POR LEONARDO MELO
INTRODUÇÃO.
A Invocação para sí das verdades Bíblicas pregadas pelos falsos sistemas religiosos e pelas falsas religiões e hereges tornaram-se comum no meio da cristandade. Há alguém que relate que as heresias e o surgimento das falsas religiões seja cíclico. Na realidade nosso adversário não para de influenciar a mente daqueles que dão oportunidade dele agir sobre seu ser, sua psiquê e intelecto.
Desde p princípio que Satanás tem travado uma batalha contra a verdade a fim de desconstruí-la. Conseguiu em tese na sua primeira investida lá no longínquo jardim do éden contra nossos primeiros pais, Adão e Eva, seduzindo-os a experimentar da árvore do bem e do mal, cf. Gn. 3.1, “ [...], e está disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comerás de toda a árvore do jardim”? a mulher já sob a influência do maligno distorce a ordem de Deus, Gn. 33.2: “[...] nem nele tocareis para que não morrais”. Deus não falou que eles não tocassem, mas que não comessem, pois, lhes era proibido.
Assim como o diabo seduziu a Adão e Eva a deturparem a ordem divina, ainda hoje ele continua agindo da mesma maneira e influenciando mentes e corações afim de que os homens levados ao engano se distancie de Deus, fique alienado dele e não viva uma vida plena guiada pelas verdades contidas nas Sagradas Escrituras. E dentre várias falsas religiões que adulteram a Palavra de Deus e a ensina de forma errada, está os adeptos do espiritualismo. Pregam uma teologia totalmente equivocada e influenciada por espíritos malignos e doutrinas de demônios. A começar pelo pilar doutrinário que eles defendem como dogma, que é a mentira chamada reencarnação. Tudo que começa errado, a tendência é permanecer errado, a menos que Deus intervenha e substitua o erro pela verdade, retidão e equidade.
É exatamente quando tentam explicar a Bíblia através de seus próprios conceitos, que os espiritualistas erram. Há 215 anos nascia Hippolyte Léon Denizard Rivail[Allan Kardec] que com sua doutrina e entendimento da Palavra de Deus, começa a influenciar malignamente as mentes e os corações das pessoas, pervertendo milhões de almas, inclusive milhões de almas brasileiras. É justamente influenciado pelos espíritos malignos que o conduz a revelações estranhas a Palavra de Deus que Allan Kardec cria a doutrina espírita do Espírito Santo, chamando-o de o outro consolador. E, é outro consolador mesmo, diferente do Espírito Santo de Deus, nosso Consolador que foi profetizado por Isaías e Joel no A.T. que seria enviado para os filhos de Deus, Is. 28.11; Joel 2.28-29, e que foi consumada a profecia quando da ascensão de Jesus Cristo aos céus, e Deus cumpre sua promessa do envio do verdadeiro Consolador: João 14.16-18, 26; 15.26, 16.7-8, 13-14; Atos 2.1-4, ss.
O OUTRO CONSOLADOR NA VISÃO ESPÍRITA – HERESIA.
Como acreditar nos ensinos de Allan Kardec, quando este mesmo crer na reencarnação e consulta aos mortos? eventos que a Bíblia proíbe e reprova veementemente? Como crer em uma religião que escolhe os temas ou doutrina que se deve crer? Como crer em uma religião que tem em Jesus um referencial de amor e ética, e contudo, nega-lhe a eficácia do seu sacrifício expiatório para salvar o homem caído?
Além desse confuso sistema doutrinário, os espíritas avocam para sí, que o outro consolador mencionado no Evangelho de Jesus Cristo, como sendo o Espírito Santo, conforme João, 14.16,26: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre”, e “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito”, segundo Allan Kardec, este consolador ao qual Jesus se referia ao Espírito Santo que daria a todos que cressem em seu nome, Kardec afirma que este “consolador” é o sistema religioso espírita”, seria a terceira revelação dada por Deus á ele. Vejamos o devaneio que Kardec comenta acerca do Espírito Santo, o outro consolador:
“No seu papel de novo consolador, o Espiritismo veio, no dizer do próprio Cristo, levantar o véu do mistério, revelando ao homem a sua natureza, sua origem e seu destino. E, ele prossegue: “O Espiritismo vem, finalmente trazer a consolação suprema aos deserdados da terra, e a todos os que sofrem, atribuindo causa justa e fim útil a todas as dores”. Este excerto está escrito no livro “O Evangelho segundo o Espiritismo”, de Allan Kardec, 110ª edição, FEB, e também publicado na revista da seita, O Reformador, edição de 1995, onde o artigo é assinado por Benedito da Gama Monteiro, pg. 13-14, dentre vários outros artigos publicados ao longo dos anos na revista oficial da seita sobre a mesma temática. Ele chega ao absurdo de afirmar que a doutrina espírita é o outro consolador, enviado por Jesus. Há dezenas de estudos que eles reafirmam sua crença nesta doutrina diabólica. Em um de inúmeros estudos sistematizados sobre o “consolador”, percebam que todos os discípulos de Kardec são uníssonos em se tratando deste dogma acerca do “outro consolador”:
“A relação entre o Espiritismo e o Consolador prometido está no fato de a Doutrina Espírita preencher todas as condições inerentes ao Paráclito anunciado por Jesus. Como assinala Kardec, o Espiritismo vem abrir os olhos e os ouvidos de toda gente, pois fala sem figuras, nem alegorias, e levanta o véu intencionalmente lançado sobre certos mistérios, trazendo a consolação suprema aos deserdados da Terra e a todos os que sofrem”.
Em outro artigo espírita sobre o Consolador, temos:
“Se, de um lado, o Espírito da Verdade se apresentava aos homens, à frente de elevadas Entidades espirituais, que voltaram à Terra para completar a obra do Cristo, de outro Kardec se punha a postos, à frente de criaturas espiritualizadas, dispostas a colaborar na imensa tarefa. Cumpria-se, assim, uma promessa do Cristo, por meio de todo um imenso processo de amadurecimento espiritual do homem. Kardec foi, portanto, o instrumento de que se serviu o Alto para completar a mensagem do Cristo, como ele mesmo havia prometido, por intermédio de uma Doutrina altamente consoladora e intimamente ligada ao ensino moral contido no Evangelho de Jesus, que permanecerá para sempre conosco”. Artigo escrito por Tiago Bernardes, e publicado no site, oconsolador.com.br, em 07 de maio de 2007.
Porém, quando essas assertivas desses dois artigos citados são julgadas a luz da Palavra de Deus sobre a descida do Espírito Santo[Consolador] e que Jesus prometeu que enviaria o Consolador[batizaria seus servos com o Espírito Santo] para que esteja com seus filhos, e até a consumação dos séculos, dando autoridade e poder a sua Igreja, Ele não estendeu essa promessa a toda a humanidade, nem afirmou ser exclusivo para uma só pessoa, mas única e exclusivamente aos seus servos. Ele não outorgou, ou doou o Espírito Santo para todos, mas para aqueles que acreditassem no seu Evangelho, se arrependessem e o seguisse como discípulo. A Bíblia ao falar do Espírito Santo como O Consolador, ela retrata Ele como um presente de Deus, uma dádiva para a Igreja, com propósitos e finalidades definidas. Fora da verdadeira Igreja de Cristo, a Igreja Evangélica, não há operação nem atuação do seu Santo Espírito.
A falácia do ensino dos espíritas sobre a pessoa do Espírito Santo, denominando-o de o outro consolador, e imputando-o aos ensinamentos espirita uma ação semelhante ao Espírito de Deus se utilizando de Kardec começa a ruir quando comparamos os textos sagrados com as doutrinas espíritas relativas ao que a Palavra de Deus preconiza sobre o nosso Consolador. Não tem nenhuma sustentação teológica a exegese realizada pelos espíritas quando interpretam João 14. 16,26. Na interpretação destes textos, eles desconsideram algumas leis da hermenêutica. Por exemplo, leis: do contexto, da interpretação do texto, da implicação do texto e lei da aplicação do texto. Simplesmente os estudiosos espíritas passaram por cima ou ignoraram essas leis. São estas leis que guiadas pelo Espírito Santo lançam luz sobre os textos bíblicos, conduzindo-nos a uma exegese sem vícios. É como o apóstolo Paulo afirma acerca das influências malignas sob as mentes dos homens nesses últimos tempos. Ele afirma em II Co. 11.14 que o inimigo da cruz se transforma até em anjo de luz a fim de enganar os homens. Quando escrevendo aos gálatas, o apóstolo afirma que se um anjo anunciar outro evangelho diferente ao que eles receberam, seja maldito: “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema”, e “Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema. Gálatas 1.8-9. Não só os adeptos do espiritismo ensinam outro evangelho, estranho ao verdadeiro Evangelho de Cristo, mas também ensinam outro Consolador, que não é o ensinado nos escritos Neo-Testamentário. Ninguém pode colocar outro fundamento na Palavra de Deus, além daquele já estabelecido, Jesus Cristo, II Coríntios 3.11.
CONCLUSÃO.
Não é novidade na história da Igreja e nos ensinamentos com relação a Palavra de Deus o surgimento de hereges, apóstatas, falsos mestres e doutores, e até mesmo tem aqueles que avocam serem o Messias. Alguns se passaram por Jesus Cristo, e há outros que negam que Jesus Cristo veio em carne. Enfim, a Igreja do Senhor Jesus já tem a experiência necessária advinda das Sagradas Escrituras e das revelações do Espírito Santo a fim de distinguir o verdadeiro do falso, o engano da verdade.
Não há como falar da pessoa bendita do Espírito Santo e ter o mesmo entendimento doutrinário dos kardecistas. O outro consolador no entendimento de Allan Kardec e seus discípulos, sinceramente, não é o Espírito Santo de Deus. Esse ensino que teve como precursor Kardec, é um ensino onde percebemos que há uma atuação das forças malignas sobre a vida dele, a fim de obscurecer a verdade contida nas Sagradas Escrituras e ensinar aos indoutos esta heresia terrível sobre quem verdadeiramente é o Espírito Santo. Não estamos de modo algum estigmatizando o espiritismo, apenas estamos mostrando a verdade contida nas Sagradas Escrituras, pois, são eles que ensinam seus dogmas a partir de uma concepção e interpretação errada da Bíblia. A própria Bíblia afirma: “Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade, II Co. 13.8. Se o parâmetro é a Bíblia, então Kardec, está totalmente influenciado por espíritos malignos, que cauterizaram sua mente e lhes cegaram seu poder de compreender as verdades da Palavra de Deus, trazendo um ensino que não condiz com a veracidade do texto Neo Testamentário sobre a Pessoa do Espírito Santo.
É razoável compreendermos que o escritor aos Hebreus deixa transparecer de maneira bem cristalina o poder que tem a Palavra de Deus contidas nas Sagradas Escrituras, quando escreve: “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração”, e “E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar”, Hb. 4.12-13, dentre outros versículos que mostram como a própria Bíblia Sagrada tem o poder de discernir o falso do verdadeiro, o puro, do espúrio, do simulado. Na realidade as Sagradas Escrituras é o aferidor da verdade, é o referencial para se descobrir quando se estar utilizando da mesma falsamente!
O Espírito Santo não faz parte de um sistema como querem e ensinam os espíritas; o Espírito Santo é apresentado na Bíblia como uma pessoa, cf. Lc. 12.12; Atos 16.6, 20.23; Rm. 8.27; I Co. 2.10; Hb. 3.7-8; Ele não é o outro consolador como afirma Allan Kardec. Ele não é a terceira revelação de Deus que veio para consolar a todos aqui na terra. Isto é uma doutrina diabólica. O espiritismo não estar cumprindo nenhuma promessa bíblica, alinhando seus dogmas com o Consolador prometido por Jesus. Basta ler os Evangelhos para desmascarar esta mentira ensinada pelos espiritualistas. O Consolador, que é o Espírito Santo, Ele é Deus, que habita nos cristãos sinceros e piedosos; cremos que Ele age desde os tempos mais remotos e estar agindo até hoje e conduzirá a noiva de Jesus ao encontro com Ele nos ares, durante o arrebatamento da Igreja; o Espírito Santo age na vida dos homens, salvando-os e libertando-os espiritualmente, [Mq. 3.8; Jo. 16.8; Rm. 8.4; Hb. 3.7,15; 4.7; Tito 3.5; I Pe. 1.21, ss] dando sabedoria aos homens; capacitando-os; e revelando as verdades divinas aos profetas, e manifestando os mistérios que estão ocultos através dos dons espirituais, especificamente os dons de profecia e os demais dons que operam hoje na casa do Senhor. De acordo com alguns textos Bíblicos sobre a ação do Espírito como Pessoa, temos; Jz. 11.29, 14.6; Êx. 28.3, 31.2-5, 35.11; I Sm. 9.3,9, 14-17, 19-20; Ez. 2.2, 8.3, 11.1,24; Sl. 51.11, Is. 63.10; Mc. 13.10-11, 16.17-20; Lc. 21.13-15; Jo. 14.26, 16.7-8; At. 2.4, 5.2-3, 8.17, 28-29, 39-40, 21.10-11, Ef. 4.30; II Tm. 1.14 ss.
É razoável mencionar que foi o Espírito Santo que agiu na vida de Jesus desde a concepção, isto é desde o ventre materno de Maria, cf. Mt.118, 3.16, 4.1; Lc. 4.14, 16-21. Jesus ensinou sobre a pessoa do Espírito Santo, como vimos no Evangelho escrito por Marcos, Lucas 24.49 e João, 14.16-26, 15.26, 16.7-8. No dia de Pentecostes como profetizado por Joel [Jl. 2.28-29] e confirmado por Jesus; os irmãos que estavam reunidos no cenáculo foram batizados com o Espírito Santo, At. 2.1-4. A partir deste cumprimento profético, e com o poder do Espírito na vida dos apóstolos de Cristo é que a Igreja tem avançado. O verdadeiro Consolador é aquele que habita em cada pessoa que professa a fé em Jesus e crer na inerrante Palavra de Deus. Que age no coração e na mente do homem e o convence do pecado, da justiça e do juízo vindouro. Que auxilia o crente nas orações e no seu viver diário, é Ele quem estar impedindo a atuação plena do pecado em toda a sua força.
O Consolador, a pessoa do Espírito Santo, nunca foi nem é a terceira revelação dada supostamente por Deus e avocada por Kardec. Esta falácia doutrinária relativa ao Espírito Santo tem seduzido muita gente e tem levado as mesmas a uma falsa concepção de quem é na realidade o Consolador, a terceira Pessoa da TriUnidade. O grande falsificador da Palavra de Deus e mentiroso, que usa de estratagema para enganar o homem é Satanás, pois nele não há verdade alguma, sempre foi e é o pai da mentira de onde provém toda sorte de engano: “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira”, cf. Jo. 8.44.
Enfim, todo aquele que ensina contrário ao que está estabelecido na Palavra de Deus, é um herege, e se cristão, comete apostasia e estar sob influência de espíritos malignos e do próprio diabo. Nunca a verdade vai ter como fonte a mentira! A semelhança dos fariseus que ensinavam doutrinas e preceitos humanos, assim também o fazem os espiritualistas, com um ar de humildade, bondade e amor, porém a Palavra denuncia essa hipocrisia e farisaísmo: Sl. 5.6; Mt. 15.9; Mc. 7.7. I Co. 2.13. 11.13; II Co. 11.4; Fl. 3.2; ss. Que eles venham um dia descobrir verdadeiramente quem o Consolador, e se rendam aos pés de Jesus Cristo!
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