destruída (11: 41-53). Quando nosso Senhor foi entregue nas mãos de seus inimigos, os soldados Romanos e os oficiais Judeus o levaram primeiro para a casa de Anás, onde à noite ele teve um pretenso julgamento (18: 12-23). Então Anás o enviou amarrado a Caifás, diante de quem o “julgamento” continuou (18: 24-27). Posteriormente, ele foi entregue ao PILATOS porque os Judeus não podiam executá-lo legalmente. Como os SADUCEUS se opõem ao ensino da RESSURREIÇÃO, Caifás assumiu um papel de liderança na perseguição à igreja primitiva. Em Atos 4: 6, ele é nomeado o segundo entre os líderes Saduceus que se reuniram para julgar Pedro e João. O fato de Anás, em vez de Caifás, ser aqui chamado de “sumo sacerdote” é problemático, mas parece ser mais uma evidência do poder contínuo do ex-sumo sacerdote. Caifás também é provavelmente o sumo sacerdote mencionado em Atos como o amargo perseguidor dos Cristãos (Atos 5: 17-21, 27; 7: 1; 9: 1).


Fonte:


DOUGLAS, J. D.; TENNEY, Merrill C. (revised by Moisés Silva); Zondervan Illustrated Biblie Dictionary: The Most Accurate and Comprehensive One-Volume Bible Dictionary Available. 2nd Edition. Grand Rapids: Michigan: 2011


Tradução Walson Sales

Nenhum comentário:

Postar um comentário