segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Conselhos aos apologistas

Por Walson Sales


Existem, de fato, barreiras intelectuais que podem impedir que as pessoas se engajem com a fé cristã e se convertam e sejam salvas. Precisamos identificar quais são essas barreiras e encará-las de frente. Contudo, devemos ter clareza de duas coisas. Não temos como conhecer tudo e nem todos os questionamentos merecem ser respondidos. Se o primeiro caso se apresentar em uma conversa, podemos simplesmente dizer que não temos todas as respostas e que podemos investigar mais a fundo e trazer a resposta em outra ocasião. Se o segundo exemplo ocorrer, devemos ter a sensibilidade de tentar decifrar se o questionamento é de zombaria, blasfêmia ou desprezo, o que acarretaria num desperdício de tempo, recursos e neurônios a toa. Entretanto, aqui cabe uma ressalva: se a sua discussão com um ateu, agnóstico ou cético (desrespeitoso, zombador) estiver sendo prestigiada por uma plateia atenta, vale muito a pena suportar as afrontas com paciência e mostrar a falta de coerência no pensamento do adversário. Deixe que a plateia decida quem está com a razão e se submeta a isso por eles. O Espírito Santo aplica essas verdades nas mentes das pessoas. Que o desafio ao debate seja um ponto de partida na discussão e não um ponto de parada. Nunca se deixe envolver pelo clima proporcionado pelo oponente e ainda que ele baixe o nível, o que é bem comum, permaneça formal e respeitoso. Se não conseguir seguir estas regras, seu testemunho será manchado.

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