Frank Turek do site Cross Examined
Traduzido, adaptado e ampliado por Walson Sales
Então vamos mergulhar agora na primeira pergunta: será que o mal prova que Deus não existe? E acho que que quando você vai encarar a questão do problema do mal neste nível, você deve tentar se desligar de tudo, tentar subir o máximo que puder acima (metaforicamente, claro), olhar tudo de cima, tentar ver o quadro geral para tentar entender de maneira isenta, bem acima, para tentar reunir o máximo de informações possíveis.
Vamos dar uma olhada, por exemplo, nos argumentos a favor da existência de Deus. Eu não posso dar um panorama bem detalhado sobre os argumentos que vou passar agora, mas estes já são temas comtemplados neste mesmo projeto de forma mais detalhada. Mas eu posso listá-los aqui. Estas são algumas das evidências que fazem as pessoas reconhecerem a existência de Deus até mesmo independente da Bíblia, de forma natural, o que nós chamamos de Argumentos Naturalistas dentro do campo de estudo da Teologia Natural, muito utilizados na Apologética Clássica.
Primeiro, o que é ou qual a explicação para o início do universo? Segundo, a sintonia fina do universo, ou seja, o universo milimetricamente planejado para sustentar a vida. Terceiro, a informação encontrada no DNA que parece ser, de forma inequívoca, produto de inteligência. A própria vida parece ser produto de inteligência. A consciência e o próprio livre-arbítrio, as habilidades que temos de fazermos inferências lógicas e fazermos escolhas de forma consciente só podem ser explicadas e só fazem sentido por meio da existência de Deus, pois fomos criados a imagem e semelhança de Deus e, por causa disso, somos portadores dos atributos comunicáveis de Deus que, por ser uma pessoa, nos criou com esses atributos pessoais, a saber: intelecto, emoção, vontade, consciência, razão e liberdade. E a crença ateísta de que somos apenas moléculas em movimento não explica o fenômeno de que temos consciência e livre-arbítrio. Se somos apenas uma máquina molecular, apenas robôs, nós não teríamos condições de termos consciência e livre-arbítrio genuínos. Nesta condição estritamente naturalista, os seres humanos não podem ter livre-arbítrio. Estas características são melhor explicadas pela inteligência e pela existência de um Criador inteligente. Alguém como o Deus da Bíblia. A própria característica da razão, de termos a capacidade de raciocinar é melhor explicada pela existência de Deus. As próprias leis da natureza são evidências da existência de Deus. Pois as leis não existem por si mesmas e nem surgem de forma aleatória, as leis tem que ser produto de um legislador. Já percebeu que as leis da natureza são bem precisas e consistentes? Tudo o que as leis da natureza governam, ou seja, as coisas físicas, passam por mudanças, mas as próprias leis da natureza não mudam. Se essas leis fossem modificadas ainda que milimetricamente, se elas fossem diferentes, não existiria vida na terra. Elas foram projetadas para exatamente regular a vida na terra! A questão das leis natureza parecem ser produtos de Design Inteligente também.
A moralidade objetiva, de fato, torturar bebês por diversão em qualquer cultura é errado, assim como assassinar pessoas como no holocausto é errado. Isso pressupõe um padrão de certo e errado e se Deus não existe, não existe um padrão de certo e errado e se não existe um padrão de certo e errado, tudo não passa apenas de opinião de pessoas. Opiniões que se divergem, por exemplo, alguém que acha natural matar seis milhões de judeus no Holocausto e alguém que acha que isso é errado.
Bem como as profecias do Antigo testamento e as evidências para a ressurreição de Jesus, evidências históricas, levadas adiante por testemunhas oculares. Pessoas que sofreram perseguição, tortura, espólio dos bens, banimento e a morte pelo que defendiam. Todas são evidências muito boas e positivas em todos esses campos de investigação apontam para a existência de Deus. E qual é, segundo os ateus, o grande argumento contra a existência de Deus? O problema do mal. Esta questão iremos abordar agora mais detalhadamente com a pergunta: o mal prova que Deus não existe?
Continua...
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