Por Walson Sales
Estou sempre visitando minha biblioteca e relendo trechos de livros importantes para os jovens em idade escolar e universitários, que são os maiores alvos dos céticos e ateus. Meu objetivo é fornecer a eles textos que os equipem intelectualmente para enfrentar os desafios que surgem contra sua fé. Nesta ocasião, revisitei dois livros essenciais: How to Know God Exists?, de Ray Comfort, e The Evidence Study Bible: All You Need to Understand and Defend Your Faith. A partir dessas leituras, elaborei este artigo, que apresenta uma análise crítica do processo evolucionário e suas implicações lógicas e científicas. Então, vamos ao texto.
A teoria da evolução afirma que toda a incrível complexidade do mundo biológico surgiu por meio de processos não direcionados, baseados em mutações aleatórias e seleção natural. No entanto, será que há evidências concretas para essa afirmação? A ciência realmente confirma que processos cegos e não guiados podem gerar a imensa diversidade da vida? Este artigo examinará criticamente os fundamentos da teoria da evolução, destacando suas falhas lógicas, lacunas científicas e implicações filosóficas.
1. Microevolução e Macroevolução: Conceitos Distintos
Um dos maiores equívocos na defesa da evolução é a confusão entre microevolução e macroevolução.
- Microevolução refere-se a variações dentro de uma espécie, como as diferenças entre um Chihuahua e um Dogue Alemão. Embora ambos sejam dramaticamente diferentes, continuam pertencendo à mesma espécie.
- Macroevolução, por outro lado, propõe que pequenas mudanças se acumulam ao longo do tempo e resultam em novos tipos de organismos, como répteis evoluindo para aves. No entanto, esse salto requer a criação de estruturas biológicas completamente novas, um fenômeno que nunca foi observado empiricamente.
Comparar a adaptação de cães à transformação de um réptil em um pássaro é tão absurdo quanto afirmar que um carro, por atingir 60 km/h, pode eventualmente atingir 6.000 km/h e se transformar em um avião. A extrapolação é irracional e desprovida de evidências.
2. Mutação e Seleção Natural: Um Processo Criativo?
A teoria darwiniana sugere que a seleção natural e as mutações aleatórias são os mecanismos responsáveis pela complexidade da vida. Mas será que essa premissa se sustenta?
2.1 O Limite das Mutações
Pesquisas com a mosca-das-frutas há mais de 50 anos demonstram que, mesmo sob intensa indução de mutações, o organismo permanece sendo uma mosca-das-frutas. Isso confirma os princípios de Gregor Mendel: há limites naturais para as mudanças genéticas.
Além disso, mutações não criam novos órgãos ou estruturas funcionais. Elas podem modificar ou degradar estruturas já existentes, mas nunca adicionar informações genéticas completamente novas.
O físico Lee Spetner ilustra isso bem ao afirmar:
"Informação não pode ser construída por mutações que a destroem. Uma empresa não pode lucrar perdendo dinheiro um pouco de cada vez."
Se a evolução requer o acréscimo de informações genéticas, de onde veio essa nova informação? A resposta permanece um mistério para os evolucionistas.
2.2 A Seleção Natural Não Cria Nada
A seleção natural apenas elimina organismos menos adaptados, mas não pode gerar novas características. O biólogo Stephen J. Gould admite:
"O essencial do Darwinismo está em uma única frase: a seleção natural é a força criativa da mudança evolutiva. Ninguém nega que a seleção pode eliminar os inadequados, mas as teorias darwinianas exigem que ela crie os aptos também."
Aqui está o problema: a seleção natural pode "podar" características desfavoráveis, mas não tem poder criativo. Logo, atribuir a ela a origem de toda a complexidade biológica é um erro categórico.
3. O Dilema da Informação Biológica
Se a evolução de moléculas para seres humanos é verdadeira, o genoma precisaria ter adquirido bilhões de novas informações genéticas ao longo do tempo. Mas a questão é: como?
Albert Szent-Györgyi, ganhador do Prêmio Nobel de Medicina, ironiza essa ideia:
"Afirmar que a vida melhora por mutações aleatórias é como dizer que um relógio suíço pode ser aperfeiçoado ao cair e ter suas engrenagens dobradas."
Nenhum experimento já observou mutações adicionando informações complexas e úteis ao DNA. Se as mutações só podem alterar ou remover genes já existentes, como explicar o surgimento de novos órgãos, sistemas e estruturas biológicas?
A evolução precisa demonstrar não apenas mudanças dentro de uma espécie, mas a origem de novas informações genéticas. Sem isso, a teoria carece de sustentação científica.
4. O Problema Filosófico do Evolucionismo
A falta de evidências não impede os evolucionistas de acreditar cegamente na teoria. Mas por quê?
A resposta está na filosofia naturalista. Muitos cientistas assumem, a priori, que qualquer explicação deve excluir Deus. Francis Crick, co-descobridor do DNA, admitiu:
"Os biólogos devem lembrar constantemente a si mesmos que o que eles estudam não foi projetado, mas sim evoluído."
Ou seja, o compromisso com o naturalismo precede a evidência científica. A teoria da evolução não é apenas uma hipótese científica, mas um sistema de crença que rejeita qualquer explicação além da matéria e do acaso.
Conclusão: Uma Hipótese Insustentável
A teoria da evolução falha em três aspectos fundamentais:
1. Ausência de evidência empírica para a macroevolução. Nunca observamos um tipo de criatura se transformar em outro tipo.
2. Impossibilidade de mutações criarem novas informações genéticas. As mutações apenas modificam ou degradam genes existentes.
3. A seleção natural não possui poder criativo. Ela apenas elimina o menos apto, mas não gera novas características biológicas.
Diante dessas questões, a hipótese evolucionista se sustenta mais como um dogma do que como uma explicação científica válida. Se quisermos ser honestos, precisamos admitir que a complexidade da vida aponta para um Engenheiro Inteligente, e não para um processo cego e aleatório.
Questionário Desafiador para os Evolucionistas
1. Se a seleção natural só pode eliminar características desfavoráveis, como ela pode ser responsável pela origem de novos órgãos e sistemas biológicos?
2. Qual mutação específica já foi observada gerando um órgão ou estrutura completamente nova?
3. Como explicar a origem de informação genética nova, já que as mutações conhecidas apenas degradam ou rearranjam informações existentes?
4. Se a evolução requer bilhões de mutações benéficas, por que nunca encontramos sequer um exemplo documentado de uma mutação que tenha criado um sistema biológico funcional e novo?
5. Como os evolucionistas explicam a enorme quantidade de informações contidas no DNA, sendo que códigos e linguagens complexas sempre se originam de uma mente inteligente?
6. Se a evolução é um fato comprovado, por que tantos cientistas sérios e premiados continuam rejeitando essa teoria e apontando suas falhas?
7. Como um sistema biológico irreduzivelmente complexo (como o olho humano) poderia ter evoluído gradualmente, se ele só funciona quando todas as suas partes já estão perfeitamente ajustadas?
8. Se a ciência depende da observação e experimentação, e nunca observamos a macroevolução, por que essa teoria é ensinada como fato absoluto?
Este artigo desafia os pressupostos evolucionistas e demonstra que a explicação mais lógica para a complexidade da vida é um Criador Inteligente. Afinal, como alguém já disse: Ou Deus programou o DNA, ou devemos acreditar que a informação genética surgiu por acidente - algo que nunca foi observado na natureza.