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terça-feira, 15 de junho de 2021

O PSEUDO EVANGELHO MÓRMON –O LIVRO DOS MÓRMONS E A INVENÇÃO DO ANJO MÔRONI

 

POR LEONARDO MELO

INTRODUÇÃO

Através da Bíblia Sagrada e do Santo Espírito de Deus é que discernimos os falsos ensinos,falsos obreiros,  falsos mestres, falsos sistemas religiosos e as falsas religiões da verdadeira religião e ensinamento. Foi assim nos primórdios da Igreja e continua atualmente.  Satanás não se cansa de falsificar a Palavra de Deus, a Palavra de Deus é nosso cordel para aferir e desmascarar os falsos ensinamentos sobre Cristo e sua palavra. No texto Neo-Testamentário há diversas advertências para termos cuidados sobre o ensino da Palavra e qual a procedênciada fonte Não por acaso que Jesus e os apóstolos nos advertiram acerca dos falsos mestres e ensinamentos. Os Sinóticos trazem essas advertências: Mateus 24.4-5, 11, 25, 35; Marcos 13.5-6, 23, 31; Lucas 21.8, 33, além das cartas paulinas e petrina: I Tm. 4.1-2; II Tm. 2.16-20, 3.1-9; Tito 1.10-16; II Pedro 2.1-3, 10-22. Judas também alerta sobre os falsos obreiros que surgiriam nos últimos dias, 4-8.

Já no início do Cristianismo do primeiro século, a Igreja já se defrontava com os primeiros sistemas religiosos heréticos como os gnósticos e suas variantes dentro do próprio gnosticismo[Encratitas ou Continentes, o quietismo dentre outros], Judaizantes, Os Ofitas, o Montanismo, e outras correntes religiosas heréticas que foram surgindo através dos séculos e que em certa medida influenciaram o verdadeiro Cristianismo, produzindo verdadeiras aberrações doutrinárias e denominações heréticas. O Mormonismo e seu fundador Joseph Smith foi um dos que se deixaram levar por influência de demônios e criou sua própria religião, disseminando suas heresias mundo afora e segue enganando os incautos e ignorantes acerca da verdadeira Palavra de Deus.

O MORMONISMO – A INVENÇÃO DO ANJO MÔRONI E O LIVRO DOS MÓRMONS.

O apóstolo Paulo guiado pelo Espírito Santo afirmou em uma das cartas dirigidas á Igreja na Galácia: “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, sejaanátema[maldito]”.“Assim, como já vô-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, sejaanátema[maldito]”, Gálatas 1.8-9. Toda a revelação profética tem que passar pelo crivo da Palavra de Deus. E, o mais importante que talvez o fundador do mormonismo não sabia, é que o cânon oficial aceito como tradição pela Igreja foi selado, encerrado há aproximadamente 1600 anos atrás, de maneira que ninguém pode acrescentar outro fundamento. O livro do Apocalipse traz essa recomendação em seu texto: “Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro”;
“E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro”.
“Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus”,
Apocalipse 22.18-20.O apóstolo Paulo ao escrever á Igreja gregaem Corinto, segunda carta, II Co. 11.13-15:

Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo”.E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz”.
“Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras”. Temos nesses três versículos a revelação profética que reprovam todo o sistema religioso-teológico dosMórmons. É como o apóstolo afirmou, “Porque nadapodemos  contra a verdade, senão pela verdade”, II Co. 13.8. Nunca que a mentira irá prevalecer o tempo todo, vai ter uma hora que Deus exporá sua falácia e desmascarará seu engodo e engano.

O falso evangelho pregado por Joseph Smith e seus seguidores tem se propagado pelo mundo. Advindo de uma estória que não encontra respaldo nem Bíblico nem arqueológico, eles vão prosseguindo em seus enganos. Segundo a tradição mórmon, o livro dos Mórmons narra a estória de dois povo. O primeiro desses povos ou civilização teve sua origem nos habitantes de Babel, isto é na Torre que tentaram ergue a revelia da vontade de Deus,por volta do ano 3000 a.C., segundo a cronologia mórmon parte desses povos  dirigiram-se para a Europa e logo após, emigraram para a América Central. Uma  outra civilização citada por eles, que  são descendentes judeus que  partiram de Jerusalém, aproximadamente no ano 600 a.C. antes do exílio, e dirigiram-se para a América do Sul, atravessando o Oceano Pacífico. O Livro pretende sintetizar a estória desses dois povos. Seu autor é um profeta chamado Mórmon. A primeira civilização era conhecida como Jareditas e foram destruídos por causa da corrupção, apostasia; já a segunda civilização que partiu de Jerusalém, são os Nefi, cujo líder leva o nome de seu povo, que também esses judeus piedosos devido a corrupção, foram aniquilados pelos índios da tribo Iamanitas. Segundo os registros das autoridades religiosas Mórmons, essa batalha se deu perto do monte Cumorah, na cidade de Palmyra, no Estado de Nova York, por volta do ano 385 d.C..

Após esses eventos históricos, e 1400 anos depois, Joseph Smith, segundo os relatos mórmons, no ano 1823, o anjo Môroni apareceu em visão a ele e o ordenou quedesenterrasse umas placas de ouro, pois nelas estavam  a síntese doutrinária escritas das últimas civilizações, escritas estas   em hieróglifo na língua egípcia. A tradução só foipossível através da consulta ao  Urim e do Tumim  feita por Smith[temos nessa atitude de Smith em consultar ao Senhor através do Urim e Tumim uma falácia doutrinária e uma mentira, pois essa ação cerimonial só cabia ao Sumo-Sacerdote, e isto fazia parte da Antiga Aliança Mosaica que estava debaixo da Lei]. A revelação recebida porJoseph Smith pelo anjo Môroni foram realizadas através da aparição[desenterrou]  de quatro placas de ouro, a saber e cada placa continha uma mensagem:  a Placa de Nefi, de Mórmon, as de Éter e as de Latão, ou placas de Latão de Labão. As Placas de Nefi narrava a história secular e algumas menores que traziam como conteúdo, eventos sagrados;  o segundo grupo de placas continha um resumo das placas de Nefi, feito por Mórmon e alguns relatos históricos feitas por seu filho Môroni; já o terceiro grupo de placas  continha os registros da civilização Jareditasintetrizada por Môroni, conhecidas como livro de Éter, já o último grupo de placas teriam vindo de Jerusalém e contém registros sobre os povos nefitas e teriam também em seu cerne escritos da Bíblia Hebraica e genealogias. Josseph Smith afirmou que recebeu essas placas em 1827 das mãos de Môroni, um ser que ressuscitara. conforme, MARTIN [1992. Vol. II, pg. 106-107].

A despeito de toda a sua espiritualidade e como um que tinha acesso aos oráculos divino, é razoável citarmos que o precursor do mormonismo, Joseph Smith envolveu-se durante seu ministério em vários imbróglios jurídicos, e sua seita praticava a poligamia. Dentre os problemas que Smith se envolveu, estaro litígio envolvendo Joseph Smith e o Sr. John C. Bennet que resultou em sua morte Seu antigo assessor[Bennet], que virou um opositor ferrenho da seita e de Joseph Smith, divulgando e denunciando  através do jornal “The Nouvoo  Expositor” a poligamia explícita praticada pela liderança e outros membros, porém, esta atitude redundou em perseguição implacável  a Bennet, que culminou com sua destruição. Com a ação delituosa, foram presos Smith e seu irmão, Hyrum e no dia 27 de junho de 1844 um grupo de pessoas invadiu a cadeia onde os irmãos foram presos e os lincharam. Joseph Smith morre como um verdadeiro profeta e mártir para os adeptos da seita. Assume a direção da seita o Sr. Brigham Young. Ele dirigiu o destino da seita por mais de trinta anos e creditava a sua liderança a vontade divina, o mando profético segundo seu antecessor.

Teologicamente fazem parte da sua literatura doutrinária: O Livro dos Mórmons, queé para eles um livro  que disputa a primazia nos ensinos da seita que  juntamente com a Bíblia Sagrada, tem o mesmo valor!. Eles possuem ainda mais três livros queservem de apoio doutrinário: Doutrinas e Convênios, Pérola de grande valor e a Bíblia na versão Jaime[que segundo eles até onde conter parte da Palavra de Deus]. Porém,por uma  operação do espírito do engano[demônios e Satanás] eles não percebem que estão debaixo de um jugo que lhes privam da liberdade de adorar ao verdadeiro DEUS.

CONCLUSÃO.

O adversário é especialista em falsificar a Palavra de DEUS. O inimigo ao ser expulso dos céus com uma terça parte dos anjos que se rebelaram contra Deus,não perdeu tempo e já procurou distorcer as  Palavras de Deus ordenada aos nossos primeiros pais no Éden: “[...] : É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim”?, Gn. 3.1b. e “E disse o Senhor Deus à mulher: Por que fizeste isto? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu comi”, Gn. 3.13. Essa trajetórianefasta do nosso inimigo perdurou através dos séculos e atualmente estar bem presente em muitos sistemas religiosos, dentre eles o mormonismo. É óbvio que o diabo tem sua cota de participação e influência nasfalsas religiões, contudo o homem tem também suas responsabilidades diante de Deus.

Porém, como a verdade ela sempre triunfa, pois não há nada encoberto debaixo dos céus, então todos os sistemasreligiosos e as falsas religiões são expostas ao crivo da verdade. O mormonismo é uma dessas religiões falsas que ao passar o tempo da sua fundação veio a tona suas mentiras teológicas porque a mentira em sí não tem sustentação. É como afirmou o apóstolo Paulo: “Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade”, II Co. 13.8. É o próprio Deus o aferidor, o padrão onde tudo é avaliado e medido através da sua Palavra. Segundo estáescrito em Hebreus, 4.12-13, Salmos 139.1-5, 8-12

Há uma série de aberrações doutrinárias-teológicas pregadas pelos mórmons. O Evangelho de Cristo é único, o cânon já estar estabelecido. Nunca haverá possibilidades de abrir o cânon e lhes acrescentar qualquer conteúdo doutrinário. Já estar encerrado. E de maneira oposta ao que foi estabelecido pelos pais da Igreja como Palavra de Deus que, conformea tradição, já estar fechado, consequentemente,  não há como aceitar e crer nos absurdos pregado pelos membros da seita e crer que ele, Joseph Smith recebeu uma nova revelação de um novo evangelho, e o pior afirmar que foi o próprio Deus que o revelou e o comissionou a pregar o tal novo evangelho, se fazendo passar assim  por um novo arauto. Eu afirmo baseado nas Sagradas Escrituras, o evangelho pregado pelos Mórmons é um evangelho maldito sem nenhuma possibilidade de Deus estar presente nas reuniões que fazem, ainda que utilizem em certa medida a Palavra de Deus.Deus não habita onde a mentira se faz presente, pois, o pai da mentira é o próprio diabo, cf. Jó 13.7;Jo. 8.44;At. 5.3; II Ts. 2.9Porém, as Escrituras dizem o contrário. Observe o que fala o apóstolo Paulo acerca da pregação de outro evangelho ou revelação: “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema”, “Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema”, Gálatas 1.8-9. Nos versículosanterior, Paulo não só reprova o surgimento de um novo evangelho por um ser angelical, mas condena aqueles que trocam a verdade pela mentira.

Enfim, como é característico dasseitas ter suas próprias literaturas, os Mórmons tem as suas e elevá-la a mesma importância e autoridade igual a da Bíblia Sagrada.  Na realidade a liderança mórmon faz negócios com aqueles que atendem suas´propostas com o engodo de um novo evangelho, de uma nova unção, de uma nova cosmovisão. Sempre os hereges e apóstatas tem algum novo diferencial a oferecer aos incautose ignorantes que não conhecem a Palavra de Deus.Talvez Joseph Smith não sabia, é que temos a mente de Cristo, e somos participantes dos mistérios de Cristo e o Espírito Santo não nos deixa enganados, assim como as obras dos obreiros fraudulentos são manifestadas e reveladas  através de seus frutos e são reveladas por Deus aos seus filhos:  Mt. 7.16, 20; 12.33;Lc. 6.44;Rm. 8.16;I Co.2. 10, 16;ss. Amém.

FONTE.

1.       BÍBLIAAPOLOGÉTICA  DE ESTUDO. Trad. João Ferreira de Almeida/ ACF. 2006. S. Paulo. 1657 pg.

2.       SMITH, Joseph. O LIVRO DE MÓRMON.  2011. 560 pg.

3.       MARTIN, Walter. O Império das Seitas. Trad. Miriam Thalita Lins.  1992. Minas Gerais/Belo Horizonte. Editora Betânia. Vol. II. 208 PG.








 

A BÍBLIA DO PONTO DE VISTA MÓRMON


As Escrituras Mórmon  


Historicamente falando, todo o grupo pseudo-cristão, possui exemplares próprios que consideram como inspirados, no mesmo nível ou mais que as Santas Escrituras, esta realidade não poderia ser diferente nos adeptos da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, ou simplesmente os Mórmons, que atribuem total Autoridade as obras: Doutrinas e Convênios, Pérolas de grande valor e o Livro de Mórmon, que o mais utilizado por este grupo.


A Bíblia Sagrada na perspectiva dos Mórmons é um Livro cuja Inerrância não está em evidência, de modo que crêem de forma subjetiva, conforme sua regra de fé: “Cremos ser a Bíblia a Palavra de Deus, o quanto seja correta sua tradução. E cremos também ser o Livro de Mórmon a Palavra de Deus (Artigo 8)” (Regras de Fé, edição 1981 – p.252 - James E. Talmage).


Ora, evidentemente não existe na teologia mórmon a crença de que as Escrituras é perfeita, isenta de erros ou qualquer tipo de adulteração, pelo contrario, há muitos registros de criticas na literatura Mórmon. No entanto, uma especial, está em sua regra de fé, de maneira explicita, contra a inerrância Bíblica, está escrito: “Leia-se pó is a Bíblia, reverentemente e com cuidado e oração, buscando o leitor a luz do Espírito para poder sempre distinguir entre a verdade e os erros dos homens” (Regras de Fé, 1981 – p.221, James E. Talmage).


Embora nunca foi o propósito da Bíblia defender sua inerrância, mas qualquer cristão que ama ás Escrituras, diante do conhecimento da  mesma, jamais colocará em hesitação tal inerrância. Mas esta incerteza que a Regra de Fé expõe não é algo novo, criado pela nova liderança Mórmon, mas um questionamento levantado pelo fundador deste grupo heterodoxo, conforme o próprio escreveu: “Creio na Bíblia tal como se encontrava ao sair da pena de seus escritores originais. Os tradutores ignorantes, copistas descuidados e sacerdotes intrigantes e corruptos, cometeram muitos erros” (Ensinamentos do profeta Joseph Smith, 1975, p.319, Joseph Fielding Smith). 


É plenamente compreensível esta subversão que os mórmons possuem pela Bíblia Sagrada, visto que seu fundador fez questão de construir uma ideologia diabólica, onde as Escrituras estavam postas como subalternas, logo os adeptos também seguiriam os passos de Smith. 

A estratégia montada por Smith, desde o inicio demonstrava ser simples: alegar a deficiência da Bíblia em ser a única forma escriturística utilizada por Deus em se revelar ao homem e por essa razão a necessidade de livros complementares que estariam preenchendo a lacuna Bíblica.

 No próprio Livro de Mórmon, Smith registra que Deus teria inspirado mais autores a escrever sua revelação ao homem (algo completamente distante e oposto da realidade Biblica) aquele que pensasse de forma contrária não passaria de um tolo, assim está escrito em 2 Nefi 29:.6,9: “Tu, tolo, tu dirás: Uma Bíblia, temos uma Bíblia e não necessitamos mais de Bíblia [...] E portanto, porque tendes uma Bíblia, não deveis supor que ela contém todas as minhas palavras, nem deveis supor que não permiti que se escrevesse mais” (Smith, 1951, pp.128-129).


Portanto, diante do que foi exposto, concluímos que os mórmons são um grupo pseudo cristão, que atribuem erros humanos ás Escrituras, considerando-as como incompletas e dessa forma, sendo necessário livros complementares, que não possuem qualquer tipo de inspiração, mas antes não passam de ilusões da mente humana.


Por 

Edson Moraes

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

A ORIGEM DO MORMONISMO


Embora exista mais de um pensamento quanto ao inicio do Mormonismo, no tocante á maneira em que Joseph Smith tenha herdado a revelação e conseqüentemente o recebimento das placas,com as quais deu origem á Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, ou Mórmons como são conhecidos, utilizaremos o mais aceito e difundido como a “verdadeira” aparição dos seres celestiais. 

Mostraremos quem foi o fundador do Mormonismo, exporemos como se deu sua revelação e por fim detalharemos o estilo de vida desregrado o qual vivia, que culminou, de maneira precoce, num trágico fim, para alguém que se intitulava como portador da verdadeira mensagem da parte de Deus.


Um breve relato sobre Joseph Smith


Nascido em 23 de Dezembro de 1805 em Sharon, condado de Windsor, Vermont, localizado nos Estados unidos, Joseph Smith foi o quinto filho de Joseph Smith Sênior e Lucy Mack Smith, que ao todo teriam onze filhos.  Por conta dos insucessos constantes com as colheitas, algo que culminou na perca de sua propriedade rural anos antes, o senhor Smith se viu obrigado a mudar de horizonte, numa tentativa de recomeçar. Por volta dos 12 ou treze anos, mudou-se com os pais para a Vila de Palmyra em Nova Iorque, em busca de melhores condições de trabalho. Anos mais tarde, Smith Junior relembrou daquele momento de dificuldade passado por sua família: “Estando em situação quase indigente, fomos obrigados a trabalhar arduamente para sustentar uma família grande (...) e isso exigiu esforço de todos que eram capazes de proporcionar qualquer auxílio para o sustento da família” (SMITH, 2007, p.4).

O contexto no qual estava inserido determinante para a vida de Smith, que mais tarde seria chamado de o “profeta”, visto que seu pai era um homem voltado e envolto nas praticas do misticismo, além de demonstrar-se um homem com o caráter deturpado, algo que provavelmente tenha influenciado de forma negativa a personalidade de Smith Junior quando adulto. Talvez os fracassos da vida rural o influenciaram negativamente, impulsionando-o a buscar meios mais fáceis para ganhar dinheiro: a busca de tesouros e a impressão de dinheiro falso. Acerca das práticas controversas e delinqüentes realizadas pelo velho Smith temos o seguinte relato: 

O velho Joseph Smith era um homem místico que passava parte de seu tempo a procurar imaginários tesouros escondidos. [...] Além disso, algumas vezes tentou imprimir dinheiro falso, o que, pelo menos numa ocasião, levou-o a um confronto com a policia local. [...] Há ainda um registro em um numero da revista Histórical Magazine, de 1870, no qual esse juiz afirma que Smith era de fato um caçador de tesouros, e havia envolvido com um tal Jack Downing para fabricar dinheiro falso (MARTIN, 1992, p. 56)


O fato de ter o pai como caçador de objetos imaginários, sendo ele seu referencial, despertou em Smith Junior o desejo de trilhar os mesmos caminhos que seu patriarca, a busca por objetos misteriosos, algo que mudaria radicalmente sua vida e deixaria um legado (heterodoxo) para milhões de seguidores que viriam a aderir seus ensinamentos, a partir do encontro de objetos místicos. O resultado de suas muitas investidas na busca destes objetos, foram muitas crateras pelas cidades por onde passou, sobretudo em sua terra natal Vermon e Nova Iorque, local onde recebeu a mensagem celestial.

Já com a “revelação” em mãos, mas com a fama de caçador de objetos misteriosos, Smith distorceu uma história, em Outubro de 1825, com a finalidade de eliminar aquele rótulo que lhe seguia:

Em Outubro de 1825 fui contratado por um senhor de nome Josiah Stoal, que morava em Chenango, no Estado de Nova Iorque, para trabalhar para ele. Ele ouvira rumores de que os espnahóis haviam descoberto uma mina de prata em Harmony [...] antes de me contratar já havia começado a escavar o local [...] Depois me reuni a ele juntamente com outros trabalhadores [...] trabalhei no local por quase um mês, como não tivemos sucesso na empreitada, finalmente convenci o velho que deveríamos parar com as escavações. Daí provém a lenda de que na juventude eu teria sido caçador de tesouros (MARTIN, 1992, p. 56).


Obviamente que tal fala não passava de uma manobra do profeta, numa tentativa de elucidar sua fama, que não se referia apenas a especulações, antes provas documentais e históricas, onde graças a isso foi alvo de processo, sendo considerado culpado por crime de cavar terreno alheio a procura de tesouros. Acerca do episódio descrito por Smith, que de fato ocorreu, sua genitora traz um relato diferente do exposto pelo profeta, dizia ela que o senhor Stoal havia procurado seu filho, pois sua fama havia se espalhado e segundo o relato das pessoas, Smith possuía certos segredos e habilidades de encontrar objetos escondidos a vista das pessoas comuns, seria esse o motivo de Smith ter sido contratado pelo senhor Spoal (MARTIN, 1992).

O objeto pelo qual Smith possuía poderes sobrenaturais era uma “pedrinha mágica” que ele próprio alegava lhe conceder poderes sobrenaturais, lhe capacitando a encontrar objetos perdidos e ainda o poder de ler a sorte, nitidamente além da prática do misticismo, Smith vivia um profundo sincretismo religioso, beirando as práticas da bruxaria, uma vez que utilizada meios de agouro para adivinhar acontecimentos futuros, com isso enganava a muitos e lucrava com seus embustes, demonstrando ser um mentiroso e ganancioso, beneficiando-se da ingenuidade daqueles que o procuravam. Para asseverar este pensamento, trazendo um trecho da entrevista do pai de Smith a revista Historical Magazine, assim detalhou Martin: “Quando jovem o “profeta” utilizava com entusiasmo a “pedrinha mágica”, fora caçador de tesouros e mais, ele “lia a sorte”, localizava objetos extraviados por meio de uma pedrinha mágica” e alegava possuir poderes sobrenaturais para realizar tais façanhas” (MARTIN, 1992, p.57).

  É notório a capacidade de persuasão que Smith possuía, seu poder de influenciar as pessoas, fazendo com que estas acreditassem em suas manobras imaginárias, embora provavelmente houvesse situações em que Smith obtivesse êxito em sua empreitada, não se sabe com qual poder sobrenatural lhe conferisse essa capacidade, pois é fato que muitos recorriam á ele com o propósito de fazer uso de suas habilidades. Este pano de fundo foi a cereja do bolo de que Smith precisava para espalhar a notícia de que recebera um novo evangelho, mais uma vez enganando as pessoas, não apenas no âmbito financeiro, mas agora, no âmbito espiritual, embora desde mui jovem tinha o habito de defraudar também nas questões espirituais.

Foi em uma dessas buscas por objetos místicos, sendo apenas um adolescente de quatorze anos de idade que recebera a visão celestial, que pontuaremos mais a frente, logo percebe-se que sua inclinação ás praticas místicas se deu bem cedo, especialmente pelo modelo que tinha em sua casa, seu pai, que como vimos, vivia o misticismo aliado a seu desejo de enriquecer, dessa forma utilizada a busca de tesouros como a maneira mais rápida de obter tal enriquecimento.

Diante do apresentado vimos que o contexto social no qual Joseph Smith estava inserido foi fator decisivo na formação de seu caráter, sobretudo as práticas desonestas e místicas de seu pai, contribuíram diretamente no modo em que o “profeta” conduziu sua vida e enganou muitas pessoas.

A presunção de Smith é tanta a ponto de escrever o audacioso registro em um dos livros sagrados Mórmons, considerados como inspirados por Deus, gozando do mesmo nível de importância tal qual a Bíblia Sagrada, a seguinte mensagem a seu próprio respeito: “Joseph Smith, o Profeta e Vidente do Senhor, com exceção apenas de Jesus, fez mais pela salvação dos homens neste mundo do que qualquer outro homem que jamais viveu nele” (Doutrinas & Convênios 135:3).


Por 

Edson Moraes

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

A incompatibilidade do Evangelho com o Mormonismo

 

Existem nos dias atuais muitos grupos que se proclamam cristão, fazendo uso da Bíblia Sagrada, demonstrando uma aparência de piedade, que por meio de suas palavras agradáveis conseguem enganar a muitos desprovidos de conhecimento, visto que seus discursos, muitas vezes, são proferidos com citações das Escrituras, logo o ouvinte deduz que tal grupo está proclamando o Evangelho, todavia, se faz necessário uma apuração mais profunda quanto aos ensinos desta comunidade.

Um grupo que demonstra muitas características de cristão são os mórmons, que ensinam a “verdade” no tocante a salvação, acerca de Deus, a pessoa de Jesus, entre outras doutrinas. Estes temas quando estudados minuciosamente logo é visto que em nada se assemelham com o Evangelho de Cristo. 

Há muitas maneiras de analisar determinado grupo se é ortodoxo ou não, citaremos uma forma simples que é de perceber a posição que Jesus ocupa dentro de seus ensinamentos. A influência de grupos heterodoxos, que se proclamam cristãos não é algo atual, vem desde os tempos da igreja primitiva, inclusive o apóstolo João, combate ferrenhamente o grupo dos Gnósticos que defendiam a idéia de que a matéria é má e não haveria possibilidade do filho de Deus ter se materializado e ainda assim não ter pecado, por essa razão, diziam eles, Jesus não veio em carne. Mas diante desta blasfêmia o servo de Deus registrou: “Mas todo espírito que não confessa Jesus não provém de Deus. Ao contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que havia de vir e, presentemente, já está no mundo” (1 Jo 4:3). 

Este principio adotado por João, devemos replicar quanto aos mórmons, o ensino mórmon acerca de Jesus é algo terrível, soam como uma ofensa à Santidade do Redentor, tais como: Jesus seria irmão de Lúcifer; Jesus era polígamo; O casamento em Caná da Galiléia seria o casamento do próprio Jesus; Marta e Maria, irmãs de Lázaro seriam esposas de Jesus; entre outras atrocidades.

Existem mais elementos que demonstram a incompatibilidade do mormonismo com o evangelho, como a visão que possuem acerca da Bíblia, quem é Deus no mormonismo, a possibilidade de salvação após a morte, mas o que foi relatado é o suficiente para enquadrar os mórmons na categoria de seitas, a qual não possui vínculo com o evangelho genuíno da graça.


Por 

Edson Moraes

sábado, 5 de setembro de 2020

O Jesus dos Mórmons


Jesus, que segundo eles, antes de encarnar-se era o espírito-irmão de Lúcifer, fora polígamo, tendo sido casado com as Marias e com Marta. Por sua fidelidade, recebera o prêmio de governar esta terra.

Em sua epístola aos Gálatas, Paulo afirma que "Deus é um'* (3.20). Além disso, há inúmeras passagens no Velho Testamento, que demonstram como é falsa a idéia da multiplicidade de deuses, bem como a de que o homem possa aspirar alcançar qualquer grau de divindade. Quanto à teoria de que Jesus fosse polígamo e irmão de Lúcifer, não precisamos tecer maiores comentários sobre o assunto. 

Existem muitas razões por que precisamos ter estudos como este, mas vamos buscar na Bíblia os motivos básicos. Acreditamos que, na Palavra de Deus, que é a fonte da nossa crença, encontraremos as evidências de que é da vontade do Senhor que façamos a defesa dessa fé. 

Vamos começar lembrando que Jesus Cristo e seus apóstolos estavam sempre advertindo seus ouvintes e leitores com relação a falsos profetas e mestres. Evangelho de Mateus, 

capítulo 7, Cristo faz uma advertência bem definida (vv. 15-23). Nesse texto, ele fez revelações muito importantes. Ele nos advertiu de que haveria falsos profetas, que se apresentariam vestidos com pele de ovelhas, mas com um espírito, uma natureza interior de lobos (v. 15). Ensinou também que poderíamos reconhecê-los por seus frutos. Revelou-nos ainda que eles profetizariam, expeliriam demônios e fariam milagres; tudo em nome de Jesus (v. 16,22). E sabendo que eles 

fariam todas essas coisas, o Senhor conclui: "Então lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci... os que praticais a iniqüidade". (V. 23.) 

Mais adiante, no capítulo 24 de Mateus, o Senhor completa sua informação acerca deles quando fala de sua segunda vinda. Diz ele: "Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios escolhidos". (V. 24.) Portanto, são bem claras as razões por que devemos responder a essas pessoas 

e mesmo evangelizá-las. A igreja tem de fazê-lo porque o Senhor e seus apóstolos o ordenaram. Embora essa prática seja impopular, todo cristão verdadeiro precisa estar seriamente envolvido nela, se não por outra razão, pelo menos por obediência ao Senhor.

Não há dúvida de que se nossa mãe, esposa, filhos, ou mesmo nossa pátria 

fossem atacados ou difamado, procuraríamos defendê-los a qualquer custo, impelido pelo nosso amor por eles. Quanto mais, então, o amor que temos por nosso Redentor deve inspirar-nos a defender a ele e ao evangelho! 

O Jesus das seitas é uma caricatura do Deus encarnado apresentado no Novo 

Testamento. Além do imperativo de evangelizar os que se acham envolvidos pelas seitas, temos a necessidade de responder a "todo aquele que vos pedir razão da 

esperança que há em vós" (1 Pe 3.15). Essa esperança é o Jesus da teologia e da história bíblicas. Assim que enxergamos claramente a verdadeira natureza do Jesus das seitas, será fácil desempenhamos nosso dever com fidelidade, e, contrastando-o com a Bíblia, desmascarar, perante todos, não somente a ele, mas ao seu inventor. 

Podemos resumir tudo citando a grave advertência de Jesus, que disse incisivamente: 

"Vede que vo-lo tenho predito". (Mt 24.25.)


O império das Seitas

Walter Martin


Acréscimos e adaptações 

Eziel Ferreira

segunda-feira, 20 de julho de 2020

MORMONISMO — A SEITA DAS PESSOAS ÍNTEGRAS E GENTIS


POR Pr. RON RIFFE/THE CUTTING EDGE

Comumente confundida com uma igreja evangélica, por causa de seus aspectos externos e práticas como batismo por imersão, dízimo, jejuns, escola dominical, envio de missionários, etc. — além dos elevados padrões de conduta de seus membros, a Igreja Mórmon é um exemplo clássico da crença sem base bíblica que as boas obras são necessárias para a salvação. No artigo intitulado "A Loucura da Pregação", demonstramos que as pessoas mortas espiritualmente não podem compreender os dogmas da fé cristã. Mesmo que façam profissões de fé, enquanto permanecerem no estado de morte espiritual, elas são incapazes de discernir a natureza espiritual da Palavra de Deus:

"Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente." [1 Coríntios 2:14]. Assim, ao tentarmos oferecer uma análise crítica da seita que mais cresce em todo o mundo e que afirma ser um grupo cristão, é necessário compreender que ambos os lados do argumento aderem a um conjunto de crenças que desafiam a mera razão humana. Logicamente, isto leva à seguinte questão: O que causa essa crença?

A recente pré-candidatura presidencial do ex-governador de Massachusetts, Mitt Romney, mais uma vez trouxe à tona a questão religiosa na política norte-americana. Exatamente como aconteceu quando o católico-romano John F. Kennedy concorreu à presidência, a fé mórmon do ex-governador Romney foi severamente criticada por aqueles que temiam que ele terminasse sendo uma marionete para uma hierarquia religiosa. Aparentemente, o ressurgimento desse debate fez com que a PBS (Public Broadcasting Service) levasse ao ar novamente uma série de televisão de duas partes e de quatro horas de duração sobre a história do Mormonismo. Durante aquele programa, várias coisas foram mencionadas pelos fiéis mórmons que me surpreenderam pela forma aberta e franca como elas foram declaradas. Quase todos os participantes eram autores, historiadores, membros de alto escalão na hierarquia da igreja, etc., que obviamente queriam apresentar uma boa imagem em uma discussão sobre suas crenças. Assim, não pude deixar de ficar impressionado pelo modo como eles procuraram tratar as muitas perguntas difíceis relativas à história da Igreja Mórmon. Em vez de tentarem se esquivar ou adotar uma posição defensiva e ressentida, ele deram aquilo que me pareceram ser comentários honestos e do fundo do coração sobre as várias áreas problemáticas. Mas, obviamente, de modo algum concordo com suas doutrinas, pois elas são totalmente estranhas ao que é ensinado na Bíblia.

Algumas das questões discutidas foram a antiga prática da poligamia, o passado nebuloso do "profeta" Joseph Smith, o "Massacre em Mountain Meadows", em que cerca de 120 homens, mulheres e crianças que viajavam para a Califórnia em uma caravana de carroças foram assassinados após terem se rendido (a ordem para o ataque é atribuída por muitos historiadores a Brigham Young), os muitos anos de hostilidade aberta contra o governo dos EUA, as afirmações de Smith de que os índios norte-americanos tinham origem judaica e que tinham construído grandes cidades em toda a América do Norte milhares de anos atrás — apenas para citar algumas! Apesar de todo um conjunto de evidências que sugerem fortemente que Joseph Smith foi pouco mais do que um charlatão esperto, mais a quase total ausência de evidências arqueológicas ou genéticas que possam confirmar as "visões proféticas" sobre os povos que habitaram a América do Norte no passado, os intelectuais que apareceram no programa deixaram bem claro que isso não modificava em nada suas crenças. Mas, para sermos os mais justos e não-enviesados quanto possível, precisamos reconhecer que é assim que a fé funciona: "Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem." [Hebreus 11:1].

Entretanto, ao mesmo tempo, precisamos também reconhecer e admitir o óbvio: independente de quão sincero um indivíduo possa ser, a fé dele pode estar totalmente mal direcionada! Satanás, o gênio do mal que está por trás da fé mal direcionada, fraturou a cristandade em muitas divisões, cada uma das quais afirma ser a autêntica igreja de Jesus Cristo. Uma das maiores divisões, o Catolicismo Romano, baseia suas doutrinas em suas próprias tradições, bem como em éditos que foram produzidos por homens pecadores e falíveis. Outra divisão, a organização chamada Testemunhas de Jeová, literalmente reescreveu a Bíblia (a tradução Novo Mundo das Escrituras Sagradas) usando a tática de remover todas as referências ao inferno, desse modo fazendo as Escrituras se conformarem às suas doutrinas. Uma terceira divisão, o Mormonismo, professa crer e usar a Bíblia, "desde que corretamente interpretada", mas ao mesmo tempo coloca uma ênfase muito maior nos escritos de Joseph Smith, bem como nos pronunciamentos de seus "profetas", que continuam sendo feitos até hoje. Portanto, dessas três divisões, uma quase que totalmente ignora as doutrinas bíblicas em favor de suas próprias tradições, outra reescreveu a Bíblia para adequá-la às suas próprias doutrinas, e a terceira faz acréscimos contínuos à Bíblia! Cada uma dessas divisões tem aderentes zelosos, que professam fé em seu respectivo sistema de crenças, mas nenhuma delas pode legitimamente afirmar que suas doutrinas estão totalmente baseadas na Palavra de Deus, conforme ela foi originalmente entregue ao homem.

Mas vamos retornar nosso foco àqueles que praticam o Mormonismo e fazer uma declaração calculada para chamar sua atenção. Se eu tivesse de fazer uma escolha entre todos os aderentes professos do cristianismo, com base unicamente em sua aparência pessoal exterior, em seu comportamento e em suas boas obras, eu escolheria os mórmons! Em média, eles são sem dúvida alguma as pessoas mais íntegras e cordiais que se pode imaginar. A devoção deles aos valores familiares e à ética do trabalho é absolutamente louvável. Os valores morais parecem ser irrepreensíveis e eles escrupulosamente evitam o consumo de álcool, tabaco e qualquer bebida que contenha cafeína (café, chá mate, etc.) Eles dão grande ênfase à educação e o número deles continua a crescer com profissionais de alta qualificação — muitos dos quais trabalham nos altos escalões dos governos estaduais e federal. Os rapazes que trabalham como missionários são zelosos em levar o "evangelho" mórmon aos confins do mundo. Eles são rápidos em levar auxílio às outras pessoas, e não apenas aos mórmons. A Igreja Mórmon é uma das mais ricas no mundo e usa muito dessa riqueza em ações filantrópicas destinadas a torná-los queridos por aqueles que vivem perto deles. Em resumo, não há quase nada no comportamento dos mórmons que as pessoas possam achar ofensivo. Esses atributos definitivamente ajudaram o Mormonismo a se tornar a religião de mais rápido crescimento no mundo.

Falando sobre levar auxílio aos não-crentes, vou compartilhar algo que mostra como eles fazem proselitismo entre outros grupos de cristãos professos (as empresas que realizam essas pesquisas dizem que eles estão tendo os maiores sucessos entre os batistas — minha própria posição denominacional!): Alguns anos atrás o bebê de um de meus primos adoeceu e esteve perto da morte. Enquanto ele e sua mulher ansiosamente acompanhavam a criança internada no hospital, eles foram literalmente dominados por alguns mórmons que ofereceram ajuda e conforto de forma muito amorosa. Aqueles totais estranhos fizeram por eles aquilo que a própria igreja deles deixou de fazer, ou não fez no nível que eles acharam que era necessário. A conseqüência é que esse meu primo — um cristão professo — converteu-se ao mormonismo.

Não é realmente irônico que nestes últimos dias os cristãos genuínos estejam sendo "descristianizados" por um grupo que ensina que Jesus Cristo e Lúcifer são irmãos?
Mas nenhum cristão genuíno que esteja remotamente familiarizado com a Bíblia deve se deixar enganar por essa blasfêmia.

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." [João 3:16; ênfase adicionada

Se você duvida que eles realmente ensinam esse conceito ridículo, aqui está uma citação da edição de junho de 1986 de Ensign, uma revista oficial da fé mórmon. "Tanto as escrituras e os profetas afirmam que Jesus Cristo e Lúcifer são realmente filhos de nosso Pai Celestial e, portanto, espíritos-irmãos... Mas como o Primogênito do Pai, Jesus era o irmão mais velho de Lúcifer." Então, para adicionar insulto à injúria, a doutrina mórmon nega o nascimento virginal de Cristo — de acordo com os pronunciamentos de Brigham Young, no Journal of Discourses, vol. 8, pág. 67; Vol. 4, pág. 218; Vol 4, pág. 216; Vol. 10 , pág. 192; Vol 13, pág. 145; Vol. 9, pág. 291; Vol. 3, pág. 365; Vol 4, pág. 27 — todos mais ou menos baseados na seguinte declaração de Young:

"Quando a Virgem Maria concebeu o menino Jesus, o Pai o gerou à sua própria imagem. Ele não foi gerado pelo Espírito Santo. E quem era o Pai? Ele é o primeiro da família humana..." "... Jesus, nosso irmão mais velho, foi gerado em carne pelo mesmo personagem que esteve no jardim do Éden, e que é nosso Pai nos Céus." [Journal of Discourses, Vol. 1, págs. 50-51, ênfase adicionada; tradução nossa]. Novamente, para que não haja dúvida alguma sobre a quem ele se refere como "o primeiro da família humana" e "o mesmo personagem que esteve no Jardim do Éden e que é nosso Pai nos Céus", nós o encontramos identificado sem qualquer dúvida em outro pronunciamento feito por Young: "Quando nosso pai Adão veio ao Jardim do Éden, ele veio com um corpo celestial e trouxe Eva, uma de suas mulheres, com ele... Ele é nosso Pai e nosso Deus, o único Deus que nos importa." (O Caos das Seitas, Walter Martin, pág. 212 no original; ênfase adicionada]. Claramente, Brigham Young ensinava que Adão é nosso Pai e nosso Deus! De acordo com a doutrina de Young, um homem glorificado — não o Espírito Santo — gerou Jesus Cristo à sua própria imagem! Para resumir os ensinos que identificam o Mormonismo como não sendo cristão, ofereço esta citação do falecido Walter Martin:

"A Igreja Mórmon encontra-se hoje, sem dúvida, em uma posição muito difícil no que se refere a esse ensino horroroso sobre o nascimento de Nosso Senhor. Alguns mórmons com os quais o autor conversou repudiam violentamente a doutrina de Brigham Young do nascimento virginal, afirmando que ele realmente nunca ensinou isto; mas após virem as declarações de Young no Journal of Discourses e citações de periódicos e revistas mórmons entre os anos 1854 e 1878, particularmente, eles são forçados a admitir que esse era o ensino da igreja durante o tempo de Brigham Young. Então, não querendo comparecer diante de um "tribunal" mórmon por terem deixado de defender o ofício profético de Young, eles se calam ou reconhecem com relutância." (Ibidem, pág. 214; ênfase adicionada)

Meus amigos, a concepção de Jesus Cristo pelo Espírito Santo, Seu nascimento virginal, morte e ressurreição são pilares inegociáveis da fé cristã. Assim, o que poderia levar mórmons, como esses que "repudiam violentamente a doutrina de Brigham Young sobre o nascimento virginal" a permanecerem calados? Eles sabem muito bem que os cristãos genuínos "saem do sério" quando essa heresia é mencionada! Como a controvérsia não é boa para os negócios, eles têm um departamento de relações públicas que está constantemente ocupado em tentar manter a tampa colocada sobre aquilo em que eles na verdade crêem e ensinam.

O Mormonismo é um exemplo clássico da crença sem base bíblica que as boas obras são necessárias para a salvação. O princípio da "salvação por meio das boas obras" é central em todas as religiões falsas conhecidas pela humanidade. Mas o cristianismo genuíno diferencia-se totalmente, por ser a única que proclama salvação pela graça de Deus e por nada mais! Um dos momentos mais tocantes na série transmitida pela PBS foi quando uma mulher mórmon, casada e mãe de filhos, tristemente refletiu sobre seu papel na vida. Ele disse que precisava tentar ser bonita o tempo todo, sorrir mesmo quando não estivesse com vontade e, em geral, viver como um exemplo perfeito do que uma boa mulher mórmon deve ser. Quando a questão foi levantada, fiquei surpreso quando um dos apologetas mórmons apresentou a estatística que suas mulheres usam mais antidepressivos do que qualquer outro grupo demográfico nos EUA! Este é o fruto indesejado ao tentar manter as aparências quando sua salvação depende de ganhar outras pessoas para sua posição religiosa. O princípio utilizado é que o mel atrai mais moscas do que o vinagre!

A estrutura do Mormonismo parece estar tão diabolicamente entrelaçada que as ações de uma pessoa afetam diretamente os sucessos espirituais das outras. Se você "bagunçar", isso pode impactar adversamente o nível de recompensa no "reino celestial" para sua família e, potencialmente, para outros dentro da estrutura organizacional. Isto ficou implícito claramente em um segmento da série da PBS com relação ao requisito que todos os rapazes entre 19 e 24 anos vão à sua própria custa em uma missão de dois anos para qualquer região do mundo que a sede da Igreja decida enviá-los. (As moças, chamadas "sisters" ou irmãs, também servem como missionárias, mas aparentemente não de forma obrigatória.) As discussões na família mostrada no documentário enfocaram um rapaz de 19 anos que estava questionando a necessidade de deixar a família por dois anos. Para garantir que ele compreendesse as conseqüências de não ir, ele foi exortado pela família que sua recusa acarretaria perdas para todos eles, bem como para a própria Igreja Mórmon. Isto é o que se pode chamar de pressão da família! O ponto era que o avô tinha ido em missão, o pai tinha ido em missão e o filho também teria de ir em sua missão!

Não é meu objetivo atacar essas pessoas tão boas — embora essa "bondade" seja uma necessidade prática para que eles atinjam o objetivo de se tornarem deuses no reino celestial. Como eles acreditam que Deus o Pai é o homem Adão exaltado, eles também poderão se tornar um deus como ele. Na verdade eles gostam de citar esta frase do profeta mórmon Alonzo Snow: "Como o homem é, Deus já foi; como Deus é, o homem poderá se tornar."

Um aspecto mais sinistro da religião deles é refletido na dualidade do bem e do mal expressa em sua teologia e em seus templos. Alguns meses atrás, minha mulher e eu fizemos uma viagem de turismo para conhecer os cânions no sudoeste dos EUA e passamos várias horas em Salt Lake City, no estado de Utah. Nosso hotel estava situado apenas alguns quarteirões da Praça do Templo, de modo que aproveitamos a oportunidade para visitar o Tabernáculo Mórmon e conhecer o mundialmente famoso órgão de tubos. Enquanto estivemos ali, assistimos a uma demonstração da incrível acústica daquele grande auditório. A partir da última fileira de assentos, pudemos facilmente ouvir o som de um broche de lapela que foi lançado do púlpito por uma das jovens "irmãs" que realizava trabalho voluntário ali. Em seguida, caminhamos em volta, na parte externa do templo e do menor Salão da Assembléia (sendo "gentios", não tínhamos a permissão de entrar em nenhum dos dois edifícios) e observamos os muitos símbolos que são muito reveladores para qualquer pessoa que esteja familiarizada com o ocultismo. Nas entradas frontal e dos fundos do Salão da Assembléia existem vitrais com um grande símbolo da "estrela de Davi" em cada um deles. Logicamente, a propaganda oficial do Mormonismo diz que elas representam as doze tribos de Israel, mas aqueles que compreendem o simbolismo do ocultismo sabem melhor! Os dois triângulos formam um "hexagrama" — um dos símbolos mais malignos no mundo do ocultismo e que é usado para conjurar demônios por aqueles que estão envolvidos nas artes das trevas. Em seguida, vi que sobre as entradas frontal e dos fundos do templo existiam esculturas insculpidas do "olho que tudo vê de Deus" (na verdade derivado do "olho de Hórus na literatura ocultista) e o símbolo de um aperto de mão — ambos os quais têm papéis proeminentes nos rituais da Maçonaria. Além disso, ao longo da lateral esquerda do edifício existem cinco "estrelas" de cinco pontas (pentáculos) com duas pontas para cima e uma para baixo — símbolos da "magia negra". Ao longo da lateral direita do edifício existem pentáculos correspondentes com uma ponta para cima e duas para baixo — símbolos da "magia branca". Ambos os aspectos do negro e do branco são necessários para manter o conceito equilibrado de dualidade do Gnosticismo, a antiga filosofia com base na qual o Mormonismo e a Maçonaria estão baseados. Intercalados entre os outros símbolos existem esculturas insculpidas que retratam as fases da lua e do sol brilhando com raios — todas as quais lembram a Maçonaria!

Joseph Smith e Brigham Young eram ambos maçons. O Templo e os rituais realizados dentro dele têm inegáveis impressões digitais da Maçonaria. Por exemplo, as "vestes do Templo" usadas como roupa de baixo por todo homem mórmon em boa situação dentro da Igreja dos Santos dos Últimos Dias (SUD) têm aquilo que parece ser para o não-iniciado como "V" em um ombro e um "L" invertido no outro. E aqui está o que a enciclopédia on-line Wikipedia tem a dizer sobre isto: "De acordo com a doutrina mórmon geralmente aceita, as marcas nas vestes são símbolos sagrados (Buerger 2002, pág. 58). Um elemento proposto do simbolismo, de acordo com os primeiros líderes mórmons, era um vínculo com o "Esquadro e o Compasso", os símbolos da Maçonaria (Morgan, 1827, págs. 22-23), na qual Joseph Smith foi iniciado cerca de sete semanas antes de passar pela Cerimônia de Investidura. Assim, o símbolo em forma de V no lado esquerdo do peito era referenciado como "Compasso", enquanto que o símbolo a forma de L invertido no lado direito do peito era referenciado pelos primeiros líderes da igreja como "Esquadro" (Buerger 2002, pág. 145)" [ênfase adicionada; tradução nossa].

Se você estiver interessado nas inegáveis similaridades entre a "Cerimônia de Investidura" no Templo Mórmon e as várias cerimônias na Maçonaria, talvez queira conferir este endereço na Web: http://www.mormonismi.info/jamesdavid/masendow.htm

Portanto, em conclusão, vamos referenciar novamente a pergunta que fiz no terceiro parágrafo deste artigo. O que leva alguém a aderir a essa fé?

Javé, o Deus da Bíblia cristã me atraiu a uma posição de fé salvadora. Caso contrário, eu não teria acreditado no registro bíblico sobre Jesus Cristo! Mas como os mórmons negam que Javé, o deus dos hebreus, seja na verdade Deus o Pai, de onde a fé inabalável deles se origina? De acordo com a Bíblia, há somente uma opção restante: de Satanás, o deus deste mundo.

"Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus." [2 Coríntios 4:4; ênfase adicionada].

Meu amigo, o diabo é um mestre em falsificações e os mórmons são pessoas tão amáveis e tão excelentes em sua conduta que frequentemente fazem os cristãos genuínos parecerem maus em comparação! Mas, louvado seja o Senhor, somente os galardões que receberemos, ou deixaremos de receber, no julgamento diante do Trono de Cristo é que dependerão dessas coisas, e não nossa salvação! Deus salva pela graça somente e Seu dom gratuito de modo algum está baseado em mérito pessoal, na "bondade" relativa e naquilo que fazemos pelos outros. "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie." [Efésios 2:8-9].

FONTE.

http://www.cuttingedege.org - http://www.espada.eti.br/p294.asp

VIA LEONARDO MELO.

domingo, 24 de maio de 2020

Jesus conforme o Mormonismo

Introdução

Muitos acreditam que os Mórmons sejam de fato, um grupo cristão comum, que vivam de acordo com os preceitos Bíblicos e que vivam suas vidas á serviço do Reino de Deus, servindo á Jesus, como outros grupos o fazem. Todavia, poucos sabem o que realmente esta seita ensina, que embora falem de um Jesus aos homens, aos abordarem para “evangelizar”, estão proclamando um Jesus totalmente oposto ao que as Escrituras revelam, numa simples consulta fica notório o quanto os mórmons distorcem à verdade, levando desta forma muitas vidas para longe do conhecimento do verdadeiro Deus. Nem sempre determinado grupo que possui uma Bíblia em mãos, estará fazendo a utilização correta dela, alguns se enganam com isso. Por esse motivo, analise os pontos aqui destacados, conheça o Jesus do Mormonismo, após a leitura, poderemos refutar qualquer ensino Herético deste grupo, que tem ganhado terreno em nosso país. O propósito deste documento é de lhe fazer conhecer o Jesus mórmon, que em nada se parece com o das Escrituras.

Um Jesus que nasceu de forma natural

Um dos pré requisitos relatados no Antigo Testamento quanto ao nascimento do Messias, conforme a profecia do profeta Isaías, era que seria necessário que ele nascesse por meio de uma virgem, isto seria um sinal da parte de Deus para o seu povo, vejamos: “Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel” (Is 7.14), o cumprimento deste prenuncio era de vital importância, para a nação de Israel, atestando desta maneira a fidelidade de Deus em cumprir na integra sua palavra. Para que isso viesse acontecer, seria necessário uma ação sobrenatural da parte de Deus, uma vez que não haveria qualquer cooperação por parte do homem, ou seja, seria uma ação exclusivamente divina e assim foi.
 Todavia, esta realidade é desprezada no mormonismo, de maneira que na compreensão mórmon, Jesus não nasceu por meio de uma operação por parte do Espirito Santo, conforme o relato: “Quando a virgem Maria concebeu o menino Jesus, o Pai tinha gerado, á sua própria semelhança, Jesus não foi gerado pelo Espirito Santo” (“Journal of Discourses” vol.1, april 9, 1852-p. 50, Brigham Young – “Were does it say that?”, edição 1982, bob White). E não parou por aí, ainda dentro desta temática, Young declarou o seguinte: “O nascimento do Salvador foi tão natural quanto o dos nossos filhos, foi o resultado de uma ação natural. Ele participou da carne e sangue-e foi gerado por seu Pai, assim como nós somos gerados por nossos pais” (“Journal of Discourses” vol.8, edição 1860-p. 115, Brigham Young – “Were does it sap that?”, edição 1982, p. 4-4, bob White). Esta insanidade só ocorre pelo fato de os mórmons acreditarem que o Pai possui um corpo físico de carne e osso, o que contraria o ensino de Jesus, de que Deus é Espirito (Jo 4.24). Este pensamento não é de particular interpretação de Young, longe disso, outros apóstolos mórmons ensinaram esta doutrina, assim falou certa vez um apóstolo chamado Bruce McConkie: “Cristo foi gerado pelo Pai Imortal, do mesmo modo que os homens mortais são gerados por seus pais” (“Mormon doctrine”, edição 1979-p.547. Editora bookcraft, Bruce R. McConkie). De acordo com um dos livros considerados no mormonismo como inspirados, a saber, o livro de Mórmon, o local do nascimento de Jesus deveria ocorrer em Jerusalém, pois seria o local dos antepassados (Alma 7.10), tal ensino demonstra-se desprovido de conhecimento Bíblico, pois a profecia apontava a cidade de Belém de Judá, como o local escolhido: “E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq 5.2). Este cumprimento ocorre integralmente no nascimento de Jesus: “E tendo Jesus nascido em Belém de Judeia, nos dias do rei Herodes” (Mt 2.1).
Ora, evidentemente que esta doutrina não passa de uma heresia, pois posiciona-se de maneira contrária á Palavra de Deus, pois nela vemos que: Jesus cumpriu a profecia de Isaías (Mt 1.22,23), Maria era virgem (Mt 1.25), não houve conjunção carnal nesta ação, mas sim uma obra do Espírito Santo (Mt 1.20). Portanto, diante das evidências, registradas nas páginas das Escrituras é inquestionável tal verdade, de que Jesus nasceu duma virgem, através de uma obra do Espirito Santo. Apesar de que no Mormonismo tal ensino não tenha espaço, ainda assim esta é uma doutrina Bíblica que expõe o quão herética é a Seita Mórmon, que ensina um Jesus falso e tenta denegrir a autenticidade da Palavra de Deus.

Um Jesus casado e Polígamo

Que os mórmons são doutores em distorcer as Escrituras já ficou evidente diante do que já foi exposto, em suas tentativas de realizar uma exegese Bíblica, cometem comentários chocantes, não sendo o caso de má interpretação, mas sim verdadeiras blasfêmias, insultos que soam como tentativa de macular o caráter de Jesus, lhe atribuindo pecados, uma verdadeira agressão á Sua Santidade.
Brigham Young, sucessor de Smith, fazendo uma analise no texto de João capítulo 2 no episódio, em que de acordo com o Texto, Jesus fora convidado para um casamento, junto com seus discípulos e sua mãe, realizando alí o primeiro registro de seus muitos milagres, este homem teve o atrevimento de asseverar que aquele casamento era do próprio Jesus, na verdade, este seria um dos muitos casamentos que Jesus tinha. Ainda de acordo com Young, as duas irmãs de Lázaro, a saber, Marta e Maria também eram esposas de Jesus, assim como Maria Madalena, observe: “Jesus Cristo foi polígamo: Marta e Maria, as irmãs de Lázaro eram pluralistas, e Maria Madalena era outra. Também a festa nupcial de cana da Galiléia, onde Jesus transformou a água em vinho, realizou-se por ocasião de um dos seus casamentos” (Brigham Young, Wife, nº19, 384).
Este pronunciamento de Young além de herético é também diabólico, pois somente uma pessoa usada por Satanás intentaria imputar em Jesus algum pecado. Não há nenhum cabimento supor que as bodas de Caná, seria o matrimônio de Jesus, pois o Texto diz:”E ao terceiro dia, fizeram-se uma bodas em Caná da Galiléia; e estava alí a mãe de Jesus. E foram também convidados Jesus e os seus discípulos para as bodas” (Jo 2.1,2), ora o noivo teria sido convidado para seu casamento? Não faz qualquer sentido. Além disso seria um desvairamento imaginar que Marta e Maria de Betânia fossem esposas de Jesus, não há nenhuma menção disto nas Escrituras, o mesmo ocorre com relação a Maria Madalena, que foi uma seguidora de Jesus, após o Senhor ter expulso sete demônios dela (Lc 8.2;Mc 16.9).
O que se percebe nesta infeliz doutrina mórmon, é uma tentativa de desqualificar a pessoa de Jesus, rebaixando-o a um deus de segunda categoria, indigno de receber adoração. Por outro lado, a Bíblia deixa claro a integridade moral de Jesus, Sua Santidade e Sua Divindade.
Dizer que Jesus era polígamo e adúltero, por possuir muitas mulheres, é afirmar que Ele pecou, mas não é isso que lemos nas Escrituras:
“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” (Hb 4.15);
“Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele fossemos feitos justiça de Deus” (Hb 5.21).

Um Jesus irmão de Satanás

De acordo com o ensino praticado pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias, Jesus tem um irmão, denominado Lúcifer. Isto mesmo, os mórmons ensinam que Lúcifer é irmão de Jesus e que ele tentou ser o redentor da Humanidade, analise: “A posição de Cristo como Salvador do mundo, por um dos outros filhos de Deus. Ele era chamado Lúcifer...Este espírito irmão de Jesus tentou inutilmente tornar-se o salvador da humanidade (“The Gospel Throught the ages”, edição 1945 – p.15). De acordo com os mórmons, esta parentela ocorre pelo fato de Jesus possuir uma mãe celestial e assim ser irmão de Lúcifer (APOLOGÉTICA, 2015, p.150).

Esta doutrina não passa de um devaneio por parte do homem, pois não existe nenhuma evidencia Bíblica de que Jesus possua alguma mãe espiritual e que seja irmão de Satanás. Não há nenhuma possibilidade de isso acontecer, pois Jesus é criador e Satanás é criatura, como poderia a criatura ser irmão daquele que o criou? Sem sentido. As escrituras nos mostram que em Jesus todas as coisas foram criadas: “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele” (Cl 1.16,17). Podemos destacar ainda as palavras registradas pelo evangelista de João: “Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” (Jo 1.3).  Se tudo foi Criado nele, isto inclui o próprio Lúcifer.

Diversas citações Bíblicas fazem referência a Jesus como o Unigênito filho de Deus, vejamos::
“E o verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1.14);
“Deus nunca foi visto por alguém. O filho unigênito, que está no seio do Pai, o fez conhecer” (Jo 1.18);
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquê não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3.16,18);
“Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos” (1 Jo 4.9).
Diante dos textos expostos, aniquila-se qualquer hipótese de que Deus tenha outro filho além de Jesus, muito menos o diabo.
É necessário ainda frisar que em nenhuma passagem vemos o próprio Deus referindo-se á Lúcifer como seu filho e sim com Jesus (Mt 3.17; Mc 1.11; 9.7 ; Lc 9.35).  Quanto a idéia de que Lúcifer intentou ser o redentor do homem é uma blasfêmia, pois a Palavra nos diz que: “O cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Ap 13.8).

Um Jesus que é perigoso ter comunhão

De acordo com o ensino mórmon, possuir algum tipo de intimidade com Jesus, pode ser algo perigoso, de modo, que o homem não deve envolver-se a ponto de o adorá-lo ou dirigir sua oração a Ele, pois pode levar o homem á depressão: “Um relacionamento pessoal especial com Cristo, além de impróprio é perigoso. Por que este curso, particularmente na vida de pessoas espiritualmente imaturas é um passatempo religioso que leva a atividade prejudicial de santidade. Em outros casos, conduz a depressão. Outro perigo é esses envolvidos muitas vezes começarem a orar diretamente a Cristo por sentirem uma amizade toda especial por eles” (“Vinde a Cristo”, edição 1984-p.47). Ora, para o mórmon aproximar-se de Cristo, com o propósito de possuir um relacionamento pessoal é algo danoso, inclusive a saúde física, podendo causar inclusive depressão, no candidato. 
            O ensino mórmon mais uma vez demonstra-se divergente às Escrituras, pois elas nos estimulam á buscarmos um relacionamento pessoal com o Senhor Jesus. Paulo disse: Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim. (Gl 2.20).
Aproximar-se de Jesus não é perigoso, o que faz mal é aproximar-se do pecado, é algo que está inevitavelmente interligado, quanto mais próximo o homem estiver de Jesus mais distante estará do pecado, e quanto mais próximo do pecado permanecer, mas longe estará de Jesus.
Quanto á oração dirigida à Jesus, o próprio Mestre deixou este ensino aos seus discípulos: “E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei” (Jo 14.13,14).

Conclusão  

Portanto o Jesus ensinado no Mormonismo é totalmente oposto ao das Escrituras, afirmar que os mórmons servem a Jesus é uma falsidade, pois sua perspectiva quanto à pessoa de Cristo é duvidosa, um  Jesus que não pode ser considerado o mesmo dos cristãos. Quanto a isso o apóstolo já havia deixado a igreja de Corinto de sobreaviso, e este conselho de rompe a barreira dos anos e ecoa para nossos dias como um alerta: “Mas temo que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim sejam também de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos e se apartem da simplicidade que há em Cristo. Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes com razão o sofrereis” (2Co 11.3,4).  

 Por 
Edson Moraes


domingo, 1 de março de 2020

Mórmons: um povo a ser alcançado

O Evangelho Ortodoxo e o Heterodoxo

A mensagem genuína do Evangelho ficou sob a competência da igreja sua proclamação, esta tarefa foi conferida pelo próprio Jesus que a dotou de autoridade para ser sua porta-voz na terra (2Co 5.20), esta missão é a de maior responsabilidade que ficou a cargo dos servos de Deus; mas algumas diretrizes precisam ser observadas a fim de conservar a pureza da mensagem do Mestre, uma delas, se não a principal, é não alterar nada daquilo que foi registrado nas páginas das Escrituras, antes limitar-se a pregar os ensinamentos deixados pelo Filho de Deus. No entanto, já no período da Igreja primitiva, muitas heresias se levantaram por parte de alguns néscios que distorciam a mensagem de Cristo, unindo-a com os conceitos pagãos da época, o resultado era doutrinas heterodoxas, verdadeiras blasfêmias, até mesmo insultos contra o próprio Deus e o seu Ungido, doutrinas de homens, inclusive algumas delas ainda hoje, existem no meio de nossa sociedade em alguns grupos, que alegam serem cristãos.
Neste momento da história surgiram os defensores do evangelho genuíno, que debatiam ferrenhamente contra os hereges, alguns como Paulo, Apolo, João entre outros. A função de um apologista é defender a mensagem Bíblica e denunciar os praticantes de doutrinas errôneas, com dois propósitos principais: a primeira é de evitar que tal grupo permaneça divulgando seus ensinos, sem que ninguém os afronte, e conseqüentemente conduzam mais homens ao caminho da perdição; o segundo propósito é de mostrar aos integrantes de tal seita, a mensagem salvífica de Cristo, com a finalidade de conduzi-los ao Deus verdadeiro, que embora muitos tenham conhecimento que estão no caminho do engano, todavia há alguns que alí estão por acreditando piamente que estão seguindo o caminho correto, tal qual o apóstolo Paulo, que outrora perseguia a igreja, por pensar que pregavam um falso ensino acerca da ressurreição de Jesus.
Abordaremos neste artigo a necessidade de ganharmos os mórmons para Cristo, levá-los a verdadeira mensagem do Evangelho do Reino, que embora eles pensem que estão enquadrados dentro da vontade de Deus, é o dever do apologista desmascarar o ensino herético propagado dentro do Mormonismo, e mostrá-los que sua permanência dentro desta seita lhe acarretará a perdição eterna. Como o próprio Jesus ensinou, devemos tomar Seu modelo, anunciar a mensagem com amor, porém como o Mestre também agiu, assim é o dever do cristão imitá-lo, ou seja, ser contundente quanto á denunciar o erro, pela autoridade das Escrituras, com ousadia no Espírito.

Ganhando os mórmons para Cristo

Os mórmons também costumam evangelizar, geralmente estão em dupla, proclamando uma mensagem, que acreditam ser de Deus, todavia eles negam diversas doutrinas Bíblicas, além de crerem em um Jesus e num Deus que em nada é o das Escrituras. Por ser uma seita que conhecem a Palavras, alguns cristãos são inseguros e temem evangelizá-los, com medo de serem confrontados, mas é necessário ter confiança que no Deus que estamos pregando e convicção na mensagem, assim nos advertiu o apóstolo Pedro: “Estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós” (1 Pe 3.15). Os mórmons têm promovido um desserviço para o Reino de Deus, então ganhá-los para Cristo é se suma importância, pois se evitará que eles sejam condenados, bem como, levem consigo mais pessoas.
O anuncio do verdadeiro Jesus aos mórmons é algo desafiador, pois dentro do Mormonismo é ensinado um outro Jesus, mas com a ajuda de Deus é possível alcançá-los, pois a nós foi dado a virtude do Espírito: “Mas recebereis a virtude do Espírito do Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas” (At 1.8). Testemunhar de Cristo é o dever do cristão, o evangelho é o poder de Deus para salvação (Rm 1.16), desta forma o servo de Deus deve ir em frente diante deste desafio, pois terá ao seu lado o Deus das Escrituras.

Estratégias e diretrizes

Primeiramente é o dever do cristão conhecer as Escrituras, pois será por meio dela que ele poderá triunfar sobre as astutas ciladas que o diabo armará no momento em que o servo de Deus estiver evangelizando, o conhecimento Bíblico é imprescindível na realização no evangelismo aos mórmons, sem ele a missão será fadada ao fracasso, por isso Paulo fez questão de lembrar a Timóteo: “E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus” (2Tm 3.15). Aquele que sabe manusear a espada do Espírito, não tem como sair perdedor da batalha, pois numa guerra, o mínimo que um soldado, num campo de batalha deve possuir, é o conhecimento de como utilizar sua arma, caso contrário será uma presa fácil para o inimigo, por essa razão Paulo mostrou a necessidade do servo de Deus ser absoluto quanto ao uso da Palavra: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2Tm 2.15).
Orar para que o Senhor nos dê almas é imprescindível, há muitas barreiras que somente através da oração, poderão ser transpostas. A vida do apóstolo Paulo estava pautada na oração, sobretudo para que o Senhor lhe concedesse almas para seu Reino. Esta orientação ele passou para seu filho na fé: “Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens” (1 Tm 2.1). Orar pelos mórmons é uma necessidade real, pois eles estão aprisionados sob as algemas do paganismo. Infelizmente alguns estão nesta condição, sem ter o conhecimento do perigo que estão correndo, em alguns casos, são ensinos que herdaram dos pais, e viveram nesse meio durante toda a vida, pensando estar no caminho certo. Assim a evangelização é uma carência urgente.
Por fim, busque o máximo de informações relacionadas sobre o mormonismo, entenda como funcionam suas principais doutrinas, acerca de Deus, Jesus, a salvação, entre outros pilares das Escrituras. O conhecimento de como se desenrola o mecanismo mórmon dará ao cristão ferramentas úteis no dialogo com o mórmon; confronte o ensino que é propagado por eles com as Escrituras, faça uso do próprio acervo mórmon para demonstrar o quanto seus ensinos são contraditórios, como a questão da poligamia, que numa fonte é aprovada, mas em outra é reprovada. Enfim, fazendo uso do próprio material mórmon, expondo-os á verdade Bíblica, ajudará a abrir os olhos dos que estão cegos espiritualmente.
Em suma, os mórmons são um grupo heterodoxo que em nada tem parte com as Escrituras, porém são almas que precisam receber o Evangelho genuíno, a fim de se converterem para Cristo, e esta tarefa nos foi dada e precisamos obedecê-la: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19).

Por Edson Moraes.

sábado, 22 de fevereiro de 2020

O batismo pelos mortos – A pseudo doutrina Mórmon

O batismo é uma doutrina Bíblica que foi ensinada pelo Senhor Jesus, os apóstolos e ainda a igreja primitiva de modo geral. Um dos sinais de um converso, era seu desejo de batizar-se, vemos esta realidade diante do episódio em que Felipe se depara com um Eunuco etíope, após a explanação do texto em que lia o homem e compreendendo a mensagem, este sentiu o desejo de ser batizado, como símbolo de sua conversão. Então esta doutrina tem respaldo nas Escrituras, por este motivo até nossos dias a igreja cristã preserva este ensino, batizando todos os que desejam após se arrependerem de seus pecados. Uma ressalva, é que todos os candidatos precisam estar vivos para serem batizados; parece algo lógico esta afirmativa, mas se algum grupo, auto intitulado cristão, promovesse o ensino de que seria possível batizar os mortos, estaria correto? É possível batizar os mortos para a salvação? Há base Bíblica para esta doutrina? A resposta é não, nenhum amparo existe na Biblia para o batismo pelos mortos, que é uma das heresias defendidas dentro do mormonismo.
Quem escutar este ensino, certamente irá remetê-lo ao catolicismo, que de acordo com Raimundo de Oliveira (1987, p.13) esta prática deu-se inicio por volta do século IV da nossa era cristã. Todavia não estamos tratando deste grupo heterodoxo, mas do Mormonismo, que ensina que após a morte, embora não havendo o homem entregue sua vida a Cristo, poderá obter a salvação graças ao batismo por procuração, que é realizado pelos esforços de seus parentes, que possuem a obrigação de identificar seus mortos, a fim de que recebam o perdão de seus pecados; negar realizar tal missão poderá implicar em problemas para sua própria salvação, assim falou Smith: “Essa doutrina dá a conhecer de uma forma muito clara a sabedoria e misericórdia de Deus em preparar uma ordenança para salvar os mortos, possibilitando-lhes receber o batismo por procuração, e assim seus nomes podem ficar escritos no céu, julgados de acordo com suas obras na carne. Essa doutrina é a mensagem das Escrituras. Os membros da Igreja que negligenciam este dever em favor dos seus parentes mortos põem em perigo a si próprio ” (“Ensinamentos do Profeta Joseph Smith”, edição 1975 – p. 188).
As ordenanças pelos mortos, são de tão grande relevância no Mormonismo, que sua negligencia é algo que não deve sequer passar na mente do mórmon, pois sua maior responsabilidade aqui na terra é justamente esta observância, de acordo com Smith: “Devemos assegurar-nos que sejam realizadas as ordenanças no templo, tanto para nós como para nossos ancestrais...nossa maior responsabilidade neste mundo é identificar nossos ancestrais e ir ao templo em seu beneficio” (Ensinamentos do profeta Joseph Smith, p.355). Esta doutrina tem um peso tão considerável, dentro desta seita, que as demais obras realizadas por seus fieis, como por exemplo, o “evangelismo” (os mórmons são conhecidos por enviarem missionários pelo mundo), não possui a mesma importância que a ordenança pelos mortos, conforme seus ensinos: “Alguns podem pensar que, se pagam o dizimo...passam um, dois ou mais anos pregando o evangelho ao mundo, serão liberados desta responsabilidade. Porém, o maior e mais importante de todos os deveres é a realização das ordenanças pelos mortos” (Princípios do evangelho, Ed. 1988 – p.248).   
Das varias doutrinas pertencentes ao mormonismo, algumas que lhes são exclusivas, a doutrina pelo batismo dos mortos, aparentemente era a preferida de Smith; quando se referia à este ensino ele expressou: “A maior responsabilidade neste mundo que Deus nos impôs é a de buscar os mortos...È o mais glorioso de todos os assuntos pertencentes ao evangelho” (Doutrinas de Salvação, volume II, Ed. 1976, p.146).
Gostaria de chamar a atenção para mais uma contradição encontrada no mormonismo, embora esta doutrina seja ferrenhamente defendida e difundida pelos mórmons, ela não consta em sua principal literatura, a saber, o Livro de Mórmon, pois na verdade, este livro que é considerado sagrado, refuta a idéia de salvação após a morte: “Virá a noite tenebrosa, durante a qual nenhum labor será executado. Pois que, nesta vida, nesta vida é o tempo que o homem tem para o encontro com Deus…Como vos disse antes...peço-vos, portanto, que não deixeis o dia do arrependimento para o fim... Não podereis dizer quando fordes levados a esta terrível crise: eu me arrependo, o que me fará voltar a Deus...Porque se protelardes o dia de vosso arrependimento para o dia de vossa morte, eis que vos terei submetido ao espírito do diabo, que vos tomará como coisa sua” (Alma 34.32-35 Livro de Mórmon, Ed. 1951 – pp. 337,338). Se sua própria literatura não acredita na salvação após a morte, por meio do batismo realizado pelos vivos, como pode esta doutrina ser verdadeira?
Não existe mais nada a fazer após a morte, os que descem a sepultura não poderão mais receber qualquer tipo de intercessão ou sacrifício, pois restará apenas aguardar o juízo divino. Esta verdade está amparada por diversos Textos, mencionados nas Escrituras, vejamos abaixo:

Da mesma forma, como o homem está destinado a morrer uma só vez e depois disso enfrentar o juízo (Hb 9.27).

Assim como a nuvem se desfaz e passa, assim aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir. Nunca mais tornará à sua casa, nem o seu lugar jamais o conhecerá (Jó 7.9,10). 

Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco eles têm jamais recompensa, mas a sua memória ficou entregue ao esquecimento (Ec 9.5). 

Se seus filhos são homenageados, ele não fica sabendo; se são humilhados ou caem em desgraça, ele nada vê nem percebe (Jó 14.21).

Se a responsabilidade de buscar aos mortos fosse de fato uma doutrina Bíblica, certamente haveria a menção de Jesus orientando seus discípulos, ou ao menos alguma passagem escrita por Paulo orientando as igrejas, no entanto não existe nenhuma notificação nas páginas das Escrituras que embasem esta doutrina, o que nos leva determinar que este pseudo ensino não passa de um delírio, oriundo do coração dos homens, uma vez que está discordância com a Palavra de Deus.

Por 
Edson Moraes

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

O destino após a morte, sob a perspectiva Mórmon

A morte representa o final de nossa história?  Após a morte tudo se encerra? Existe uma eternidade para onde nós iremos? Estas são perguntas cruciais que norteiam a humanidade, desde que o homem foi criado, elas são questões que o impulsiona á irem busca de respostas aos seus questionamentos. Devido a isso, muitas filosofias e religiões foram criadas, numa tentativa de elucidar as incógnitas e trazerem esclarecimentos, no tocante ao local onde o homem passará a eternidade após a morte. Alguns acreditam que após a morte, o homem poderá reencarnar, num processo continuo, até chegar ao nível de perfeição, conhecido como Nirvana, esta é a perspectiva encontrada no budismo, sua tentativa de oferecer ao homem uma exposição daquilo que o aguarda após a morte. Existe ainda aqueles que acreditam que existe um local, onde há 72 virgens o aguardando após a morte, esta é a crença dos muçulmanos. Evidentemente que todas estas idéias não passam de fantasias da mete humana, sem qualquer fundamento, segundo a vontade de Deus revelada por meio das Escrituras. Estas são algumas das muitas idéias pagãs, em meio aos diversos grupos religiosos. Entretanto, a Bíblia Sagrada na deixa duvida quanto ao destino do homem após a morte, porém alguns grupos que se denominam cristãos possuem uma visão totalmente oposta ao ensino Bíblico, daí surge o questionamento, seria este grupo de fato cristão ou uma seita camuflada?  A resposta é nítida, é uma seita e em nada ter parte com o Cristianismo! Este grupo heterodoxo é o Mormonismo, que possuem algumas peculiaridades em sua doutrina, no tocante ao ensinamento do destino do homem após a morte, diferente de todos os grupos pseudo-cristãos. Seu ensinamento é de que há quatro locais onde o homem será conduzido após a morte, sendo eles três reinos e um local de sofrimento, a saber: Reino de glória celeste, Reino de glória terrestre, Reino de glória teleste e trevas exteriores. Veremos cada uma delas a seguir.

Reino de glória celeste

Para este reino, que é o mais cobiçado entre os homens, são conduzidos aqueles que deram credibilidade ao evangelho, abraçaram a mensagem de salvação e dessa forma puderam ser batizados. Sendo assim considerados homens que, por meio da fé, se sobressaíram sobre os demais homens, sendo “os justos e puros aos quais o Espírito Santo pôde selar com suas bênçãos” (Doutrinas e convênios 76.51-53). 
O premiado que conseguir chegar a este reino e atingirem o seu mais alto nível, poderão se tornar deuses e ainda se casarão para a eternidade, conforme seu ensino: “Os que herdarem o grau mais alto do reino celestial, e que se tornarão deuses, deverão ser também casados para a eternidade no templo” (Doutrinas e convênios 131: 1-4). Diante do exposto, ao homem que for contemplado alcançar este reino, muitos benefícios o aguardam, além de poderem viver para sempre com Deus e Jesus: “Todos os que herdarem o reino celestial viverão com nosso Pai Celestial e Jesus Cristo para sempre (Doutrinas e Convênios 76.62). 
Em suma, neste reino o homem, poderá casar para a eternidade e com a possibilidade de tornar-se deus, vivendo de forma harmônica com Deus e Jesus.

Reino de glória terrestre

Este reino é uma espécie de segunda oportunidade para o ser humano, pois para ele são conduzidos os homens que, em vida, não deram credibilidade ao evangelho, recusaram ao chamado de Deus, menosprezaram o sacrifício de Jesus, mas após a morte ao adentrarem no mundo espiritual receberam o evangelho. Para se encaixar neste perfil há algumas características que precisam ser observadas, como por exemplo, os tais homens em terra, viviam uma vida honrada, mas foram impedidos de se entregarem a Cristo, por conta das armadilhas que os homens maus lhe impuseram. Todavia, graças a esta segunda oportunidade, puderam escapar da condenação, entretanto  não poderão passar a eternidade ao lado do Pai: “Eles serão visitados por Jesus Cristo, mas não pelo Pai Celestial” (Doutrinas e Convênios 76.73-79). 

Devido a não terem alcançado o reino de gloria celeste, não poderão casar, constituindo assim uma família eterna, nem ainda tornarem-se deuses: “ Não serão parte de uma família eterna; viverão separadamente e como solteiros para sempre” (Doutrinas e convênios 131.1-4).

Em suma, sob a compreensão deste reino entende-se que é possível morrer sem Jesus e alcançar ainda assim a salvação, graças à uma segunda chance concedida ao chegar no mundo espiritual, escapando dessa forma da condenação, porém viverá sem a companhia de Deus Pai, sem um casamento eterno, sem a constituição de uma família.

Reino de glória celeste

Para este reino são levados os homens que não deram crédito ao sacrifício de Jesus, tampouco responderam ao seu chamado para a salvação em vida, nem no mundo espiritual. Como punições por serem obstinados padeceram por seus pecados no inferno até depois do milênio. Por este tempo serão ressuscitados. O perfil destes homens são os que viveram uma vida de mentira, prostituição, adultério, entre outras atrocidades.

Devido a sua regressa, não terão contato com o Pai, nem com Jesus. Todavia o Espírito Santo irá visitá-los: “Serão visitados pelo Espirito Santo, mas não o serão nem pelo Pai, nem pelo filho Jesus Cristo” (Princípios do Evangelho, Ed. 1988, P.286).

Trevas exteriores ou inferno 

Este lugar é ainda pior que o reino teleste, pois neste ainda há a visitação do Espírito Santo, mas nesse não existe a visitação de nenhum ser divino. Este local, (que soa mais como uma tentativa de amedrontamento, do que outra coisa) é o destino dos mórmons que apostataram de sua crença, dessa forma, sua eternidade será ao lado de Satanás, como punição por haver saído de seu lugar, virando as costas ao mormonismo, tornando-se assim um apóstata.

Refutação

Após analisarmos o conceito adotado pelos mórmons no tocante ao local onde o homem será conduzido após a morte, percebe-se que tal doutrina não passa de uma invenção do coração do homem, não há nenhuma possibilidade de que este ensino esteja correto, não há base alguma nem no próprio acervo mórmon, muito menos nas Escrituras. Todavia o texto utilizado, numa tentativa de embasar este desvario, está nas duas epístolas aos Coríntios, que estudaremos agora: 

“E há corpos celestes e corpos terrestres, mas uma é a glória dos celestes e outra a dos terrestres. Uma é a glória do sol, e outra a glória da lua, e outra a glória das estrelas; porque uma estrela difere em glória de outra estrela” (1Co 15:40,41). 

A outra passagem utilizada é 2Co 11.2-4: “Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) foi arrebatado ao terceiro céu.E sei que o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) Foi arrebatado ao paraíso; e ouviu palavras inefáveis, que ao homem não é lícito falar” 

A interpretação Bíblica mórmon é tendenciosa, manipuladora e sem qualquer sentido, os textos acima citados em nada dão apoio, aos reinos de glória, pregado no Mormonismo. O primeiro Texto fala da glória dos seres celestes, sendo estes mencionados: Sol, lua e estrelas. Daí surge a estupenda interpretação de que os astros representam os reinos: Celeste, terrestre e teleste. Com relação ao Texto da segunda epístola, o apóstolo Paulo está falando de uma revelação que lhe foi concedida de contemplar o terceiro céu onde irão os salvos.

Portanto mais uma doutrina mórmon se mostra ineficaz, ao ser confrontada com as Escrituras, não existem os reinos mencionados pelos mórmons, da forma como são apresentados, eles só ganham vida na mente fantasiosa de quem lhes dá ouvidos.

Por 
Edson Moraes.